Fanfic: Te Juro Amor Eterno {DyR}

O coração estava mais desbocado do que nunca, enquanto contava para Kéti o que havia acontecido na lanchonete. O que tinha ocorrido, havia mexido muito com ela e dado um outro problema. Agora Diego ficaria incomodando-a.

Kéti ajeitou Bruninho no colo, pondo para sentar com as costinhas contra ela, enquanto olhava-a.

“É amiga, acho que você tem uma situação complica nas mãos”.

“Não é só complica, Kéti. É horrível”. Passou as mãos no rosto, aflita. “Diego vai me perseguir todo o tempo… sei lá… e ainda vamos sair juntos esse fim de semana. Fico arrepiada só de pensar”.

“Você arranjou pra cabeça. Por que foi aceitar?”.

Bruninho fez biquinho.

“Ai que lindo”. Roberta sorriu, mais voltou ao assunto. “Ele tinha pedido uma trégua e aceite, viramos amigos… me chamou pra sair, como bons amigos, e aceitei também, mais aconteceu que uma… garota o beijou ontem e… eu saí dali sem pensar duas vezes. Diego ficou matutando e pensou que era por ciúmes”.

“Nossa, Roberta… que pepino”. Murmurou, sem saber o que dizer.

“Pepino não, minha filha, isso já é uma baita de uma mandioca”. Começou a circular pelo quarto, exasperada.

“Se acalma, Roberta. Ficar desse jeito não vai trazer soluções”. Aconselhou.

“Tá, Kétizinha, mais eu não consigo ficar parada, você não entende… esse beijo… eu estava esperando por ele… aliais, fato importante… quase nos beijamos esses dias… agora que aconteceu, não sei, o amo mais e mais… ai”. Demonstrou que estava apaixonada. “Você não sabe o que sinto quando estamos juntos… é tão… bom…”.

“Não deveria esconder os seus sentimentos, fingindo não gostar dele. Você seria mil vezes mais feliz”.

“Mais, Kéti, e o Deco? Ele tá vindo estudar aqui por minha causa. Não posso ficar com o Diego agora e nem nunca!”.

“Obvio que isso é uma desculpa, que a senhorita estava inventando, porque não quer se machucar, vivendo essa paixão que sente por Diego”. Foi curta e grossa.

Bruninho resmungou, já dando alarmes de choro e Kéti ficou de pé, para acalma-lo. Não foi suficiente.

“Ele tem chupeta?”. Roberta perguntou.

“Não”.

“Ai, Kéti… você também em… é uma mãe de primeira viagem”.

Elas se olharam, dando risada e isso fez Bruninho parar a choradeira.

“Será que ele sabia que estávamos discutindo? Até se acalmou”. Comentou Roberta.

Poncho viu Diego sentado na escada que levava ao banheiro e estranhou o jeito que ele olhava para o guarda-roupa, inquieto, irritado.

“Nossa, aconteceu alguma coisa que eu não fique sabendo?”. Fechou a porta do quarto.

“EU vou matar alguém!”. Gritou Diego.

“Calma, tranqüilo, tranqüilo. O que houve, Diego?”.

Ele deu um murro no corrimão da escada e se levantou, furioso.

“Estou prestes a explodir, cara! Beijei uma garota e ela teve a ousadia de esfregar na minha cara, que estava apaixonada por outro! Ah… quero matar esse infeliz que quer tirar ela de mim”.

“Posso saber pelo menos, quem é a garota?”. O olhou.

“Achei que fosse bastante visível que é a Roberta! Não estaria sendo inconveniente, propondo que fossemos amigos, se realmente não quisesse algo mais”. Desceu as escadas, caminhando pelo quarto.

“Tá de brincadeira né, Diego?”. Ficou pasmado.

Ele olhou para Poncho, bufando, em quanto abria a porta do guarda-roupa, só para batê-la com força.

“Não, eu tô falando sério”.

“Mais, cara… justamente a Roberta?”. Fez cara de: você-tem-problema? “Tá… mais ela disse isso? O que você fez?”.

“Já disse, a beijei!”.

“E Roberta correspondeu?… tipo, antes de te falar isso?”.

“Sim, Poncho, e queria que você tivesse lá pra ver. Foi mágico, cara. Ela demonstrou exatamente o que eu queria, que gosta de mim, mais é muito orgulhosa pra dizer, admitir! Estou ficando louco, Poncho, louco! Eu amo essa garota, de verdade, como nenhuma outra! Mais ela diz estar apaixonada… por um tal de Deco! O que eu faço?”. Diego estava desesperado, com o coração saindo pela boca.

“Se você sente tudo isso, cara, temos que achar uma solução e ver como podemos agir”.

“Tá falando sério, Poncho?”.

“Sim… eu sei bem o que é estar apaixonado e não poder ficar ao lado da pessoa que gostamos. Foi assim, comigo e com a Any, mais veja bem, superamos alguns obstáculos e estamos juntos e feliz”. Sorriu, tentando anima-lo. “Aposto que com um pouco de esforço, você pode conquistar a Roberta”.

“Isso é o que eu mais desejo”. Deu um pulo, ansioso.

“Pois então! Vamos começar a bolar alguma coisa”. Logo ele teve uma excelente idéia. “Vocês vão sair esse fim de semana, não é mesmo?”. Perguntou, todo animado e viu Diego confirmando. “Ai… em vez de leva-la para essa casa de show, que você pretende, porque não escolhe um restaurante bem romântico, que você possa ficar a vontade com ela e se declara”.

“Acha… que isso funciona com a Roberta?”. Ficou na duvida.

“Só a uma maneira de saber e é fazendo o que eu estou dizendo. Vamos, Diego! Não seja covarde!”.

“Eu não sou covarde”. Replicou Diego. “Apenas não quero levar um baita fora, sem nem ao menos ter começado a conquista-la”. Cruzou os braços, suspirando. “Acho que esse jantar pode esperar, por enquanto, tenho que ficar na boa com Roberta”.

“Tem razão, esse é o primeiro passo. Há! Lembre de outra coisa…”.

“Diz ai”.

“Eu sei que vai parecer meio catastrófico, mas… porque não a espera no quarto, amanhã, e quando ela entrar, tranca a porta e só sai de lá quando Roberta aceitar o que sente!”.

“Péssima idéia”. Pensou um pouco. “Tenho certeza que Roberta armaria um escândalo e diria que eu estava tentando abusar dela”.

“Do jeito que aquilo é maluquinha, não duvido nada”.

“Pois então… nem vou tentar”.

“Ok… já sabemos que você tem que ficar de bem com ela, por isso, vai pedir desculpas pelo beijo, dizer que a sua intenção foi das melhores, e que se sente atraído por ela. Não escondi isso. Ai, vocês se reconciliam e tudo volta ao normal. Pelo menos. Depois, podemos começar a adular Roberta, eu e o Chris, dizendo que você é boa pessoa, que canta muito bem e…”.

“Espera um pouquinho, Poncho”. Diego o olhou irritado. “Dá onde você acha que eu vou cantar?!”. Gritou. “Nem em sonhos! Mais não mesmo”. Caminhou para a cama, sentou-se e tirou os sapatos. “Quer saber… vou fazer tudo o que me disse… mais não quero, por enquanto, que você e o Chris se metam”.

“Ok. Você tem todo o direito de fazer o que bem entende”. Foi para a cama também e se deitou. “Mais qualquer conselho ou duvida, pode chegar e pedir, que eu te ajudo sem problemas”.

“Valeu, Poncho”. Afrouxou o nó da gravata e a tirou. “Odeio gravatas!”.

Poncho riu, tirando os sapatos com os pés.

“E eu odeio ficar sem a minha Anyzinha”. Olhou para Diego. “Entendo o que você sente, cara. Mais pior do que não poder amar essa pessoa, é estar longe dela”. Afundou a cabeça no travesseiro.

“Ah…”. Exasperou-se.

Bem... ñ sei se estão gostando do rumo da história, hehehe... mais tô fazendo a web com carinho

cacazinha