Fanfic: Opostos
Uma bela macieira completava a visão. As vezes eu me perguntava, como podia ninguém saber da existência daquele lugar.
Alfonso: - Realmente... É lindo!
Anahí: - Gosto daqui! – Eu acariciava a macieira. – Acredita que ninguém conhece esse lugar? É meu refúgio.
Alfonso: - Então... Porque compartilhou comigo?
Anahí: - Algo em seus olhos me faz te achar triste. – Já estávamos próximos e eu olhava em seus olhos.
Alfonso: - Talvez o peso de uma obrigação.
Anahí: - Como assim?
Alfonso: - Minha noiva, a Juliana, nos conhecemos desde sempre, pais amigos... Começamos a namorar, a coisa fugiu do controle, mas eu... Eu não a amo.
Anahí: - Mas vai torná-la a senhora Herrera, não vai?
Alfonso: - Não posso romper tudo as vésperas do casamento.
Anahí: - Entendo... – Eu sorria. – Alfonso, conheça o outro lado da sociedade. – Eu fiz reverência. – Sou filha d euma mulher que nunca temeu opniões e também não as temo, mas sabe? Não invejo você. Não inverjo seu dinheiro, seu conforto ou posição social, não ivejo porque seria totalmente infeliz se tivesse que me ocupar da opnião alheia.
Alfonso: - Já eu lhe invejo muitissimo, fada.
Anahí: - Acredite! Não duraria um dia vivendo a minha vida, assim como eu não duraria vivendo a sua. Somos os opostos do mundo, o exemplo das diferenças dessa sociedade.
Alfonso: - Tire seus olhos de perto de mim. – Ele disse acariciando meu rosto e eu fiquei muda, não estava pronta para tanta proximidade. – Eles estão me puxando.
Então Alfonso me beijou, aquele beijo foi o mais perfeito de que me lembro até hoje. Ele roubou meu coração por inteiro, com um só gesto.
Depois disso, a notícia de que Alfonso Herrera havia rompido seu noivado correu todo o lugar e eu, eu passei a vê-lo todas as noites. Nos encontrávamos em nosso lugar secreto e nos divertiamos muito, riamos, brincávamos e falávamos sobre qualquer coisa, não havia barreiras, nos beijávamos, apenas isso. O medo de ele me considerar uma prostituta ainda rondava minha cabeça.
Mas bastaram poucos dias para eu me livrar de qualquer temor ou roupa. Eu entreguei a ele meu corpo, mas já havia entregue a muito tempo o meu coração. Mas Poncho também estava apaixonado, era assim que eu o chamava, passamos a nos ver com cada vez mais frequência.
Anahí: - Poncho, já está aqui tão cedo. – Eu tinha acabado de chegar e estava numa mesa da casa de Ninel.
Alfonso: - Não podia esperar mais. Vamos conversar? – Ele me parecia nervoso.
Fomos ao nosso local e nos sentamos sob a macieira.
Alfonso: - Annie...
Anahí: - O que foi, Poncho? Você tá me deixando nervosa, com esse seu nervosismo.
Alfonso: - Você largaria a casa de Madame Ninel por alguém?
Anahí: - Pelas pessoas que amo?
Alfonso: - Ahã.
Anahí: - Daria minha vida por elas.
Alfonso: - Você me ama?
Anahí: - É claro que te amo, Poncho.
Alfonso: - Annie... – Ele se ajoelhou e pegou uma das minhas mãos. – Quer casar comigo?- Ele me entregou um anel lindo, era maravilhoso e eu quase desabei em lágrimas, mas voltei a razão.
Anahí: - E o que sua familia vai pensar?
Alfonso: - Annie, eu percebi que sou infeliz, sou infeliz por dois motivos: pasei minha vida me ocupando com a opnião alheia e não tenho você na minha vida.
Anahí: - Oh! Poncho! – Eu o beijei, o beijei com toda a vontade.
Ele conheceu minha mãe e Dulce e nós nos casamos na presença de mamãe, Dulce, tia Anita, que agora estava morando com a gente, Angel, Allison, Ninel, Cristian e, para minha surpresa, sua irmã Maite.
Eu não esperava que nenhum Herrera aparecesse, mas Maite estava lá e me lançou o sorriso mais doce que já conheci, ficou ao lado de Dul e, pelo visto fizeram amizade. Maite e Poncho se amavam muito, eram daquele tipo irmãos, amigos e companheiros. Quem quase não se conteve foi Cristian, mas Ninel o prendeu no banco.
Nos mudamos para uma mansão numa cidade vizinha. Dulce ia nos visitar constantemente, assim como Maite. A mãe de Poncho ainda não havia aparecido, mas isso, eu sabia, era questão de tempo.
Minha vida de casada com Poncho era engraçada. Brigávamos várias vezes ao dia e vários dias na semana, mas fazíamos as pazes sempre.
Nossos domingos eram normalmente assim:
Anahí: - Poncho!? – Eu sempre acordava depois dele.
Alfonso: - Bom dia, minha fada! – Ele surgia com a bandeja de café da manhã.
Anahí: - E, Maite? Não chegou ainda? – Eu já estava até acostumada em ter a minha cunhadinha todas as manhãs de domingo em minha casa. Pobrezinha! Nem mesmo ela suportava passar um dia inteiro ao lado de Marta Herrera (ouvi essa confissão da própria Maite).
Alfonso: - Não sei nem se Mai vem hoje.
Anahí: - Porque? O que houve com ela?
Alfonso: - Oh, Annie! Não sei bem o que se passa com a minha irmã, ultimamente ela anda muito misteriosa. Só sei que ontem, quando liguei, ela não pôde atender.
Anahí: - Não pôde? Como? A Mai sempre atende nossos telefonemas, querido! Acho que eu mesma vou tentar falar com ela.
Alfonso: - Faça isso.
Não seria preciso. Marise, nossa governanta, já vinha avisar da chegada de Maite. Minha cunhada, como sempre pontual, dessa vez estava atrasada por vinte minutos.
Anahí: - Mande ela subir até aqui e traga o café para nós no quarto, Marise querida, estou tão cansada! – Me joguei na cama, simulando um desmaio.
Alfonso: - Ora, Annie! Você não cresce! – Ele ria das minhas palhaçadas.
Marise: - Oh, Senhora Herrera!
Marise foi chamar Maite que logo apareceu no quarto, com o doce sorriso habitual, mas os olhos tristes que há muito eu não via.
Anahí: - Mai, minha querida! – Abracei minha cunhada, a única pessoa que gostava de mim naquela família além de Poncho, é claro!
Maite: - Olá, Annie! Está cada dia mais linda! Tem notícias de Dulce?
Anahí: - Ela vem aqui amanhã. Acho que adoraria lhe ver.
Marise: - Posso entrar?
Anahí: - Pode sim, Mari, querida! Deixe sobre a mesa.
Marise: - Com licença.
Alfonso: - Como está tudo lá em casa, Mai?
Maite: - O mesmo de sempre, Poncho. Mamãe as vezes implica demais comigo, tia Teresa dorme toda a tarde e eu vivo trancada naquela torre que chamam de casa.
Alfonso: - Oh, Mai! – Ele riu achando que Maite estava exagerando e depois deu um beijo na irmã. – Vou resolver umas coisas, mas volto dentro de uma hora. – Ele me deu um selinho e saiu.
Anahí: - Café, Mai? – Perguntei me levantando e indo até a bandeja de café da manhã.
Maite: - Não, muito obrigada!
Era sempre assim: eu oferecia algo, ela negava, então lhe oferecia uma torta de café e chocolate e ela abria um sorriso imenso como uma afirmativa, era por isso que Darcy, a cozinheira, sempre preparava uma para os domingos. Torta de café com chocolate? Você pode se perguntar, era o que eu me perguntava também. Certo! Também amo chocolate, mas café não é meu forte e nunca tinha comido uma torta desse tipo antes de me casar com o Poncho.
Anahí: - Aqui está, seu pedaço de torta. – Eu lhe ofereci um pratinho.
Maite: - Não, Annie! – Ela recusou com uma careta.
Anahí: - Mai! – Não podia ser? Como? A doce Mai?!
Maite: - Com licença! – Ela correu para o banheiro, voltou pouco depois.
Anahí: - Como isso aconteceu?
Maite: - Isso o que?
Anahí: - Por Deus, Mai! E quem é o pai?
Maite desandou a chorar. Nunca vi minha cunhada daquele jeito, estava frágil, perdida, desesperada.
Anahí: - Oh, Mai! – a abracei. – De quem é esse filho?
Maite: - Annie, seria mesmo capaz de não contar nem a Alfonso?
Anahí: - Mas é claro, Mai! Diga.
Maite: - Cristian é o pai.
Anahí: - Quem?!
Maite: - Cristian, Anahí! Seu melhor amigo e ex namorado.
Anahí: - E quando você e meu melhor amigo pensavam em me contar?
Maite: - Annie, foi tudo tão complicado, não queriamos envolver ninguém.
Anahí: - Oh! Nem mesmo eu!
Maite: - Annie!
Anahí: - Certo, certo, não é hora para isso.
Maite: - Na festa de seu casamento, eu e Cristian conversamos e nos demos muito bem, sabe? Passamos a nos encontrar escondido e a nos corresponder.
Anahí: - Mai, o que pretende fazer?
Maite: - Não sei, Annie! Não sei mesmo. Estou perdida. – Ela voltava a chorar.
Anahí: - Não, não, não chore. Você pode vir para cá se quiser, eu vou conversar com o Poncho. E Critian? Ele já sabe?
Maite: - Não, ele não sabe, mas vou falar com ele.
Maite foi embora um pouco depois. Na segunda-feira, Dulce veio para minha casa e, para minha surpresa, Poncho trouxe seu amigo Christopher Uckerman, ou, o jovem mauricinho Ucker, dono de uma fábrica de papel e celulose.
Ucker nunca gostou muito de mim, sepre aconselhou Poncho a se afastar de mim. Mas Alfonso insistia dizendo que isso poderia mudar a qualquer instante e que Ucker era um homem justo e bom, apesar da aparência.
Autor(a): maryannie
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Anahí: - Oi, amor! – Eu dei em Poncho o melhor beijo de saudade que pude encontrar. Alfonso: - Oi, Fada! Conhece o Ucker, não é? Anahí: - Oi! &nb ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 210
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rss Postado em 31/05/2010 - 20:46:57
SUA WEB É LINDA
POSTA MUITO -
kikaherrera Postado em 31/05/2010 - 01:07:06
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
-
css Postado em 31/05/2010 - 00:11:32
Olha eu aqui em mais uma web sua...
Ainda não li tudo, mas tenho certeza que vou adorar e aó pra não perder o costume:
POSTA ++++++++++++ -
maryannie Postado em 30/05/2010 - 22:39:54
POSTEI EM OPOSTOS
-
rss Postado em 17/03/2010 - 14:08:57
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