Fanfic: Te Juro Amor Eterno {DyR}

Era ela e estava de biquíni. A pressão subiu a mil. Queria chegar mais perto para ver melhor. Olhou para os amigos e falou:

“Vou ao banheiro… tô enjoado”.

“Anda logo então” Poncho respondeu, juntando as sobrancelhas.

Diego pôs-se a caminhar, pensando no que iria dizer, se conseguisse pronunciar alguma palavra. Roberta era a garota perfeita, pelo menos pra ele. Sabia que muitos se derretiam por ela e ficavam esperando oportunidades para se aproximar. Claro que ele estava sempre à espreita, cuidando pra que esses aproveitadores não colocassem um dedo na sua garota.

Estava chegando perto, Roberta arrumava a parte de baixo do “mini-biquíni”, porque faltava pano naquelas coisas minúsculas. Engoliu em seco. Que tentação! Passou por uns arbustos e logo sorriu.

“Ah, quer dizer que vai se bronzear?”, ele perguntou.

Roberta o olhou com expressão de raiva.

“Porque esses benditos idiotas sempre me perguntar a mesma coisa?”, bufou.

“Hei, Roberta… achei que tínhamos parado de brigar”, disse com sinceridade.

“Foi mal, é que…” fez uma cara de injuriada. “Sempre tem um que estraga o meu bom humor”.

“Tem alguém te incomodando?”, perguntou ele.

“Bom… tinha, mais eu mandei tudo ir pro…” fez sinais. “Você sabe”.

Diego passou por ela e sentou-se na espreguiçadeira. Olhou aquelas panturrilhas, coxas… aquela tenra carne que formava suas nádegas…

“Hei, Diego! Acorda!”, alguém o chamava.

Ele se despertou do transe e viu que era Derick.

“Que foi?”, perguntou já irritado.

“Tem treino de futebol hoje, às quatro. Não esquece, ouviu?”, saiu dali, sorrindo.

“Não acredito que esse desespero todo era pra me avisar do treino”, comentou Diego, encarando Roberta. “Já passou o protetor solar?”, sorriu.

“Hum… ainda não”, viu os olhos dele brilharem e passou a língua no lábio inferior. “Quer passar pra mim?”.

“Oh, me concederia esse privilegio?” Ironizou.

Ela sorriu, mostrando o dedo do meio logo em seguida.

“Se não quiser, deixa. Passo eu mesma”.

Diego se levantou na hora e tomou o frasco da mão dela.

“Nada disso, você pediu pra mim e sou eu quem vai passar”. Aproximou-se um pouco. “Primeiro na frente ou atrás?”.

“Promiscuo. Claro que na frente passo eu!”.

“Oba, fiquei com a melhor parte”, sorriu com malicia.

“Não se empolga muito, que senão eu desisto”.

“Ok, Ok!”. Abriu a tampa do frasco e despejou uma boa quantidade na mão. Roberta virou-se de costas e ele aproveitou para dar mais uma analisada. As coisas estavam boas, uh, e como estavam. De uma hora pra outra, eram amigos e agora, estava fazendo esse favorzinho a ela. Uma evolução assustadora.

Na verdade Diego sabia que seria mais o menos assim, se as coisas descem certo. Roberta era uma garota de ouro e apesar de mostrar-se sempre mal-humorada, tinha um coração enorme.

Respirou fundo duas vezes e começou a passar o protetor. Há, era hoje que ele iria pro inferno. Teria que se controlar muito para não acabar fazendo uma grande besteira e estragar todo o sacrifício que estava disposto a fazer, para conquistá-la.

“Diego, tá muito demorado isso”. Ela disse.

“Eu tô cuidando pra não faltar nenhuma parte”, mentiu. Ele estava é tirando uma casquinha com os olhos.

“Sei, sei… mais vamos logo com isso”. Olhou para qualquer outra coisa.

Bem que o Deco poderia aparecer de uma vez, acabando com sua ansiedade; Pior era isso, te que esperar o garoto de seus sonhos chegar ao Elite Way, para poder acabar com o humor de cão, que estava tendo essa semana. Apenas de noite conseguia relaxar, desfrutando de privacidade no seu canto secreto.

Soltou o ar vagarosamente. Diego tinha umas mãos boas para massagem. Porque parecia estar massageando-a, em vez de passar o protetor solar.

“Vai querer que eu passe no bumbum também, ou você vai cuidar disso?”, ele perguntou na malicia.

“Ai, Diego, você é um tarado mesmo, né? Pode deixar que eu cuido dessa parte, agora, anda logo, isso tá muito enrolado. Você nem passou nas coxas ainda!”.

“Eu faria isso com gosto”.

“Tem certeza de que sim”, revirou os olhos. Estava começando a se irritar.

Diego foi se agachou para começar a por protetor naquelas pernas lindas. Que sorte era essa, minha nossa? Só tinha que agradecer.

Incorporou-se, depois de terminar e Roberta voltou-se para ele, sorrindo.

“Valeu”.

Ele pensou em algo rápido pra dizer.

“Escuta, Roberta, não quer ir numa casa de shows nova que abriu há esses dias, comigo?”.

“No fim de semana?”, perguntou ela, franzindo a testa.

“É… sábado à noite. Sei lá, não queria ir sozinho”.

“Ué, e os seus amigos?”, achou estranho.

“Christian vai buscar a prima dele no aeroporto, que chega justamente nesse fim de semana. O Poncho vai levar a Any… e eu não terei companhia”. Disse, convencido.

“Hum, e justamente me convida?”.

“Ora, não estamos tentando ser amigos? Pois então, melhor que isso é nos conhecermos, num lugar que não seja o Elite”.

Roberta suspirou. Porque não ir? Era uma casa de Shows e poderia conhecer outras pessoas por lá. Fazia quase duas semanas que não saia; ou estava na escola ou na casa da mãe. Seria bom dispersar um pouco. Estudou as afeições de Diego. Realmente ele queria mudar o relacionamento deles. Sempre brigavam ou se irritavam, mutuamente, já era hora de por um fim e nada melhor que saírem juntos. Ver se dava certo essa amizade ou não.

Mordeu o lábio inferior.

“Eu vou”. Deitou-se com indolência, sobre a espreguiçadeira.

“UHA!” Gritou alto e se aproximou dela, agachando-se. Roberta o olhou.

“Diego…?”.

Ele deu um beijo no rosto dela e se levantou. Sorriu.

“Não fica muito tempo pegando sol… é perigoso”.

Roberta ficou sem entender nada, enquanto o via se afastar. Que garoto mais estranho e vinha com cada idéia. Tinha que dá créditos… mais… uma vez acreditou nele e se decepcionou muito.

Sentiu uma dor no coração. Tentava esquecer as palavras, os insultos, às promessas… mais era quase impossível. Havia se apaixonado por Diego, desde a primeira semana de aula. Se implicavam de monte, mais ela o amava mesmo assim e agora que pensava já tê-lo esquecido, voltava a pulsar o mesmo sentimento por ele.

Poderia estar sendo boba ou coisa parecia, só que, não queria se magoar de novo. Tinha aceitado que fossem amigos, porque não agüentava ficar de mal dele todo o tempo. Era sempre a mesma história, a mesma rotina. Ficou até aliviada por ele encarar a lance da amizade, como uma maneira de se conhecerem. Talvez, depois de tanto ter sofrido por ama-lo, Diego pudesse descobrir que ela não era tão má pessoa e quem sabe o que poderia acontecer. Claro que não ficaria se iludindo, achando que de uma hora pra outra ele começaria a gostar dela, mais, poderia pelo menos sonhar um pouquinho.

Suspirou um bocado de vezes. Que o sol a fritasse, porque precisava relaxar.

Se der eu trago outro cap hj =]