Fanfics Brasil - Amigos A fada da minha proteção

Fanfic: A fada da minha proteção | Tema: Fadas


Capítulo: Amigos

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Capitulo 2





 





Com a mochila e o capacete adentrei pela
porta da cozinha pra pegar Matilda de surpresa:





_Olá Matilda! O que tem pra mim? _eu disse a
ela com ar arfado.





_O que o meu menino quer pra hoje?





_Sanduiches? _indaguei





_Claro estão prontos! _ela respondeu com um
largo sorriso virando em minha direção com a bandeja do suco nas mãos e
colocando sobre a mesa.





_Você parece adivinhar meus pensamentos
Matilda!





_Não duvide disto meu menino! São anos de
experiência talvez eu tenha aprendido o truque...! _me respondeu com um ar
sério mais ainda com o sorriso no canto dos olhos.





_Onde ele esta? _perguntei sobre meu pai...





_Peter? Onde mais poderia estar? Na plantação
como sempre! _disse ela em tom exaustivo. A encarei por algum tempo e logo
depois de acabar com o suco me levantei, caminhei até a porta dos fundos da
sala onde pude observar ao longe meu pai separando suas sementes para o próximo
plantio, era mais do que um costume, pra ele era uma diversão.





Ao notar minha aproximação e antes que eu
pudesse lhe perguntar alguma coisa ele me disse:





_Eu sei, eu sei, vai dizer que chega por hoje
não é? Fique tranquilo, estou terminando. _Ele sabia que eu iria dizer que ele
precisava ocupar-se de outras coisas além daquelas malditas sementes.





_E a faculdade? Como foi seu dia?





_Tudo bem, as mesmas coisas de sempre, aulas,
trabalhos...





_E a moto? Tem guiado com cuidado?





_Sim! Adoro a velocidade, você sabe disto,
terei cuidado.





_Bom, para sua alegria chega por hoje! Vamos
entrar? _falou largando os vasos e o avental na enorme mesa de madeira onde já
se encontravam pequenas mudas de flores plantados alguns dias atrás.





_Vamos, Matilda preparou sanduíches ótimos!





_Eu sei nunca me canso deles.





Seguimos até a soleira da porta de entrada da
sala onde senti que a noite que estava começando seria longa, ele parecia estar
querendo me dizer algo, e algo que tenho certeza que já ouvi, mas não gostei...





Do meu quarto conseguia sentir o cheiro do
jantar de Matilda sendo preparado. Após o banho examinei alguns trabalhos da
faculdade que ainda estavam por fazer. Desci as escadas e em um canto da sala
em uma poltrona extremamente confortável estava meu pai lendo o ultimo exemplar
sobre o plantio de flores comprado na cidade á alguns dias atrás.





_Alguma novidade? _perguntei sem muito
interesse e aproveitando pra ligar a TV.





_Pra mim não! Acho que seria pra você. _ele
respondeu me oferecendo a revista.





_Olha pai, já tivemos essa conversa antes, e
eu não quero te magoar, é que eu não consigo me interessar por plantação de
flores, te garanto que um dia vou aprender o básico pra te deixar feliz, mas
não pretendo me dedicar inteiramente e completamente como você por que... _antes
que eu pudesse terminar ele me interrompeu.





_Certo ok! Não vou insistir! Só pensei que
teria orgulho em aprender a profissão dos homens de sua família. _ele respondeu
recolhendo a revista de volta.





_Me desculpe pai, estou muito ocupado com a
faculdade, os trabalhos e provas, prometo me esforçar assim que puder.





_Tudo certo! Eu só me preocupo com a demora,
posso não estar mais aqui pra ajudá-lo e garanto que sem mim será mais difícil.





_Ora pai! Plantar sementes não é assim tão
difícil e você ainda esta forte, vai ter tempo pra ensinar até os netos, depois
que eles terminarem a faculdade também é claro!





_Otimismo é o seu forte meu filho!





_Sempre!





_Como é? Não tem ninguém com fome nesta casa?
_perguntou Matilda do lado oposto ao nosso na sala; ela sempre nos surpreende,
muitas vezes quando menos esperamos lá esta ela nos lembrando de alguma coisa.





O jantar seguiu o mais silencioso possível,
ainda pairava um clima tenso no ar. Mas meu pai não parecia chateado, ele
estava mais era cansado, talvez fosse por causa do sol dos últimos dias, o
verão tem sido quente demais.





Na manhã seguinte como era de costume Matilda
me acordou bem cedo, as aulas começavam as oito, e após um rápido café eu
seguia o caminho o mais breve possível; tenho saudades de quando eu não tinha
tantos compromissos e podia ficar andando a cavalo o dia todo com meu pai,
ainda é um dos meus passatempos favoritos na fazenda quem ensinou foi minha mãe
quando ela ainda vivia com ele, acho que assim como eu ela também gostava;
quando estou com o Arredio, um cavalo branco o mais jovem da fazenda, sinto
como se ela ainda estivesse comigo me olhando passear pelo pasto e sumindo ao
longe deixando ela furiosa de preocupação, minha mãe sempre protetora demais!





Após engolir um pedaço de bolo com um suco de
laranja fresquinho na cozinha corri para pegar o capacete e a mochila na sala
onde meu pai já estava colocando o avental para mais um dia cheio de trabalho
com suas plantações e sementes.





_Até logo pai!





_Até mais tarde Joan!





Ao sair pela porta principal da casa me
deparei com Matilda e uma cesta com muitos morangos que ela mesma tinha ido
buscar na plantação da fazenda e aproveitei para saborear um:





_Que delícia Matildinha! Hoje é dia de torta?





_Sim, estaremos esperando por você meu
menino, não vai se atrasar.





_Beijos! Até mais.





O dia estava quente como sempre, o caminho
pra faculdade é bastante longo, mas a paisagem é bonita, a estrada é de terra
batida e ao lado das terras do meu pai há várias outras fazendas; não conheço
muita gente por aqui porque sempre há vizinhos novos, muitos usam as casas
apenas pra finais de semana e outras são alugadas na maioria das vezes para
festas ou comemorações, há apenas um senhor chamado Carlos que mora aqui já faz
bastante tempo assim como meu pai, mas não o vejo muito, sua fazenda é bem
menor que a nossa e me parece que vive sozinho ficou viúvo muito cedo não teve
filhos e nem quis casar-se novamente, ele conhece meu pai, e segundo ele é um
bom homem.





Ao terminar o grande caminho cheio de
arbustos, árvores, flores e todo o tipo de verde possível existente na terra é
a civilização que cresce a cada quilometro rodado na moto, a cidade é bastante
movimentada diferente do fim de mundo onde moro hoje, aqui há muito pra se ver,
padarias, lojas, um pequeno cinema, alguns vendedores ambulantes, um hospital,
uma praça pequena que nos faz lembrar as fazendas com muito verde, é nela que o
pessoal da faculdade se reúne pra bater papo nos finais de semana, a maioria
dos alunos vieram de outras cidades pra estudar e moram em casas de parentes ou
republicas o que é muito comum por aqui.





A faculdade é boa, meu curso é direito, foi
difícil fazer meu pai aceitar, mas como era vontade da minha mãe ele abriu mão
de tentar me convencer a fazer biologia ou veterinária após a morte dela. Estou
feliz por agradá-la, e acho que levo jeito para ser advogado.





Como é meu primeiro ano não tenho muitos
amigos, apenas um pequeno grupo da minha turma; Charles tem a minha idade e até
terminar o curso mora na casa de uma irmã aqui na cidade, ele é um amigão logo
no primeiro dia a gente fez uma amizade que parece que já vem de anos, ele
gosta de futebol e gostaria de ser jogador, mas segundo ele a realidade é outra
e querendo ou não tem que estudar, é um bom aluno e joga futebol muito bem, o
que pra mim não é interessante já que não levo jeito nenhum pra esportes com
bola, sou muito desajeitado, se fosse pra escolher preferiria ser nadador, acho
que passei tempo demais nadando no rio da fazenda daí vem essa escolha. Sidney
gosta de musica e ganhar dinheiro com isso é difícil então veio pra cidade fazer
o curso de direito e tentar passar em algum concurso publico do estado, ele
vive em uma pensão aqui perto e faz bastante sucesso com as garotas, conversar
é com ele mesmo! Suelen é irmã de Sidney, ela sim quer realmente ser advogada,
tem um jeito de mandona e autoritária, mas é boa pessoa, ela é bem parecida com
seu irmão apenas fisicamente Sidney e muito tranquilo e sossegado, tudo ele
topa fazer, desde estudar bastante no final de semana até matar aula quando tem
filme novo no cinema. Os outros alunos são apenas conhecidos sem muita
intimidade, acho que por ser todos de lugares diferentes e alguns distantes
fazer amizade aqui demora um pouco por que a maioria das pessoas gostam de
fazer amigos na base da confiança e como confiança se conquista com o tempo...





Ao chegar ao estacionamento, percebi que
Sidney e Suelen descendo da van, e corri pra falar com eles:





_Bom dia!





_E ai motoqueiro! Animado com a sexta feira?
Perguntou Sidney.





_É vai dar pra descansar das aulas chatas da
semana.





_Bom dia Joan! Disse Suelen com um sorriso
enorme.





_Olá Suelen parece que você sim esta animada!





_Claro vou ver minha mãe no fim de semana e
me livrar e Sidney ao mesmo tempo não é maravilhoso?





_Porque Sidney não vai ver ela?





_Não! Vou ficar este final de semana, a gente
podia aproveitar pra sair com o pessoal do terceiro ano vai ter festa lá na
republica do Charles o que você acha? Respondeu Sidney





Não gosto muito de festa nem aglomerações,
saí ao meu pai nesta parte, mas como a vida na fazenda é um pouco monótona não
parecia uma má idéia conhecer mais pessoas e fazer novas amizades.





_Legal! Respondi um pouco animado.





_Bom, enquanto os dois não tem nada pra fazer
vou entrar e estudar um pouco até mais! Disse Suelen com seus cadernos na mão e
se apressando na subida da escada.





_Ei! Espere por nós vamos com você! Gritou
Sidney com sua irmã, mas sem resposta alguma. _Acho que essa menina esta
querendo se livrar da gente, sempre que pode sai correndo como louca, não pode
ser somente por causa da aula, nem estamos atrasados!





_Vai ver ela tem algum paquera! Eu disse pelo
canto da boca.





_Quem? Suelen? Nunca, ela me contaria não?
Parou Sidney na metade do caminho pra me perguntar, mas sem resposta também sai
com um sorriso malicioso no olhar; pobre Sidney ainda não havia reparado que
sua irmã é caidinha pelo Charles, e não sou eu quem iria contar é claro!





_Joan! Volte aqui e me conte o que sabe! Ele
correu pra me alcançar e continuou me questionando o resto da aula de
sociologia inteira, sorte que o professor havia nos liberado mais cedo pra
casa.




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Autor(a): isamin

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Capitulo 3   No caminho de volta pra casa, o que eu maispensava era na fome que atormentava o meu estomago, queria chegar logo em casae me deliciar com a torta de morango de Matilda, com certeza ela e meu pai jáestavam me esperando para o café. Será que ele já terminou o serviço exaustivode hoje com suas sementes? Acho que n&at ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 19



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  • fah_ Postado em 21/12/2012 - 23:46:32

    amandooooooo!! pooosssttaaa mais!!!

  • fah_ Postado em 21/12/2012 - 23:46:32

    amandooooooo!! pooosssttaaa mais!!!

  • isamin Postado em 20/12/2012 - 11:40:41

    comentem...comentem....kkkkkkk

  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:56

    agora sim! =) to me entendendo! ahsuhaushu boa boa boa posta mais!!!

  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:56

    agora sim! =) to me entendendo! ahsuhaushu boa boa boa posta mais!!!

  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:56

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  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55

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  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55

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  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55

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  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55

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