Fanfic: Te Juro Amor Eterno {DyR}

Preocupado com essa situação, ele balançou negativamente a cabeça! Burro! Ainda queria conquista-la, que piada!

“Roberta?”, a chamou.

“Não toca no meu nome que é santo”, falou grosseiramente.

“Roberta…”, virou-se para ficar olhando-a. “Foi da boca pra fora o que eu falei na lanchonete. ME desculpe”.

Ela cruzou os braços, encarando ele bem séria.

“Tá achando que eu nasci ontem? Eu te conheço muito bem, Dieguinho. Você falou pra me irritar, como sempre”. Revirou os olhos. “Nem sei porque ainda te dou bola. Me esquece!”.

“Ok, vamos parar com essa coisa de briga! Pra mim chega!” Se levantou, determinado a vencer. “DE hoje me diante, eu não vou mais discutir, brigar ou irritar você. Estou erguendo bandeira branca”.

“Quê?”, Roberta caiu na risada. “AI, Diego, você me vem com cada uma. Tenha dó!”.

Chegou mais perto dela.

“Pôh, to falando sério” Estendeu a mão pra ela. “Amigos?”.

Roberta olhou nos olhos dele. Parecia ser sincero, mais, não sabia se deveria acreditar nessa repentina vontade dele de virar seu amigo. Há! Que canivetes caíssem na cabeça dela, se Diego não estava aprontando alguma. Mais no fim das contas, deveria investigar e seria mais fácil, virando “amiga” dele.

“Ok…” viu o sorrisinho que ele deu. “Mais tem uma condição, Dieguinho”, sorriu.

“Aham… qual?”.

“Que a partir de agora, você pare definitivamente de me incomodar. Por favor, não agüento mais levar bolinha de papel na cabeça… ouvir piadinha sem graça sobre a cor do meu cabelo… ser cutucada a cada cinco minutos pra me fazer a mesma pergunta. Isso irrita, cansa o ser humano. Se você prometer parar… eu topo ser sua amiga”.

“Nossa, nem sabia que eu fazia tudo isso, mais… ok, eu paro”, sorriu abertamente.

“E outra… nada de ficar implicando com os meus amigos. Porque, meo… o que foi aquilo na sexta-feira passada, Diego?”, perguntou bem séria. “Você esculachou o cara, só porque ele não tinha dinheiro pra pagar a entrada pra festa. Foi revoltante aquilo”.

Diego se lembrava bem do amigo dela. Um moreno baixinho, todo sorridente porque estava abraçando-a. Não deu outra, ele não se agüentou e teve que encontrar alguma maneira de humilhar o cara. Tinha um pouco de remorso, mais, o que ele não fazia pra proteger o que lhe pertencia? Qualquer um agiria assim (ou quase qualquer um).

Passou a mão no cabelo.

“Tá, mais só se o cara não for idiota, como o de sexta-feira passada”.

Ela o olhou, como dizendo: Ou aceita essa condição ou nada feito.

Diego revirou os olhos, bufando.

“Ok, Ok! Eu não implico com nenhum mais. Satisfeita?”.

“Acho que sim”, relutante, ela apertou a mão dele, enquanto seus olhares sem encontravam. A palma estava quente e ele segurava a mão com mais força, do que o necessário. Se soltou, indolente. “Bem, agora já somos… ou melhor, já que estamos tentando ser amigos, vamos ficar na boa”. Suspirou.

“O que você quiser, gatinha”, sorriu e passou o dedo no rosto dela.

Roberta riu e o afastou.

“Para, vai sentar…”.

As aulas ocorreram numa boa durante a manhã toda. Poncho estava trocando bilhetes com Any a todo tempo, quase, numa furada, o professor de geometria os pegara.

Ela abriu o ultimo bilhete e leu em pensamentos: “Te encontro no fundo do jardim, as seis da tarde, blz?”. Any ficou meio na duvida, mais escreveu uma resposta sincera. Mandou de novo a bolinha de papel pra ele.

Poncho abriu todo ansioso: “Depende, você não acha que é meio perigoso ficar por lá. Que tal na sala de ensaios?”. Ele quase gritou que sim. Respondeu na mesma hora.

Any abriu o bilhete: “Ok, minha linda”. Virou pra trás e sorriu. Piscou pra ele e voltou a “prestar” atenção na aula.

“Oh, Poncho”, Christian chamou a atenção dele, falando baixinho. “Que você e a Any tanto conversam nesse papel?”.

Ele olhou pro amigo.

“Segredo”.

“Pôh, eu conto todas as minhas coisas pra você, que custa você me falar, em?”.

“A Any não é aquele tipo de garota, que a gente costuma comentar. Ela diferente”, observou-a mexer no cabelo. “É linda… inteligente… sabe o que quer”, voltou a olhar o amigo. “Acho que estou apaixonado, cara”.

Christian sorriu de orelha em orelha.

“Eu sabia que você iria cair fácil, nas garras da Colucci. Mais eu não te culpo, ela é gata mesmo”.

“Oh, mais respeito agora”, pediu e sorriu. “Mais vem cá, porque a Roberta tá sorrindo pro Diego?”.

Christian olhou na hora e achou estranho o comportamento dela. Encarou Poncho, buscando entender.

“Eles não tinham brigado?”.

“Tinham, Chris e agora tão até trocando sorrisinho. Que estranho!”.

“Hum, eu acho que o Diego pediu desculpas”.

“Também tô achando, só que… não entendo. A Roberta não se rende fácil, por isso eu tô confuso com essa atitude dela”. Poncho disse, coçando a cabeça.

“Aqueles dois ainda vão casar! Só escreve. É entre tapas que se dão os beijos”.

Os dois deram risada e o professor parou a explicação.

“Posso saber do que os dois ai atrás estão achando tanta graça? Com certeza não tem nada a ver com geometria, tem?” Douglas se irritou. “Por atrapalhar o aprendizado dos seus colegas, os dois vão fazer um trabalho teórico sobre os princípios da geometria”.

“A professor! Pra que isso?” Christian ficou indignado.

“Droga!”.

“Mais respeito, Herrera, ou vou acrescentar mais coisas”.

“Não, não… eu respeito”, sorriu, como um cordeirinho.

Diego balançou a cabeça, achando graça. Esses dois, já era típico fazerem isso. Tá certo que quando sentava nos fundos, também fazia a mesma coisa, mais quando descobriu que queria ficar perto da Roberta, se moveu e foi sentar no meio da sala.

Olhou-a de soslaio. Escrevia qualquer coisa, pensativa. Esse era os momentos preferidos dele, quando Roberta não sabia que estava admirando-a.

Depois que as aulas acabaram ele, Poncho e Christian foram pro canto direito do Elite, fumar Arguile. Cada um estava com sua mangueira, fumando essência de chocolate com menta.

“Cara, isso é bom demais”, comentou Poncho, soltando o ar.

“Eu que o diga” Chris deu risada.

Diego tinha parado, o estômago estava dando voltas. Iria largar o arguile, estava começando a fazer mal. De longe, avistou uns movimentos esquisitos. Era ela e estava…

 :D espero q curtam o cap! depois coloco outro