Fanfic: Opostos

   Mai e Poncho levaram o ponei para dentro e depois foram para a cozinha, conversar enquanto Maite passava um café.

        Poncho: - É incrivel ver o quanto você amadureceu. Dá conta de casa, filho, marido, é realmente uma mulher, mais forte, decidida.

        Maite: - Eu lembro que certa vez eu disse a uma grande amiga minha que eu não sabia ser forte e ela me disse que o extinto materno me faria forte. Ela tinha razão, Caio me transformou. Ele e essa minha amiga.

        Poncho: - Por favor não comece, Maite! Eu sei de quem se trata.

        Maite: - Annie é uma pessoa maravilhosa, Poncho.

        Poncho: - Como pode defendê-la? – Ele levantou irritado.

        Maite: - Ela me defendeu com unhas e dentes quando eu precisei e eu confio nela.

        Poncho: - Não vou discutir isso com você. Acho melhor eu ir. – Ele já ia saindo.

       Maite: - Por favor! – Ela segurou seu braço. – Fique! Não falamos mais nisso.

        Poncho: - Certo. Vamos mudar de assunto. – Voltando a sentar.

    Uma semana se passou. Dulce estava no escritório mergulhada em um caso importantíssimo. Ela se entregava ao trabalho para tentar ignorar o fato de que Ucker não desocupava seus pensamentos. O gosto do beijo, o clima maravilhoso da família, a pegada que ele tinha, tudo isso a consumia, por isso ela trabalhava até cair de sono.

       Christian: - Dulce Maria!!!! – Entrando em sua sala e falando em um tom alto e firme.

       Dulce: - O que houve?!

   Ela deu um pulo na cadeira. Havia passado uma noite de insônia e agora dormia sobre os papéis que estavam na mesa.

       Christian: - Está dormindo em pé, Ruiva! Vá pra casa.

       Dulce: - Eu dormi?! E seus clientes do divórcio?

       Christian: - Estão na minha sala. Vim aqui pegar o contrato.

       Dulce: - Ah sim! Claro! – Levantando e indo até a gaveta.

   Eis que nesse instante, um som invadiu o escritório. Era um violão e, logo depois, uma voz masculina desafinada. Christian e Dulce se olharam e apesar de temer estar certa, ela sabia que conhecia aquela voz.

      “ Docinhuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!! Você é meu amorzinhuuuuuuu

         Você é meu amorzãaaaaaaaaaaaaaaaaao

          Você é o tijolinhuuuuuuuuuuuuuuuuu

         Que faltava não minha construçãaaaaaaaaaaaaaao”

       Dulce: - Deus! O que significa isso?

   De dentro da sala eles podiam ouvir o som das risadas dos clientes de Christian, vindo da sala dele.

       Christian: - Dulce! – Entre risos. – Dê um jeito nisso. – Rindo ainda mais.

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