Fanfic: Opostos

    Dulce correu até a janela e constatou o que mais temia: era Ucker quem estava ali. Ele cantava totalmente desafinado, enquanto tocava o violão.

       Ucker: - DOCINHO!!!!!! – Ele gritava. – VEM AQUI EM BAIXO! QUERO TE DIZER ALGO.

    Dulce saiu da sala como uma bala. Desceu as escadas desesperadamente e encontrou Ucker na entrada do prédio.

        Dulce: - O que pensa que está fazendo? – Ela perguntou entre dentes.

        Ucker: - Docinho!

   Ele sorriu a puxou pela mão até o meio da rua. Uma multidão estava parada, observando os dois.

        Ucker: - EU QUERO QUE TODOS OUÇAM! – Ele ainda gritava. – ESSA RUIVA É TEIMOSA, IMPLICANTE, ATREVIDA, MARRENTA.

        Dulce: - Você é um homem morto, Christopher Uckerman. – Ela cuchichou pra ele, ele pareceu não ouvir e passou a olhá-la nos olhos.

        Ucker: - É AUTORITÁRIA E TUDO MAIS... MAS É A MULHER QUE EU AMO. OUVIU, DULCE? EU DISSE A-M-O, AMO!!!!!!! – Dulce estava boquiaberta, olhava em volta tentando decifrar se aquilo era uma brincadeira. – QUERO PASSAR MINHA VIDA INTEIRA COM VOCÊ, QUER SE CASAR COMIGO?

        Dulce: - Ucker... – Ela estava totalmente confusa. – Casar? Está louco. – Ele sorriu, se ajoelhou e segurou a mão dela.

         Ucker: - Dulce! – Falando mais baixo agora. – Agora eu sei que você é uma mulher e já não basta ficar de namorico. Eu nunca pensei em casar. A idéia de estar preso a alguém me aterrorizava. Mas eu não tenho mais cura. Já estou totalmente preso a você porque te amo e meu coração é seu, e todo mundo sabe que ninguém vive sem o coração. – Ele sorriu. – Eu preciso de você pra viver, não estou brincando. Na verdade, nunca falei tão sério em toda a minha vida. Vou perguntar outra vez e dessa vez me leve a sério. Dulce Maria Puentes Portillo, você aceita ser minha esposa e me aturar pro resto da vida? – Ela sorriu e o puxou pela mão, fazendo com que ele ficasse de pé.

         Dulce: - Eu... – Ela colocou um braço sobre o ombro dele, depois o outro, sorriu e, apenas mexendo a boca, sem emitir som, ela disse: eu aceito. Depois o beijou com toda a vontade do mundo. Um beijo com a urgência de quem esperou uma semana, um beijo com a alegria de quem não acreditou que aquilo pudesse acontecer, o povo na rua aplaudia animado.

   Eles pararam de se beijar, o povo foi se dispersando e eles subiram para pegar a bolsa de Dulce. Dali eles iriam jantar juntos.

   Dulce e Ucker chegaram ao escritório e viram os clientes de Christian saindo abraçados e conversando animadamente.