Fanfic: A primeira vista. | Tema: vondy

Rose: Meu Deus, até que enfim você chegou! – ela agarrou o meu braço esquerdo e saiu me puxando bruscamente pelo escritório a fora, sem nem ao menos dizer o porquê daquele ataque de insanidade.

Dulce: Por quê? O que está acontecendo?

Rose: Como assim você não sabe? – e então ela freou, me encarando com os olhos esverdeados e arqueando as sobrancelhas. – Você por acaso leu alguma revista hoje, Dulce?

Dulce: Ainda não tive tempo, pois você me ocupou logo no momento que cheguei! – reclamei, conseguindo me soltar dela e cruzando os braços.

Rose: Então eu já adianto o que você encontrara: Christopher Uckermann está na cidade! – a empolgação dela me deixou um tanto quanto enojada e revirei os olhos, não demonstrando nem um pouco de excitação quanto ela.

Dulce: Ah, Rose, como se você não soubesse que eu não me interesso à mínima com qualquer assunto relacionado a qualquer Uckermann. Tenho mais o que fazer da vida.

Rose: Isso porque você ainda não o viu! Ele é, tipo assim, um gato!

Dulce: Não me interessa, Rose! Um Uckermann já me deu muita dor de cabeça. Não preciso de outro em minha vida, obrigada.

Rose: Não estou pedindo para você casar com ele! – ela grunhiu. – Mas caso você tenha se esquecido, você trabalha para os Uckermann, Dulce.

Dulce: Oh, é tão fácil me esquecer desse pequeno detalhe, querida, afinal, não fui eu que namorei durante longos sete anos com um Uckermann, quase casei com um Uckermann e ainda tenho que aturar o nome Uckermann todo santo dia, não é mesmo? Não fui eu, então posso me esquecer. – fui irônica, atirando as revistas no sofá de minha sala e vendo que Rose mordia a língua, arrependida pelo que falara. – É sério, Rose, não quero saber de Christopher ou sabe-se lá qual é o nome do outro Uckermann. Marco já fez um grande estrago em minha vida e agora que estou bem, não preciso de mais preocupações com o Junior.

Rose: Mas querendo ou não, um dia você acabara se esbarrando com ele, Dulce. Pelo que eu sei, o Christopher Uckermann voltou para ficar.

Dulce: NY é uma cidade grande o suficiente para eu conseguir não trombar com ele, querida. – acendi um Malboro Ligth e dei uma tragada, pegando a Vogue e começando a folheá-la.

Rose: De certas coisas nós não podemos fugir, Dulce… - ela me disse, apoiada na porta com os braços cruzados. – E o sobrenome Uckermann é uma dessas. – e então ela saiu, me deixando para trás com um sorriso debochado nos lábios e com uma pergunta na cabeça: desde quando Rose começara a achar que era algum tipo de filosofa de merda?