Fanfic: A primeira vista. | Tema: vondy

Ai droga, andar de salto fino em plena calçada, bêbada e de noite não é nada fácil! Vou começar a levar um chinelo dentro da bolsa por precaução!

Christopher: A farmácia é aqui perto...

Sabe, por um lado eu estou realmente encantada com ele, porque duvido que qualquer homem que eu tenha dormido somente por uma noite ficaria preocupado a ponto de sair da estréia da boate do 50 cent para ir comprar um remédio para a minha dor de cabeça infernal, assim, do nada. Mas por outro lado, adivinhem só, ele é um Uckermann!

Dulce: Ainda bem! Nunca mais vou beber enquanto estiver usando salto alto! – ele me lançou um olhar divertido e eu quase tropecei.

MICO DO ANO, obrigada! Mesmo ele sendo um Uckermann ele é extremamente gato, e quase cair na frente de um cara bonito não é nem um pouco legal. Se bem que eu já quase cai hoje na frente dele de manhã, ou seja, parabéns Dulce, você é uma total idiota!

Christopher: Você está bem? – quando ele colocou uma mão em meu ombro e eu aproveitei e me apoiei nele.

Dulce: Vou te dar um conselho… - eu comecei a tirar as sandálias ainda apoiada nele – Nunca, eu repito, nunca use santo alto enquanto estiver com uma puta dor de cabeça!

Christopher: Anh… Pode deixar! – ele riu e quando percebi a besteira que tinha acabado de falar, corei muito mas me mantive indiferente.

Dulce: Bem melhor! – eu segurei as sandálias na mão e quando meus pés tocaram o chão (extremamente sujo, mas na hora do sufoco, higiene é o de menos!) eu senti um grande alivio.

Christopher: Aqui é a farmácia, vem! – e ele já foi me puxando, esquecendo o fato de que eu estou descalça e tenho que me desviar dos chicletes mascados, jornais velhos e cigarros gastos que tem no chão.

E pode crer, não são poucos!

034

Dulce: Me desculpe! Me desculpe mesmo!

Tipo, só na hora que eu já tinha colocado um saco de salgadinhos, um gatorade, um pacote de M&M’s, um maço de malboro light e algumas aspirinas para dor de cabeça no caixa, me lembrei que não tinha levado carteira, pois minha bolsa era tão pequena que cabia somente meu celular e mais algumas poucas maquiagens. O Christopher percebeu a minha situação constrangedora e pagou tudo.

Dulce: Desculpa de verdade! Que vergonha! Eu juro que te pago!

Christopher: Dulce, não foi nada demais! – ele sorriu e chamou um táxi.

Dulce: Claro que foi! Que vergonha! Sinto muito.

Christopher: Dul, 18 dólares não vão mudar a minha vida! – ah, esqueci que ele é realmente rico.

Dulce: Mas de todo jeito você não precisava ter pago!

Christopher: Mas eu quis pagar! – um táxi parou na nossa frente e ele abriu a porta para mim – Entre Dul, seus pés devem estar congelando! – e não consegui deixar de sorrir e enquanto eu entrava, parei na metade do caminho e o encarei.

Dulce: Eu juro que pago mesmo!

Christopher: Do jeito que você está falando, parece que 18 dólares vão mudar o mundo! – ele riu, e quando percebi, estava indo para casa. Com ele.

Assim que o táxi parou na frente do meu apartamento, desci meio que receosa e ele desceu em seguida.

Christopher: Você pode esperar uns dois minutos? – ele perguntou ao taxista que concordou de mau agrado.

Bom, em dois minutos não dá para fazer nada, o que significa que ele não está com segundas intenções... Droga!

QUER DIZER, que bom, né?

Hum.

035

Ai meu Deus, acalma coração! Eu não vou o chamar pra subir, não vou, não vou, não vou... Mas eu quero! Que droga Dulce, passa um zíper envolta de sua boca, mas não o chame pra subir!

Dulce: É… Un… Obrigada por tudo! – tentei falar, mas saiu mais como um sussurro.

Christopher: Não foi por nada Dulce. Já disse que não ia lhe deixar andar sozinha a essa hora da noite...

Dulce: Ok papai… - dei um sorriso e ele retribuiu – Mas juro que vou pagar!

Christopher: Dulce! – ele riu – Já disse que não precisa.