Fanfic: Opostos

Seis meses se passaram, algumas coisas aconteciam nos Estados Unidos coisas que eu só ficaria sabendo depois, mas que acho importante que vocês saibam agora.

   Ucker estava precisando dos serviços de Dulce, o que era divertido já que eles ainda se detestavam. Era uma coisa que ela não sabia: Ucker tinha um filho, com uma namorada, o relacionamento não havia dado certo, mas o filho era dele, o único problema é que ela ainda era apaixonada por ele e, por vingança, o proibia de ver o pequeno Nick de um ano e meio de idade.

                  ♥Flashback do dia em que Ucker apareceu no escritório♥

     Dulce já estava estressada. Parecia impossivel arrumar aquela mesa e onde estava Christian? Bah! Impossivel cobrar empenho de um pai coruja que só quer mimar sua mulher e seu filho.

     Tudo já parecia terrivel o bastante, ainda mais pelo fato de que a secretária tinha faltado, a filha dela estava doente, filhos! Todos agora resolveram ter filhos. Quando a campainha tocou ela faltou explodir, mas caminhou até lá e olhou pelo olho mágico.

           Dulce: - Era só o que me faltava! – Ela abriu a porta. – É incrivel! Nada é tão ruim que não possa ser piorado.

           Ucker: - Também te adoro, Dulce Maria! O Chris está?

           Dulce: - Está intimo assim dele?

           Ucker: - A Mai é como uma irmã pra mim, logo, o Chris é como um cunhado.

           Dulce: - Legal! Seu cunhadinho está cuidando da mulher e do filho.

           Ucker: - E eu preciso de alguém pra me ajudar a cuidar do meu.

           Dulce: - Como?!

           Ucker: - Posso entrar? – Ele ainda estava na porta.

           Dulce: - Fazer o que, né? Entra, criatura!

           Ucker: - Obrigado! – Se sentando na poltrona. – Pode pegar o meu caso?

           Dulce: - Não sou advogada criminal.

           Ucker: - Você é sempre engraçada assim ou é só na minha presença.

           Dulce: - Não, é um dom natural.

           Ucker: - Não combina com a sua profissão.

           Dulce: - Vai mesmo me provocar?

           Ucker: - Não. Vim falar de uma coisa séria. Preciso de um advogado e acho que no momento o Chris não pode me ajudar.

           Dulce: - Vamos ouvir o caso, Senhor Christopher.

           Ucker: - Eu tenho um filho e...

           Dulce: - Caramba! Todo mundo nesse mundo tem um filho!! Mai, Annie e agora você.

           Ucker: - Annie?!

           Dulce: - É... Eu disse Diannie, não foi?

           Ucker: - Não! Você disse Annie, sua irmã Annie. Poncho vai ser pai?

           Dulce: - Como você sabe que esse filho é do Poncho? Segundo dizem, ela traiu o Alfonso.

           Ucker: - Dulce, esse filho é dele?

           Dulce: - Você não vai dizer nada pra ele!

           Ucker: - Não posso te prometer isso. Ele tem o direito de saber, Dulce.

           Dulce: - Christopher, se o Alfonso pensar em perturbar a Anahí agora, ela pode cometer uma loucura, por Deus, espere a criança nascer.

           Ucker: - Ok! – Ele falou sério. – Quer dizer que você vai ser titia? – Ele riu.

           Dulce: - Quer dizer que você é papai?

           Ucker: - Tá com ciume, Dulcinha? Quer que eu faça um filho em você?

            Dulce: - Idiota! Você não veio aqui pra falar sério? Me conta, o caso.

           Ucker: - Certo... Eu tenho um filho, Nickolas Uckerman, a mãe dele se chama Karla, nós fomos namorados e... – E ele ficou contando a história dele que podemos pular.

            Dulce: - Ok, Christopher, eu aceito o seu caso.

            Ucker: - Nossa! Que formal! Temos chances?

             Dulce: - Está falando com Dulce Maria e para dizer a verdade não vai ser dificil, você paga pensão, tem direitos claros como pai do Nickolas.

             Ucker: - Como é bom ouvir isso! Você não sabe o quanto eu quero estar perto do Nick.

             Dulce: - Tá ai um lado seu que eu não conhecia! – Ela sorria.

                       ♥Fim do Flashback♥

    O tempo passava e o que mais me amedrontava era ter meu filho sozinha, sem que Dul, ou mesmo Mai, estivessem do meu lado. Minha mãe eu não podia esperar que viesse, ela, segundo Dulce havia me contado, não andava muito bem de saúde.

    Era um sábado, mas não teríamos nenhum show naquele dia, sairiamos para comemorar o nosso sucesso, principalmente o meu, modéstia a parte, eu estava fazendo muito sucesso e avaliava propostas para gravar um CD, o que era para ser apenas apresentações em grupo da música americana, acabou se tornando o inicio de uma carreira promissora.

    Eu estava deitada em minha cama, enquanto me deliciava com meu sorvete de kiwi e passas, nem sei onde o Pedro conseguiu isso, mas deve ter sido complicado. Angelique não podia ficar grávida no momento, então, os dois se realizavam em mim. Eu estava saboreando o sorvete, quando o telefone tocou, a recepcionista avisava que Dulce queria subir, fiquei tão feliz! Dulce era meu porto seguro, tê-la ao meu lado era essencial.

   Finalmente, a campainha tocou, coloquei um roupão sobre a camisola e fui abrir a porta. Mas Dulce não estava sozinha, havia uma pessoa ao seu lado, aliás, uma não, duas.