Fanfics Brasil - Floresta A fada da minha proteção

Fanfic: A fada da minha proteção | Tema: Fadas


Capítulo: Floresta

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Capitulo 4





 





Quando acordei pela manhã Peter estava ao meu
lado, sentado em um sofá próximo a cama em que eu passara a noite toda
adormecido devido à medicação.





_Bom dia Joan. Como se sente?





_Bem; quero ir pra casa.





_Sim já podemos ir, o médico liberou você,
mas vai ter que continuar de repouso em casa.





_Tudo bem pai, faço qualquer coisa pra sair
deste hospital.





No caminho de volta pra casa meu pai não
disse uma só palavra, eu também achei melhor não dizer nada ou ele poderia
ficar ainda mais irritado comigo. Meu pai e eu nunca fomos de contar segredos
um para o outro, eu era mais próximo de minha mãe, se ela estivesse aqui com
certeza correria pra contar pra ela sobre o que vi quando cai da moto, mas
sendo meu pai ele jamais acreditaria em mim e ainda me faria consultar um
analista ou psicólogo por achar que agora ando vendo coisas. Fiquei curioso pra
falar com Matilda, o que ela diria se soubesse o que aconteceu? Mas antes de
contar pra ela eu teria que me desculpar por trazer tanta preocupação, e
diferente de meu pai ela não me deu sermões, mas em compensação me fez prometer
que não me arriscaria em alta velocidade de novo.





_Meu menino! Prometa que não vai correr mais,
principalmente em uma curva! Onde estava seu juízo?





_Eu sei Matilda! Foi um acidente, queria
chegar logo pra comer sua torta deliciosa de morangos!





_Há sim! O problema é que correu tanto que
estragou tudo! E acabou por não comer nada! Mas não se preocupe vou preparar
outra esta tarde pra comemorar sua chegada!





_Legal Matildinha! Mas me diz uma coisa? Como
ele reagiu quando soube do acidente?





_Seu pai? Ora Joan ficou preocupado é claro!
Como você acha que um pai reage ao saber que seu filho esta em um hospital por
causa de um acidente de moto?





_Sei lá Matilda! Ele parece mais furioso que
preocupado.





_Ele apenas esta nervoso pelo acontecido, já
isso passa. Venha descanse um pouco, lembre-se do que o médico disse você
precisa repousar!





_Matilda tem mais uma coisa que quero lhe
dizer...





_Agora não, mais tarde, descanse hoje você já
falou demais!





_Tudo bem, mais tarde então.





Ela me deixou no quarto e voltou para sua
cozinha, talvez não seja a melhor hora pra perguntar o que ela acha que
aconteceu.





Deitei na minha cama ora pensando no acidente
e na moça e ora pensando na irritação do meu pai, acho que ele não vai mais me deixar
guiar uma moto, vai dizer que sou irresponsável e que não ouço o que ele diz,
mas não é com isso que devo me preocupar no momento, o que tenho que fazer
agora é me recuperar e ir atrás dessa moça e descobrir quem é ela.





Matilda veio sem falta me trazer a torta de
morangos a tarde, e como sempre estava maravilhosa, pensei em comentar sobre a
moça que vi na estrada e que me livrou de bater de frente com a arvore, mas
achei melhor guardar este segredo por mais algum tempo.





No fim da tarde Sidney me ligou pra me
lembrar da festa na republica, foi quando eu lhe contei sobre o acidente ele
ficou preocupado no começo da conversa e quando realmente se certificou de que
eu estava bem riu muito do acontecido e disse que ‘se eu quisesse voar deveria
comprar asas e não uma moto!’ Logo depois me desejou melhoras e disse que me
visitaria amanhã no fim da tarde junto com Charles que estava com ele e também
me desejou melhoras depois de rir um pouco da piada de Sidney.





Meu pai veio ver se eu me sentia bem três
vezes antes de ir dormir, agradeci a preocupação e o tranqüilizei dizendo que
eu estava bem, agora ele parecia mais calmo.





Dormi bem durante a noite e logo pela manhã
desci pra tomar café antes que Matilda fizesse o exagero de levar leite com
bolachas na cama, eu já estava bem grandinho pra dar este trabalho todo, só não
contava que ela ficaria tão furiosa com minha atitude.





_Você ainda tem que descansar mais um pouco,
não precisava ter se levantado, ainda é muito cedo!





_Estou acostumado a acordar cedo Matilda e me
sinto bem, não tem necessidade de continuar de cama. _Enquanto conversávamos na
cozinha meu pai entrou já arrumado com seu avental e suas sementes.





_Ele tem razão Matilda. Não tem necessidade
de ficar deitado se ele já se sente bem. E espero que tire proveito de tudo
isso Joan pra pensar no que você quer pra sua vida, viver perigosamente não
leva ninguém a lugar algum. _Ele disse isso sem olhar nos meus olhos e saindo
sem ouvir uma resposta minha.





_Agora é ele quem tem razão Joan, você não
pode brincar com essas coisas! _ disse Matilda em um tom dramático.





_Eu sei Matilda, mas até quando vou ter que
dizer que foi um acidente eu não estava tentando me matar, se bem que no
momento é essa a minha vontade; queria que minha mãe estivesse aqui ela sim
acreditaria em mim! _Antes que Matilda pudesse dizer algo eu me levantei e sai,
fui buscar o cavalo Arredio no celeiro, eu não sabia muito bem pra onde queria
ir, mas eu tinha que sair dali, ou acabaria irritando ainda mais meu pai; Ao me
aproximar dos portões da fazenda percebi meu pai e Matilda me observando de
longe e desaprovando a minha atitude de sair com o cavalo.





_Não sei o que fazer pra ele me ouvir Matilda!_
disse Peter.





_Pobre menino! Você tem que entender que ele
sente falta da mãe Peter! _Comentou Matilda.





_Eu sei! Rose era a única pessoa que ele
amava no mundo!





_Não diga isso Peter! Ele é seu filho e te
ama também!





_Será Matilda? Fui um pai tão ausente esses
anos todos. Mas que droga, porque Rose tinha que ir! Eu precisava dela aqui.





_Vamos acalme-se ele estará logo de volta,
deixe-o pensar um pouco, passear á cavalo fará refletir sobre tudo isso.





Eu tinha certeza que estava bem longe da
fazenda, só então me senti a vontade pra descer do cavalo e andar um pouco fora
a estrada, só assim teria certeza que ninguém estaria próximo o suficiente pra
me encher de perguntas e sermões pelo acidente! Andei por lugares que nunca
tinha ido antes e achei tudo muito parecido com as terras da fazenda. Muitas árvores,
arbustos, folhagens, flores e pássaros, uma verdadeira selva, diferente do
lugar onde vivi com minha mãe; como eu queria que tudo isso fosse uma grande
mentira e que eu estivesse aqui apenas em férias do colégio, talvez tudo isso
seja mentira e que eu esteja apenas sonhando, como no acidente quando vi aquela
moça, pois aquilo deveria ser um sonho, com certeza não era real.





Andei mais alguns metros me distanciando cada
vez mais da estrada e invadindo a floresta como se procurasse algo, mas o que?
O que eu procurava ali? Aliás, como vim parar tão longe? Talvez Peter tenha
razão sou um irresponsável! Afinal aonde vim parar? Mais que droga! Essas árvores
são todas iguais, eu quis fugir dos problemas e acabei arrumando mais um! Era
obvio eu estava perdido naquela multidão de verde; Quando achei que estava
voltando para meu caminho escutei barulho daquilo que parecia ser um rio e me
aproximei mais do som. Eu estava certo, ainda não havia estado ali antes, o rio
era curto e o som era da queda da água de uma cachoeira, não me lembro do meu
pai ter mencionado sobre uma cachoeira tão perto da fazenda, com certeza eu
estava longe. Adentrei ainda mais no mato pra conhecer o lugar, era fechado com
grandes arvores e pedras em volta de toda extensão do rio, sua água era cristalina
e gélida, sim era um lindo lugar, como eu nunca o tinha visto antes? Muitas
flores existiam ali e pássaros também; o sol estava quente o suficiente pra eu
não resistir um mergulho, além disso, eu precisava esfriar a cabeça pra
conseguir encontrar o caminho de volta. Deixei o cavalo arredio logo atrás das
arvores onde havia uma grama verdinha que iria distraí-lo durante algum tempo e
sem pensar entrei na água, por um breve momento esqueci meus problemas e
relaxei, lembrei-me da minha infância e dos banhos de rio que eu tomava na
fazenda, tudo parecia tão calmo e em paz, fechei meus olhos deitado em uma
grande pedra que estava bem no meio do rio pra sentir um pouco do calor do sol,
passei a mão sobre meus cabelos escuros e percebi que tinha de cortá-los,
estava grande demais, o que também me fez lembrar que minha mãe adorava assim e
que eu vivia dizendo a ela que eu tinha que ter cabelos curtos afinal de contas
não sou uma menina! Ela se divertia muito com isso; Meus pés eram os únicos que
tocavam a água gélida agora, será que Sidney e Charles conheciam aquele lugar?
Acho que não, era tão distante da cidade quanto a fazenda, eu tinha que
trazê-los aqui qualquer dia destes. Droga! Lembrei-me que eles vão me visitar,
tenho que ir! Mas percebi que algo fazia sombra em meu rosto e com um grande
susto me coloque em pé na pedra com rapidez, foi quando a vi pela segunda vez e
durante bem mais tempo do que da primeira.




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Autor(a): isamin

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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  • fah_ Postado em 21/12/2012 - 23:46:32

    amandooooooo!! pooosssttaaa mais!!!

  • fah_ Postado em 21/12/2012 - 23:46:32

    amandooooooo!! pooosssttaaa mais!!!

  • isamin Postado em 20/12/2012 - 11:40:41

    comentem...comentem....kkkkkkk

  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:56

    agora sim! =) to me entendendo! ahsuhaushu boa boa boa posta mais!!!

  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:56

    agora sim! =) to me entendendo! ahsuhaushu boa boa boa posta mais!!!

  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:56

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  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55

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  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55

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  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55

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  • fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55

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