Fanfic: A fada da minha proteção | Tema: Fadas
Capitulo 9
Ouvi a voz de Suelen me chamando e atravessei de volta o rio, sem saber bem o que eu iria dizer a ela.
_O que aconteceu Joan? Parece que viu um fantasma!
_Desculpe Suelen... o que aconteceu...
_Não tem problema Joan, eu entendo o que houve.
_Entende?
_Foi aqui que você a conheceu certo?
_Do que você esta falando?
_Da garota que é especial pra você! É aqui que vocês se encontravam, e o nosso passeio fez você se lembrar dela não é?
_É... acho que é isso! Me desculpe Suelen eu não queria...
_Eu sei Joan esta tudo bem, você não me magoou, esta tudo certo, esqueça o que aconteceu aqui, e olha prometo não contar a ninguém se você também não contar ok?
_Esta certo Suelen, só gostaria que você soubesse que eu sinto muito, não devia ter feito isso.
_Não se preocupe Joan, não vou obrigar você a se casar comigo por causa de um beijo ok?_ela ria da própria piada.
_Certo, então acho que temos que ir embora.
_Sim, vamos!
A volta pra casa foi demorada e silenciosa, acho que ninguém tinha nada a dizer, tudo já tinha começado e terminado no mesmo instante, arredio encontrou a estrada muito rápido só que eu preferi ir mais devagar até a fazenda. Suelen não quis ficar para jantar por mais que Matilda tivesse insistido, eu também achei que não seria uma boa idéia, já estava envergonhado demais pelo que tinha acontecido preferi não alongar mais o dia, ela se despediu de Matilda e eu a acompanhei até o seu carro que estava próximo da entrada da fazenda.
_Obrigada pelo passeio Joan! Foi... legal! _ela sorriu torto pra mim.
_Vejo você segunda no colégio!
_Estarei lá! _ela estendeu a mão e eu a cumprimentei um tanto sem jeito com o olhar baixo, ela entrou no carro e em segundos cruzou a saída da fazenda, caminhei até a casa onde Matilda me aguardava na porta principal.
_Boa menina essa Suelen não acha Joan?_ disse ela sorrindo com um olhar malicioso nada típico de Matilda.
_È Matildinha, mas acho que é boa até demais!_ entrei e subi as escadas ansiando por estar sozinho em meu quarto com os pensamentos novamente ocupados por Eva. Eu não conseguia pensar em mais nada além dela, como alguém poderia fazer aquilo, aparecer e desaparecer tão rápido como em um piscar de olhos, essa situação já estava ficando insustentável, ela simplesmente me deixou mais uma vez, mas agora não vou enlouquecer como das outras vezes, comecei a me lembrar do beijo em Suelen e senti uma sensação ruim por Eva ter nos visto tão próximos na margem do rio, o que ela estaria pensando agora? Que somos namorados é claro! Ou o que mais ela poderia pensar? Eva... Eva... Eva... dizer seu nome parecia fácil, difícil era descobrir uma forma de fazer ela não sumir.
Depois de tirar todo vestígio de água do rio no chuveiro e jantar um delicioso peixe assado por Matilda conversando sobre meu dia com Peter sem deixar escapar qualquer coisa sobre beijo ou qualquer outra coisa parecida, me sentei na sala fingindo olhar a TV, mas ainda preocupado por ter magoado duas garotas ao mesmo tempo, aquilo era demais pra mim, a vida toda sem ninguém e agora dois problemas ao mesmo tempo; parabéns Joan você acaba de ganhar o troféu canalha do ano! Ainda bem que Peter me interrompeu antes de enlouquecer!
_Gosta mesmo desta programação? _perguntou ele preocupado por eu estar assistindo o canal de esportes sem me interessar por eles.
_É... não, nem estou prestando muita atenção!
_Esta tudo bem? Parece preocupado. Ele se sentou em uma poltrona ao meu lado, e pelo jeito queria puxar assunto...
_É só o colégio.
_E sua amiga do passeio não é do colégio?
_É, mas... ela não é o problema.
_Então?_ele quis saber mais.
_Pai, como conheceu a mamãe!_ eu tentava mudar de assunto
_Ora Joan, sua mãe te contou várias vezes essa história!
_É mas, ela contou, eu nunca ouvi a sua versão.
_Não é muito diferente da dela. O que você quer ouvir?
_Como a conheceu?
_Bem, foi em uma festa aqui mesmo na cidade, eu a vi dançando com algumas amigas, ela estava muito linda como sempre, nunca a tinha visto antes por aqui, e em uma conversa ela me disse que tinha se mudado pra cá a pouco tempo, ficamos amigos, namoramos e algum tempo depois ela estava grávida e veio morar comigo aqui nesta casa, onde você nasceu.
_Meu avô, pai dela, não se importou, por ela ter ficado grávida tão jovem?
_Seu avô não estava bem de saúde na época, ele estava muito velho e debilitado, acho que ele nem se deu conta de que estávamos juntos, sua mãe cuidava incansavelmente dele até os últimos dias de sua vida, um pouco depois que você nasceu.
_E minha avó? Minha mãe falava dela?
_Pouca coisa, ela era pequena quando perdeu a mãe, assim como eu, então ela foi para um colégio em outro estado e só voltou por que precisava cuidar de seu avô, já que ela era a única filha dele, cabia a ela a responsabilidade.
_Ela nunca falava muito deles, será que eles tinham um bom relacionamento?
_Bom, ela foi para o colégio quando ainda era muito pequena, foi criada longe dele, é natural que eles parecessem estranhos um para o outro. Mas porque quer saber isso agora?
_Nada de mais, apenas curiosidade. Bom, acho que vou me deitar, amanhã quero levantar cedo!
_Tem algum compromisso importante?
_Não, vou encontrar uma amiga._ eu me sentia bem por não ter de mentir.
_Há! Claro! Então até amanhã!
_Você não vai dormir?
_Não, acho que vou ficar mais um pouco!
_Então boa noite!_ eu me despedi e corri pra deitar, queria estar de pé bem cedo, e com certeza só voltaria depois de encontrar Eva.
Eu corria com Arredio o mais rápido que ele podia alcançar; depois de ter saído bem cedo para ganhar tempo, eu estava disposto a varrer aquela mata toda até a ultima folha para encontrar Eva, era uma necessidade pra mim vê-la novamente, nem pra que isso eu levasse o dia todo ou a semana toda eu só voltaria quando tivesse falado com ela. Deixei Arredio no mesmo lugar de sempre e fiquei de frente para o rio, eu não sabia como nem por onde começar, eu me sentia ansioso e aflito por não saber o que fazer então como um louco comecei a gritar:
_Eva! Eu sei que você esta aqui! Aparece!_ eu me sentia um bobo falando sozinho no meio do nada, nem o eco da minha própria voz eu conseguia ouvir com o barulho ensurdecedor da cachoeira. Comecei a caminhar em volta do rio ainda gritando o nome dela, eu andava na margem do rio de frente para as arvores ainda gritando, mas não havia nenhum sinal dela, não tinha nada ali então decidi seguir por onde a vi pela ultima vez, entrei por entre as arvores com medo de não encontrar o caminho de volta, mas eu sabia que se me guiasse pelo barulho das águas eu conseguiria voltar em segurança, andei mais alguns passos, eu subia e descia de pedras que eram muitas e cobertas por folhas secas caídas no chão, em minha volta apenas galhos e troncos de arvores lado a lado umas nas outras, o sol ardia como sempre e eu só não sentia ele mais forte por causa das sombras que as folhas faziam, eu olhava em todos os lados procurando encontrá-la, o tempo foi passando e eu já sentia o calor aumentar quando me dei conta de que o único som que agora eu ouvia era de pássaros ao longe, não tinha onde mais procurar e eu tentava ouvir o som do rio sem sucesso, me sentei em uma das pedras para pensar com mais calma, não havia onde mais procurar, aquele lugar estava vazio e eu comecei a achar que tudo tinha sido em vão, cruzei os braços e mais uma vez olhei em minha volta, chamei por ela mais algumas vezes, mas sem ouvir nada além do próprio som da minha voz já rouca de tanto gritar; notei que a tarde já havia chegado e daqui a poucas horas o sol já teria cumprido o seu tempo de hoje e que a noite não tardaria a vir; com fome e sentindo muita sede me recostei mais uma vez em alguma das muitas árvores da floresta, todas eram iguais e eu comecei a achar que andei quase que o dia todo em círculos, era incrível como eu não tinha capacidade nenhuma de reconhecer os lugares por onde já andei ou guardar na memória qualquer outra coisa que não fosse matéria da faculdade. Exausto e com uma dor forte na cabeça me sentei mais uma vez, olhando agora a noite que chegou e o luar que clareava a floresta como o sol, meu estomago reclamava a falta de alimento, e o mal estar me consumia, levantei meu olhos a fim de contemplar a lua mais uma vez e por fim senti o corpo responder ao maltrato dado a ele o dia todo, me recostei na árvore e antes que minha mente apagasse me esforcei para olhá-la mais uma vez e soltar a voz para falar seu nome, para ela ter a certeza de que a vi. _Eva!
Autor(a): isamin
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Capitulo 10 _Vamos Joan, acorde! _aquele era o som pelo qual eu tinha procurado o dia todo, e consegui encontrá-lo. _Eva?!_ eu disse recobrando os sentidos e sentindo um cheiro bom de biscoitos. _Sim Joan sou eu pode me ver? _Parece que sim, e os biscoitos também! _ essa voz eu não conhecia, mas soava como o de um soldado pronto para a guerra ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 19
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fah_ Postado em 21/12/2012 - 23:46:32
amandooooooo!! pooosssttaaa mais!!!
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fah_ Postado em 21/12/2012 - 23:46:32
amandooooooo!! pooosssttaaa mais!!!
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isamin Postado em 20/12/2012 - 11:40:41
comentem...comentem....kkkkkkk
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fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:56
agora sim! =) to me entendendo! ahsuhaushu boa boa boa posta mais!!!
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fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:56
agora sim! =) to me entendendo! ahsuhaushu boa boa boa posta mais!!!
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fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:56
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fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55
agora sim! =) to me entendendo! ahsuhaushu boa boa boa posta mais!!!
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fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55
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fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55
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fah_ Postado em 20/12/2012 - 08:17:55
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