Fanfic: Te Juro Amor Eterno {DyR}

Diego foi dormir tão tranqüilo, tão cheio de paz, que acabou sonhando (não que fosse a primeira vez) com Roberta. No sonho, eles estavam deitado num jardim cheio de rosas vermelhas, olhando para o céu, falando o nome das constelações, afinal, esse era o hobby preferido dela. Roberta dizia amá-lo, eles sorriam um para o outro… e ela canta para ele: “meus ar, meu chão é você… mesmo quando fecho os olhos, posso te ver” e nessa hora ela a beijava com todo o coração.

Quando acordou, ficou até chateado, porque esse sonho estava muito longe de acontecer. Virando-se de lado, ele tirou da gaveta do bidê, uma foto dela. tinha raptado do quarto de Roberta a algumas semanas atrás. Já que não podia ficar com ela pessoalmente, tinha o retrato para se consolar.

“Ah, Roberta, vou te conquistar, você mal sabe o que te espera”, disse e guardou a foto com cuidado.

Levantou-se da cama e subiu as escadas indo direto pro banheiro. Hoje o dia seria diferente, estava pressentindo.

Christian e Poncho o esperavam para irem tomar café. Tinham até se sentado no sofá perto do guarda-roupa, porque Diego estava tendo uma sessão de embelezamento.

Ele queria estar cem por cento, começaria a se aproximar de Roberta, não tinha tempo a perder. Arrumou-se todo, pôs perfume, penteou os cabelos com graça, e por fim, deu um ultimo trato na gravata. Poncho e Christian estavam admirados com o amigo.

“Que deu em você, Diego? Vai catar alguém?” Perguntou Christian.

“Não. Só estou me prevenindo, né? Nunca se sabe quando uma garota vai cruzar no caminho”, mentiu, sorrindo para os dois. “Vamos logo, que o meu estômago está reclamando”.

“Opa, demorou”, disse Poncho.

Os três foram direto pra lanchonete. Logo de cara, Diego a avistou, conversando com Anahí e tal aluna nova, May.

“Hei, fiquei sabendo que você tá dando uns cato na Any… é verdade, Poncho?” Chris perguntou.

“Ah… a gente tá ficando, só que é sério, entende?”, falou. “Vamos sentar com elas”.

“Sim”, Chris disse sem pensar duas vezes.

Diego ficou meio bolado. Iria sentar perto dela, já era alguma coisa. Bom se não estivesse com borboletas no estômago, de repente, a fome havia desaparecido.

“Bom dia, menina”, Christian as cumprimentou, olhando faceiro para a morena. “Você é a May?”, lhe perguntou.

“Sim”, May respondeu, segura.

“Hum, Christian”, sorriu.

“Eu sei”, também sorriu. “É o cara divertido, que eu encontrei na festa do Adi, semana passada”.

“Ah, bem que eu te reconheci…” começaram a conversar.

Poncho e Anahí estavam tentando falando baixinho, sorrindo. Se duvidasse dali já saia um namoro.

Diego relutou em puxar papo com Roberta. Ela estava linda nessa manhã, cheirosa e… pensativa! Isso o desagradou. Estaria pensando no tal Deco? Raios! Precisava fazer alguma coisa para tirá-la do transe. Avistou a garçonete e a chamou. A mocinha, bonita por sinal, veio no mesmo instante.

“Oi, Diego”, disse, toda tímida. “O que vai querer?”.

Roberta deu uma olhada e sorriu.

“Nossa, Diego, não sabia que você catava até as garçonetes. Parabéns!”, falou sarcástica, espalmando as costas dele.

“Roberta, ela só está sendo gentil”, viu a cara que a moça tinha ficado. “Eu vou querer um milkshake de morango”, pediu e olhou para Roberta. “Quer o quê?”.

“Um sanduíche light e um milkshake de chocolate”. Roberta respondeu.

A moça anotou rapidamente “É só isso, os outros não vão pedir nada?” Perguntou.

“Eles pedem depois” Diego se apressou em dizer. Os amigos estavam bem ocupados com as garotas, principalmente o Poncho.

A garçonete deu um semi-sorriso a ele e se mandou para a cozinha.

“Acho que ela gosta de você, garanhão”, Roberta zombou.

“Nada a ver”.

“É sério, Diego. O jeito que ela te olhou. Tá na caidinha!”.

“Uma pena…” murmurou.

“Quê? Vai dispensar essa daí?…” perguntou com ironia e acrescentou: “Ah, entendo, você não fica com gente decente, né? Só com aquelas oferecidas do 6° ano. Hum…”.

“Roberta, para” estava ficando irritado.

“Ai, que foi? Não gosta da verdade, Dieguinho?”.

“Na boa, ainda é sete da manhã… dá um desconto vai. Eu nem tomei café ainda e você já está criando confusão” disse Diego, burlão.

“Ai, ai… era só o que me faltava. Ter que ficar ouvindo essas coisas”, já ficou apimentada.

“Você que começou”.

“Não… eu só disse a verdade, até agora”.

“Ah… então é pra dizer a verdade?”, buscou rápido na mente algo pra dizer. “Como você explica em tão, que cada fim de semana tem um cara diferente te esperando no portão do colégio?”.

“De onde você tirou isso, Diego?”.

“Pôh, agora vai negar que não veio um monte deles te buscar? Quê? Trabalha nos fins de semana, Roberta?” Viu que ela ficou irada e se arrependeu. Droga, que ele estava fazendo? Tentando conquistar ela dessa forma? Só poderia ter ingerido xampu sem perceber.

“Escuta aqui, seu filhinho de papai”, Roberta se levantou, soltando fogos pelas narinas. “Que direito tem de ficar me ofendendo?… Tá me tirando pra biscate? Vixi, tio, aqueles garotos lá são os meus amigos do colégio que eu estudava, antes de vir pra essa porcaria”.

Poncho, Any, May e Christian ficaram olhando para os dois. Será que eles começariam outra guerra?

“Bem-vinda ao Elite Way, May… onde você encontra um espetáculo todos os dias”, falou Christian, apontando para Roberta e Diego.

 Diego se levantou, encarando-a.

“Não venha se fazer de inocente. Amigos… sei, sei. Esse tipo de amigo eu conheço bem”.

“Eu não acredito que você disse isso”, Roberta viu tudo vermelho, foi pra cima dele a base de soco e tapas. Ele acabou tropeçando na cadeira e foi indo pro chão, grudou no peito da camisa dela e levando-a junto, fazendo cair por cima.

“Uiii” disseram Poncho e Christian.

Diego sentiu a cabeça doer e gemeu. Como senão bastasse, ainda tinha uma menina com o joelho bem no alvo. Se ela forçasse esmagava tudo! Roberta se incorporou, male-male, mais logo estava de pé.

“Idiota” saiu dali empurrando quem vinha pela frente.

A moça veio vindo com os pedidos, tinha presenciado tudo o que aconteceu. Deixou as coisas encima da mesa e ajudou Diego a se levantar.

“Você tá bem?”, perguntou.

Any olhou.

“Ele tá sim”, se aproximou dele. “Por que você falou aquelas coisas pra ela?”, perguntou, achando-o muito idiota.

A garçonete saiu dali sem graça.

“Até parece que você não conhece a figura, Any”.Comentou Christian, “Ele vive pegando no pé dela. Gosta da Roberta e não admite”.

“Cala boca”, disse Diego, irritado e respondeu a Any: “A Roberta fala cada coisa, às vezes”.

“Você sabe o jeito dela. Tava tudo numa boa, Diego… essa semana vocês não tinham brigado nenhuma vez”.

“Ela tem razão. Tava maior paz no Elite” Poncho acrescentou.

“Agora vai sair faísca por qualquer coisinha”, balançou a cabeça, inspirando fundo.

“Gente, qual é? Quando as pessoas não se dão bem, não adianta” e ele tinha que admitir que isso precisava mudar. Em vez de cativa-lá estava espantando-a. Desse tipo nunca iria ficar com ela. “Devo pedir desculpas?” Perguntou.

“NÃOOOO”, disseram sonoramente os três.

“Ficou doido? Vai que ela tem uma faca escondida? Nunca se sabe. Vocês dois são um perigo quando estão juntos”. Christian burlou.

“Deixa ela pra lá, Diego”, Any o animou. “Já temos que ir pra sala e lá você fala com ela”.

“Vou tentar”, disse, pegando o milkshake e saiu dali.

“Achou que tô começando a gostar desse colégio”, May disse, rindo.

“Opa, que bom!” Christian ficou empolgado. “Tá faltando gente nova por aqui e principalmente, pessoas lindas como você”.

“Já vai começar a tacar pedrinha, Chris?” Poncho cutucou.

“Vamos, Poncho?” Any estendeu a mão pra ele.

“Sim, linda…” a beijou na comissura da boca.

espero q gostem... deixem sua opiniçao!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!  x)