Fanfic: A expectativa de um amor. | Tema: Série Cris

Finalmente tinha chegado no Rio de Janeiro, Gustavo tinha se mostrado um amor de epssoa e tinha mudado todo o pensamento que eu eu poderia ter formado sobre ele. Realmente, ele era bem mais velho, já estava no último ano do Ensino Médio, ia começar agora no próximo ano. A viagem toda, nessas 4 horas passaram voando, me deu vontade até de ver ele outra vez. Mas, ia ser impossível né? O Rio de Janeiro era grande demais para que a gente viesse se bater. 

- Senhores passageiros se preparem para o pouso.

- Ih, viu como passou rápido? Agora você vai poder conhecer seu tão esperado rio. - Ele falava rindo, um sorriso de ternura, seus olhos meio mel... Diferente demais, cada minuto que eu passava ao lado dele me deixava com vontade de ficar mais ao seu lado.

- Vi sim, uma pena. Mas cheguei ao meu sonho! - Apertei os cintos, quando já começou a atividade de pouco, estava no Rio, dava para ver como era lindo. O verde, as casas no meio daquelas florestas, tudo era diferente... Era lindo! Eu estava simplismente encantada, não via a hora de colocar os meus pés na areia, mergulhar naquele mar grande. Quando dei por mim, já estavamos na pista de pouso, onde todos já se desprendiam dos seus cintos. 

- Isa, pega. - Gustavo me deu minha mala. E sorriu, apertou a minha mão. - Foi bom te conhecer, aproveita o Rio. - Então... Era isso? Um tchau, tentei não deixar transparecer a minha decepção, apertei a sua mão, e esperei aos poucos que todos fossem saindo e que alguém me desse a vez para que eu pudesse sair. 

Quando sai do portão de desembarque, logo me pus a procurar os meus tios. Procurei por todos os lados até que vi uma plaquinha com o meu nome, ISADORA LORISOTTO. Um homem, todo empacotado daqueles motoristas de filmes sabe? Chegava até ser engraçado... Fui até ele. E ele explicou que os meus tios haviam mandado eles. Sempre soube que eles tiveram ótimas condições mas nunca imaginei, que chegasse ao ponto de ter um motorista, o que era totalmente diferente da realidade que eu tinha, onde pegávamos ônibus coletivo para ir a escola, e se quisessemos fazer um trabalho tinha que ir a biblioteca. Minha mãe, sempre foi uma pessoa simples, humilde, e eu nunca reclamei da maneira que viviamos, apesar de acreditar que poderia ser tudo melhor. 

A caminho do apartamento dos meus tios, passando pela orla... Eu vi o quanto era lindo, chegamos na zona sul do Rio, o motorista passou pelo Parque Garota de Ipanema, e logo em em seguida me levou para o prédio dos meus tios onde ficava na praia de Copacabana, bem de frente, era tão grande, lindo, diferente!

- Chegamos! Acho que seu tio está na portaria te esperando pode ir lá. Bem ali, naquela porta é só abrir! - Quando desci do carro, o porteiro já estava com a porta aberta me esperando. 

- Isadora! Meu Deus, como você está grande! - Mal pude ver, só senti aqueles braços em volta de mim, me enchendo de beijos. - Temos tanta coisas para fazer juntas! Mal posso ver a hora.

- Tia! Quanto tempo... Aqui tudo é diferente. - Tia Hérica, era... Linda! Maravilhosa, nunca daria a ela 40 anos, parecia mais que tinha uns 28. Era totalmente conservado e parecia uma jovem.

- Licença - Ouvi aquela voz grossa... Acho que reconhecia de algum canto. - Ah! Oi Gustavo, como foi sua viagem lá no Sul? Está é minha sobrinha, a Isadora ela também é de lá. veio passar um tempo aqui.

Só podia ser muita coincidência, ou Deus mesmo ao meu favor, porque como seria as probabilidades de ficar perto do meu `paraíso` e ainda mais de brinde o Gustavo? Eu ainda estava paralisada só de ver ele ali na minha frente, imagine a idéia de ver ele todos os dias, morando no mesmo prédio por 2 meses!