Fanfic: Escura Inocência - Vondy* | Tema: Vondy
Christopher arqueou uma sobrancelha ao ver Alexander sentado do outro lado da sala com uma mão sustentando sua cabeça e a outra batendo na mesa com os dedos. Não estava tomando uma xícara de chá nem lendo uma revista como normalmente fazia os dias que o visitava.
-Passa algo? –Perguntou baixando os arquivos que sustentava.
Alexander soltou um sonoro suspiro e deixou de mover os dedos. Seu olhar estava perdido no nada, como se sua mente estivesse em algum lugar muito longe.
-Não entendo… Eu não queria que acontecesse, mas ocorreu…
-Que, Alex? – Christopher observou como Alexander se removia incomodo no assento.
-Ela apareceu…
Ela? Christopher soltou uma gargalhada…
-Com ela refere-se a sua companheira?
Alex grunhiu e assentiu levemente.
-Não sei quem é. Caiu de uma árvore, apanhei-a e logo a lancei ao chão – Christopher soltou outra gargalhada mais sonora - Quem não o faria? Encontrei-me cara a cara com o diabo.
Christopher aguçou a vista e parou de rir. Sua habilidade de ler mentes permitia-lhe o acesso absoluto à memória de Alex.
-Diz isso, mas está lutando contra seu instinto de ir por ela.
Alex desviou o olhar para a janela.
-Não irei arrastar-me a seus pés. O instinto é algo contra o que se pode lutar – Alex apoiou as mãos nos joelhos e se levantou agilmente da cadeira frente a mesa – Por favor, espero que respeite a intimidade da minha mente de agora em diante.
-Em relação a mente, não se preocupe. Mas… Alex… - Christopher sorriu cansativamente – Realmente acredita que pode ir contra seu instinto?
******
Dulce se levantou a meia noite suando e soluçando. Tinha sonhado com a morte de seus pais; O quarto cheio de sangue e os corpos esquartejados e despedaçados. A respiração lhe trancou. Deus meu!
Onde tinha deixado sua bombinha?
Levantou-se com brutalidade atirando as mantas ao chão e deixando cair algumas almofadas de sua luxuosa cama. Tossiu um par de vezes ao sentir seu peito trancado. Dulce tinha vivido sempre com ataques de asma, mas já levava algum tempo sem que se apoderassem dela, assim optou por livrar-se da bombinha.
Mexeu entre todas suas coisas e inclusive atirou as gavetas tentando encontrá-la. Não podia respirar!
Saiu correndo do quarto. O corredor estava vazio já que os empregados não trabalhavam até tão tarde da noite… Mas Dulce não sabia o que fazer… Não tinha nem idéia de como reagir à falta de respiração que lhe tinha invadido. Sempre quando o peito lhe trancava era acompanhado por uma nuvem que cobria sua mente e a cabeça que parecia que iria explodir de um momento a outro.
Colocou uma mão na testa como se assim conseguisse acalmar a dor e outra no peito começando a respirar com profundidade e calma enquanto caminhava pelo corredor. As lágrimas surgiram em seus olhos e começou a rezar, pedindo ajuda mentalmente.
Como por arte de magia, Christopher Uckermann saiu de trás da porta de carvalho que estava ao final do corredor, vestido somente com um roupão de dormir e correu para ela apressado.
-Dulce? Dulce? O que acontece? Me diga, por favor…
Ela tossiu, completamente assustada e pôs a mão em seu braço.
-Não posso… Não posso respirar… - As lágrimas por fim desfilaram uma a uma por suas bochechas alcançando o ponto em seu queixo e gotejando até tocar o chão – Deixei a bombinha… Não posso respirar.
Christopher resmungou algo e a levantou nos braços levando-a para o quarto dele e depositando-a na cama. Dulce espirou calma e profundamente tentando não soluçar porque sabia perfeitamente que se o fizesse a situação seria pior.
Christopher gritou o nome de Gerad e de alguns outros empregados. Escutariam? Sua resposta chegou quando Gerad, de pijama, entrou pela porta em poucos segundos, no mesmo momento em que duas empregadas também entraram.
-O que aconteceu? –Perguntou Gerad completamente alarmado.
-Busca o inalador e as soluções dentro do armário do quarto de convidados. Rápido! Vocês vão à cozinha e preparem um chá quente com as ervas que há na dispensa.
De um em um todos desapareceram. Dulce tossiu e sustentou com força a mão de Christopher.
-Está tudo bem, Dul – Acariciou-lhe os cabelos e lhe falava em um tom carinhoso para lhe dar um pouco de força. Ela se deu conta de que estava funcionando – Tudo sairá bem. Somente respira pausadamente e de maneira profunda… Não se alarme se doer enquanto o faz.
Autor(a): Julie.Uckermann
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Em efeito sentiu uma horrorosa pressão na parte do coração, como se o estivessem apertando com força para despedaçá-lo. Mas mesmo assim seguiu as instruções de Christopher com calma e paz. Um par de minutos depois entrou Gerad com um aparelho conectado a um tubo e uma máscara de oxigênio, junto& ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 587
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nathy...dyr Postado em 16/02/2013 - 22:21:12
Lindo,lindo vou sentir mts saudades dessa web :(
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megstar Postado em 15/02/2013 - 15:31:10
ain ja ta no finzinho :( qro mais tow mega curiosa.Posta plixxx
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megstar Postado em 15/02/2013 - 15:31:09
ain ja ta no finzinho :( qro mais tow mega curiosa.Posta plixxx
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megstar Postado em 15/02/2013 - 15:31:09
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megstar Postado em 15/02/2013 - 15:31:09
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megstar Postado em 15/02/2013 - 15:31:09
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megstar Postado em 15/02/2013 - 15:31:08
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megstar Postado em 15/02/2013 - 15:31:08
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megstar Postado em 15/02/2013 - 15:31:08
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tahvondy Postado em 14/02/2013 - 22:59:59
posta mais quero saber o final