Fanfic: Opostos

      Ucker: - Docinho, já fez amizade com a minha irmãzinha?

       Dulce: - Pare de me chamar de docinho, Uckerman.

       Ucker: - Ai, Docinho! Como você é cabeça dura, teimosa... Porque não admite que me ama? – Sentando ao lado dela.

       Dulce: - Não vou nem te responder.

       Gabi: - Eu tenho que admitir, Dul! – Analisando Ucker, Dulce e Nick juntos. – Vocês formam uma família linda!

       Dulce: - Até você, Gabi?! – Ficando em pé.

       Gabi: - Sorry, Dul! Vem, Nickzinho! – Pegando Nick. – Vem brincar com a tia. – Saindo da sala.

       Ucker: - Gostou da minha família? – Puxando Dul pela mão, pra se sentar.

       Dulce: - São maravilhosos. – Ela sorriu.

       Ucker: - Eles também amaram você. – Dulce apenas sorriu. – Conquistou todos os Uckerman, Dulce Maria.

       Dulce: - Christopher, eu acho que já está na minha hora, então...

       Ucker: - Você é sempre assim?

       Dulce: - Assim como, Ucker? – Desviando o olhar.

       Ucker: - Arisca! – Sorrindo e fazendo Dulce rir. – Tem medo de mim, Dulce?

       Dulce: - Medo!? – Ela o fuzilou com o olhar.

       Ucker: - É. Medo. Você tem medo de mim, Dulce. Medo de gostar mais do que deve.

  Eles estavam cada vez mais próximos e isso deixava Dulce desconfortável demais.

        Dulce: - Eu não tenho medo de você.

        Ucker: - Então se deixa levar, esquece o medo e as reservas.

        Dulce: - Eu não tenho medo, Uckerman. Só não acho pausível começar algo que não pode dar certo. Somos totalmente diferentes e eu não sou quem você procura. – Desviando o olhar e tentando sair.

        Ucker: - Você é o que eu preciso.

  Ucker não teve dúvidas, puxou Dul pela cintura para mais perto e a beijou, buscando no beijo uma forma de mostrar que ela precisava dele.

   Aos poucos o beijo foi cessando. Dulce pela primeira vez estava sem graça e mantinha o olhar baixo.

        Dulce: - A gente está levando uma richa longe demais.

        Ucker: - Não somos mais uma richa.

        Dulce: - Então o que somos? – Ela o olhou decidida.

        Ucker: - Amigos?!

        Dulce: - Amigos? Amigos que se beijam, Ucker?

        Ucker: - Não sei, Dul.         

        Dulce: - Desculpe, mas é moderno demais até para mim. Não sou mais uma adolescente, Ucker. – Levantando e saindo da casa.

   Ucker continuou ali sentado pensativo. Dulce tinha razão, ela era mulher e não ia ficar com alguém como se fosse uma adolescente. E ele, definitivamente, precisava crescer e decidir o que queria da vida.

  Na  Espanha as coisas eram menos glamurosas.Eu não sabia porque mais estava me sentindo angustiada. A única coisa que me mantinha de pé era estar no palco. Não sentia vontade, nem ao menos de cuidar de Mellyssa. Desejava Dulce e Maite ao meu lado permanentemente, mas não podia deixar transparecer minha fraqueza, afinal, eu tinha a imagem de durona a zelar.

   Derrick e eu estávamos ficando agora e estar com ele, protegida por alguém me deixava tranquila e ao mesmo tempo temerosa. Tinha medo de me acostumar com a proteção masculina e perder tudo de alguma forma, não poderia partir mais um pedaço do meu coração, já faltava uma grande parte dele que havia ficado em minha antiga casa com Alfonso.

   Enquanto isso, Maite estava sentindo as dificuldades de sua nova vida. O pequeno Caio possuia variadas doenças respiretórias e a estava deixando louca. As noites de sono passavam a ser cada vez mais curtas e ela vivia cansada.

   Era uma quinta-feira e um dos raros momentos em que Caio dormia. Apesar de ser dia e de a casa estar precisando de cuidados, Maite se jogou na cama, até ouvir a campainha tocar.

       Maite: - Deus! Quem pode aparecer no exato momento em que Caio pega no sono? – Ela se arrastou até a porta.

        XXX: - Oi!

        Maite: - Poncho?!

        Poncho: - Posso entrar?

        Maite: - Claro, maninho.

   Maite raramente via Poncho. Sua vida era só o trabalho, a empresa agora era sua casa e Mai não sabia mais nada dele, além dos boatos que as revistas noticiavam.

        Maite: - Querido, entre! – Ele entrou.

        Poncho: - Como você está abatida, princesa, com olheiras enormes.

        Maite: - Caio não tem me deixado dormir.

        Poncho: - Meu sobrinho! Mal o conheço.

        Maite: - Seu afilhado, Poncho!

        Poncho: - Pois é! Afilhado! Trouxe um presente pra ele, está lá fora.

  Maite acompanhou Poncho até o carro e pôde admirar um belíssimo ponei balançante de madeira para colocar no quarto.

        Maite: - Caio vai amar! Vai balançar nisso até dizer chega.

        Poncho: - Vamos levar pra dentro? – Abraçando ela de lado.

        Maite: - Claro! Vamos sim.