Fanfics Brasil - 5 - Veneno Contagioso Serviteur Tentation

Fanfic: Serviteur Tentation | Tema: Maid


Capítulo: 5 - Veneno Contagioso

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Mesmo estando no outono, o sol era tão quente que afastava as pessoas da rua, no entanto, Anna e Keiichi caminhavam despreocupadamente um ao lado do outro, parecendo um casal, o rapaz realmente estava feliz por estar ao lado de Anna, mas queria saber se essa felicidade era mesmo real, sempre foi uma pessoa bem realista, nunca se iludiu com coisas passageiras e momentâneas, apesar de todos os traumas que passou em sua infância, tentava ser alguém forte, transparecia suas dores com um sorriso singelo e uma força de vontade para alcançar seus objetivos, mesmo que isso tudo fosse apenas uma ilusão, Keiichi faria com que essa ilusão durasse para sempre. A história dos bilhetes para viajarem para Okinawa era um tanto pretensiosa no ponto de vista do garoto, acreditava nas palavras da empregada, mas não entendia porque eles tinham que ir sozinhos, a pé. Poderiam simplesmente ter mandado algum empregado ou irem de carro, mas talvez Anna realmente gostaria de ficar sozinha com o garoto, esse pensamento o fazia parecer importante, queria que a ruiva gostasse realmente dele.


– Anna, você realmente está indo comigo para comprar as passagens? Bem, não que eu não acredite em você, é só que... – Interrompendo as palavras do garoto, Anna se colocara em sua frente, e expressando um doce sorriso, diferente do seu jeito tentador, ela o respondia com total sinceridade:


– Na verdade eu só queria mesmo passar um tempo a sós com você e...eu preciso verificar uma coisa Keiichi-Kun, queria que você viesse comigo, assim estaria mais seguro. – O garoto ficara pensativo com as palavras da ruiva, ela com certeza ainda estava escondendo algo importante, mas mesmo com essas dúvidas, ainda confiara nela e na promessa que fizeram oito anos atrás, sabia que podia contar com Anna.


– O que você precisa verificar? Bom, passar um tempo com você nunca é algo ruim, e ainda vamos fugir não é? Haha. – O garoto poderia estar dizendo isso em um tom irônico, mas a verdade é que realmente almejava ficar apenas com a garota, e na primeira oportunidade que surgisse, seguraria sua mão e a levaria para um lugar onde os dois pudesse viver tranqüilos.


– Keiichi-Kun, fico feliz que ainda tenha lembrado da nossa promessa e que tenha um pouco de esforço depositado para cumpri-la, só que antes de partirmos ainda há algo a ser feito. – A expressão da empregada havia mudado completamente com suas útimas frases, pela primeira vez, Keiichi tinha a visto com um olhar sério, maduro, e isso o fazia pensar que por trás das cortinas, algo estava acontecendo.


Sasami ainda perseguia os dois, ficara na espreita, tentando ouvir o que eles estavam falando, se escondendo atrás de um muro, ela se preocupava com as palavras vindas de Anna, não conseguia confiar nela, ao contrário do seu irmão, tinha que desmascará-la de uma vez, ou Keiichi poderia estar correndo grande perigo.


– Essa ruiva maldita... – Sem nem perceber, a mulher misteriosa, que antes, estava em cima de uma torre, metros dali, aparecia por trás de Sasami acompanhada por seus dois supostos seguranças.


– Realmente, ela é uma maldita, querida. Fico feliz que você queria nos ajudar, prometo lhe tratar muito bem. – A mulher, em um tom de voz sarcástico e ninfomaníaco, aplicara uma injeção em Sasami, que imediatamente, apenas desmaiara sem reação. Um dos homens de terno a pegava e os três partiam dali num piscar de olhos.


Keiichi rapidamente olhava para trás, parecia ter ouvido algo, mas percebia que não havia nada, e continuava a caminhar com Anna enquanto conversavam.


Minutos depois, Sasami recobrara sua consciência, parecia estar em um depósito abandonado, amarrada em uma cadeira, a garota, amordaçada, apenas fazia força para tentar se soltar, mas seus esforços eram em vão, a mulher loira logo aparecia, caminhava lentamente na direção da menina, e com um olhar sádico e tenebroso, após os seguranças da mesma acenderem as luzes do depósito, ela se sentava sobre o colo de Sasami, e segurando o queixo da menina com uma das mãos, dizia:


– Não se preocupe querida Otanawa, não tenho assuntos com você, não por agora, no momento você é uma isca preciosa para destruirmos o mal maior, então se comporte bem ok, como prometido, vou brincar um pouco com você.


Sasami apenas continuava se esforçando para sair dali, soltava sussurros por baixo da mordaça com medo do que poderia acontecer, talvez eles fossem matá-la, estava prestes a chorar, até que a mulher loira, em uma atitude inesperada, levava uma das mãos até a vagina da garota e começava a acariciá-la lentamente, ainda em cima de Sasami, ela lambia seus lábios enquanto seu corpo se apertava mais ao da menina.


– Vejo que tem um corpo realmente digno, talvez você consiga me proporcionar brincadeiras interessantes, amorzinho. – Com um rápido movimento com suas mãos, a loira rasgava as roupas de cima de Sasami, deixando-a apenas de soutien.


– Hmmm, apesar da idade você já é bem crescidinha. – Enquanto Sasami gemia se retorcendo sem parar, a mulher retirava suas vestes de cima e abaixando seu rosto, dava fortes chupadas seguidas de mordidas nos peitos da garota, que começava a chorar perdendo suas forças. Quando percebia o choro da menina, a mulher começava a rir insanamente, apertava a boceta de Sasami com ainda mais força, e em seguida abocanhava seus seios novamente, com ainda mas brutalidade, deixando-os com marcas por toda extensão.


Antes de chegarem até o local da venda dos bilhetes para Okinawa, Anna e Keiichi se deparavam com um homem trajando um terno branco e uma cartola, ele se apresentava com cortesia, e avisava ambos:


– Boa tarde, cara empregada e caro herdeiro Otanawa. Venho lhes convidar para uma pequena festa, Sasami já está esperando por vocês, apareçam até as 17:00 no depósito abandonado da rua 18, a chefe não gostar de esperar. – Antes que Anna e Keiichi pudessem dizer algo, o homem desaparecia com um rápido movimento sem deixar rastros.


– Ele disse a SASAMI? Anna, será que eles... – Anna, novamente demonstrando um olhar sério, se virava para o garoto e perguntava sem demandas:


– Onde fica esse depósito? Temos que ir agora mesmo. – Keiichi não entendia a mudança súbita do comportamento da garota, mas de toda forma não podiam ir sozinhos para lá, chamar a polícia era a sugestão mais lógica para o momento, mas Anna não o permitia fazer isso.


– Se chamar a polícia sua irmã pode morrer. Me escute Keiichi, acho que sei quem a raptou, quero que você fique esperando no lado de fora enquanto eu pego ela está bem? Não faça nada imprudente. – O rapaz estava confuso ao ponto de ficar sem palavras, se tratava de um seqüestro, não era algo que uma empregada pudesse resolver, isso só iria piorar as coisas, não entendia a ruiva, segurou ela pelo braço impedindo-a de ir para o depósito.


– O que você pode fazer sozinha Anna? Eles querem a nós, os Otanawa! Isso é natural, seqüestros com pessoas de alta classe acontecem sempre, vou providenciar o dinheiro que eles quiserem e pegar a Sasami, você apenas vá para casa. – Ignorando completamente o rapaz, Anna seguia em frente, sem dizer uma palavra, mantinha sua expressão fechada, determinada a fazer o que queria.


– Você não me dirá onde fica essa rua 18? – Keiichi agora estava mais preocupado ainda, não queria ver sua irmã e muito menos Anna em perigo, mas o comportamento da empregado o assustava, sem escolhas, o rapaz a guiava até a rua 18. Chegando até lá, o homem de terno branco de antes os recebia com cordialidade.


– Chegaram mais rápido do que imaginei! Realmente, a chefe estava certa quanto a você ‘Anna Sintilante’, agora por favor, queiram entrar pois as preparações estão prontas. – Keiichi com um grito se colocara na frente do rapaz.


– NÃO BRINQUE COMIGO! Onde está Sasami? Se querem dinheiro podem pedir, não importa quanto, só devolvam ela. – Anna, sem nem ouvir as palavras do garoto, caminhava até a porta do depósito.


– Anna!? – Keiichi apenas a seguia tentando Pará-la, mas ao entrarem no depósito, vários homens armados, em torno de 20 rapazes todos de terno e com metralhadoras em suas mãos, apontavam para os dois de todas as direções. A mulher loira aparecia caminhando com um chicote em sua mão, indo em direção a Anna e Keiichi.


– Que diabos é isso? Eu disse que dou o dinheiro que quiserem, apenas nos deixem ir. – Keiichi era golpeado por trás por um dos seguranças da mulher, Anna, intacta, apenas fitava a loira que seguia até sua direção. Ficando frente a frente com a empregada, a mulher olhava em seus olhos e esboçava um sorriso com arrependimento.


– Que chato, pensei que você iria fazer algo de interessante mas, vejo que é só isso mesmo. Pff, tudo bem então, podem trazer a garota pra cá, você, Anna Sintilante, fica aqui com a gente ta? ♥ – Anna ainda mantinha sua expressão séria, parecia ter totalmente o sangue frio, Keiichi se levantava ainda tentando fazer algo, mas suas pernas tremiam, meio aos homens armados e a situação em que se encontrava, não conseguia imaginar uma maneira de sair dessa.


– O que vocês querem porra? – Mesmo com a ameaça em frente a seus olhos, o garoto ainda tinha coragem o suficiente para olhar nos olhos da mulher e encará-la com raiva.


– E eu já não disse? Sua querida empregada fica aqui e você e sua irmãzinha voltam pra casa, é só isso. – Um dos seguranças trazia Sasami toda violentada e desmaiada em seus braços, Keiichi ao ver tal cena, se desesperava, o ódio tomava conta do seu corpo, mas logo Anna o impedia de fazer algo desnecessário.


– Keiichi-Kun, por favor, pegue Sasami e apenas vá embora daqui. Eles querem a mim, você queria salvar a sua irmã, parece que já conseguiu, agora vá para casa. – O rapaz, por alguns segundos, ficava em total silêncio, não podia acreditar nas palavras vindas da empregada, tudo aquilo era um pesadelo que veio seguido de um doce sonho, não queria que seus dias em que a esperança ainda brotava em seu peito acabassem dessa maneira, não iria permitir que Anna se sacrificasse por eles, definitivamente, iria proteger a garota que tanto amava.


– Não venha com brincadeiras, Anna, eu fiz uma promessa, não é? E NÃO VOU SOSSEGAR ATÉ CUMPRÍ-LA! – O garoto corria em direção a mulher, mas esta mesma, com um rápido movimento, chutava a boca do seu estômago, fazendo-o desmaiar no mesmo instante.


– Esses garotos riquinhos são bem teimosos, agora ele vai ter que observar enquanto sua adorável empregada será torturada até a morte, nya.


Os seguranças prendiam Keiichi e Sasami em uma cadeira, ambos, em frente a Anna, que estava acorrentada com as mãos presas em correntes, pendurada em uma plataforma, seu corpo ficava estático, não fazia forças para se mexer, apenas se conformava com tudo. Com um forte tapa no rosto de Keiichi, a loira o acordava o fazendo observar atentamente ao espetáculo.


– Keiichizinho, não é hora de dormir enquanto o programa principal está prestes a começar, Hoshino, Akaki, por favor, não vamos perder mais tempo com comerciais.


Dois rapaz apareciam com vários aparatos em suas mãos, possuíam serrotes, facas, ferramentas de tortura e ambos tinham um sorriso psicótico, desejando apenas sangue.


– Sua...maldita, solta a Anna, eu dou o que quiser por favor deixe ela ir... – Sem conseguir falar direito, ainda meio sonso pela pancada, Keiichi olhava para Anna naquele estado, e sem poder fazer nada apenas se lamentava por ser inútil, tentava implorar, mas parecia que a mulher apenas se divertia com seu sofrimento.


– Se importa tanto assim com uma mera empregada de merda, garoto? Você é um Otanawa, apenas observe-a morrer da melhor maneira. – Keiichi tentando retrucar a mulher, com todas as suas forças, apenas gritava desesperado.


– EU PROMETI, VOU DAR UMA VIDA MELHOR PRA ANNA, EU A AMO, NÃO VOU DEIXAR QUE TUDO TERMINE ASSIM! – As palavras do rapaz fizeram Anna abrir seus olhos, ela olhava para o garoto, desesperado, querendo poder fazer algo, seu coração batia fortemente, seu corpo ficava quente, e quando o primeiro dos homens se aproximava de Anna, ela lhe dava uma chave de perna e com um ágil movimento, quebrava seu pescoço.


– Agora sim, o verdadeiro show vai começar, sua puta – Anna esticava seus braços, com um movimento brusco estourava as corretes que a prendiam. Ao mesmo tempo, a mulher loira ordenava todos os seus seguranças a acabarem com ela.


– Puta? Hahahaha, podem deixar ela bem furada agora, quero que fique irreconhecível, ESTRAÇALHEM ESSA VADIA! – Anna apenas sorria, vários seguranças começavam a disparar na empregada, mas esta, girava as correntes ainda presas em seus braços fazendo com que as balas se repelissem, usando como armas, a ruiva com um sutil impulso se jogava para frente, movimentava seu braço para a esquerda e quebrava as metralhadoras de oito homens, Keiichi observava tudo sem saber o que pensar, a garota apenas usando as correntes matava um por um, sem ter piedade, partia seus corpos em vários pedaços, parecia manusear as correntes de aço como cordas normais, as lançava contra os corpos dos homens que apenas se abriam ou tinham seus ossos quebrados. A mulher de óculos observava tudo enquanto se masturbava, parecia totalmente excitada, quando Anna deixou apenas cadáveres espalhados no chão, apenas a loira restava, coberto com sangue e com uma expressão ofegante e sádica, Anna olhava para ela, que ao lado do homem de terno branco, estavam na janela do topo do depósito, ao mesmo tempo, um helicóptero aparecia, os dois pareciam ter conseguido uma maneira de escapar.


– ANNA SINTILANTE! Finalmente você voltou minha querida, eu estava esperando ansiosamente por isso, ai eu não agüento, eu quero te chupar todinha eu quero foder a sua boceta, você não mudou nada, agora eu sei que realmente vale a pena acabar com todos os Otanawas, obrigado por me proporcionar essa agradável tarde, nos vemos depois, ta? – Anna, sem dizer nada, lançava uma das correntes contra a mulher, mas já era tarde, ela com o senhor de terno branco haviam subido no helicóptero e já não havia como pegá-los.


A empregada se virava para Keiichi, jogava as correntes cobertas com sangue no chão, e voltando a sua expressão convencional, se aproximava do garoto dizendo:


– Acho que lhe devo algumas explicações, certo Keiichi-Kun?




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Autor(a): kyohisagi

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