Fanfic: A volta dos Vampiros | Tema: Vampiros

O mercado estava lotado em plena dez da manhã. Uma chuva que dava vontade de não levantar da cama. Eu estava agarrada com Toby, seu moletom era enorme posso dizer que vesti o moletom com ele dentro.

Jack carregava o carrinho do supermercado com Melanie sentada dentro dele, era engraçado de ser ver. Qualquer prateleira que Jack passava com o carrinho ambos pegavam besteiras e jogavam dentro do carrinho.

-- Querido, ali – disse Melanie indicando o corredor de guloseimas.

-- Ah ia esquecendo-me Mel. – entramos no corredor dos salgadinhos, cada um de um sabor diferente. Mel passou o rapa em todos que estavam ao seu alcança, nem preciso comentar sobre Jack. Esse comia por todos nós, seu estômago era furado, só pode.

-- Ai vocês dois – Toby chamou a atenção deles. – Não se esqueçam, viemos aqui para comprar as coisas pra festa.

-- Não quer dizer que não possamos nos divertir um pouquinho Toby. Pare de ser chato. – disse Jack e Melanie riu.

Confesso que também dei uma risadinha que incentivou Toby.

-- Peguem algo pra mim também. – disse.

Estava tudo tão... Divertido. Todos nós juntos novamente, como uma família. Isso era demais pra mim.

-- Peregrina, pegamos os ingredientes certos? – Melanie mostrava os ingredientes que estavam dentro do carrinho pra mim.

-- Se vocês seguiram a risca a lista, sim, pegaram. – disse.

O que mais tinha dentro daquele carrinho eram cervejas e mais cervejas, eu ainda não tinha conseguido avistar meus refrigerantes e todinhos. Cutuquei Toby que percebeu logo o que eu queria dizer e sorriu.

-- E os todinhos dela?  - disse ele pra Jack.

-- Todinhos? Que isso Peregrina, quantos anos completa hoje? – perguntou-me Jack se dirigindo a mim pelo meu nome. Pois é, tudo demais hoje.

-- Dezessete. – disse.

Os três ficaram me olhando como se eu fosse uma criança minúscula no meio de adultos. Senti-me superior com aqueles olhares.

-- Realmente, uma criança não poderá beber isso aqui. – disse Jack procurando na prateleira meus todinhos. Senti-me especial pra ele naquele momento.

-- Aqui está querido. – pegou Melanie.

O carrinho já estava por cima às coisas até caindo no chão estavam, de tão cheio que ele estava. Já não podia ser ver Melanie tão bem quanto antes.

-- Vamos ao caixa agora. – disse sendo a normal dos mosqueteiros.

-- Caixa? – disse Jack recusando.

-- Sim ou acha que vamos sair sem pagar? – reprovou Melanie a ideia dele.

-- Lógico querida, somos superiores a todos aqui. – zombou ele. – E hoje é dia de festa, precisamos comemorar de boas maneiras.

-- Mas Peg não quer passar o aniversário dela na cadeia com um vampiro rebelde roubando supermercado, Jack. – zangou-se Toby.

-- Ei Jack – me aproximei dele. – Consegue fazer isso sem sermos pegos?

-- Peg! – reprovou Toby e Melanie ao mesmo tempo.

-- Claro que sim parceira. – Jack colocou o braço dele me abraçando pelo pescoço, como se fossemos íntimos a esse ponto. Mas tudo bem.

-- Ok, então vamos nos divertir um pouco vampirada. – disse animada.

-- Não acredito no quê estou ouvindo. – riu Toby.

-- Muito menos eu. – gargalhou Melanie.

-- Você irão adorar minhas táticas. Apenas olhem e aprendam.

Jack voltou a carregar o carrinho com Melanie dentro, que já estava debaixo de toda a comida que havia dentro dele. Escondida. Voltei para dentro do moletom de Toby e agi como se nunca tivesse saído dali daquele quentinho perfumado.

-- Ok Peg, você pegou o amendoim que pedi? – disse Jack num sussurro como se estivéssemos fugindo de um grande roubo a um banco. Ri.

Assenti positivamente mostrando o pacote grande dentro da minha jaqueta, que mal se dava para perceber, pois eu estava camuflada nos braços de Toby. Estava me segurando para não rir de toda aquela bagunça que nos metemos.

-- Então agora sorriam e ajam normalmente. Principalmente você Toby, seu caretão. – e Melanie e Jack riram.

-- Relaxe querido, apenas tente se divertir um pouco. – acariciei o rosto de Toby e percebi que ele acalmou. Tudo bem, isso era errado, mas nada demais ser rebelde uma vez na vida, certo?

Esperamos até que os guardas se distraíssem um pouco da porta. Não sabia, mas Melanie era a arma principal desse teatro todo. Ela já estava de pé em frente a um guarda, com um vestido curto preto colado ao corpo, deixando a mostra cada curva de seu corpo escultural. O que me lembrou de Rose, um verdadeiro violão humano, com curvas perfeitas.

-- Ela é a arma? Sua namorada? – disse Toby incrédulo.

-- Sim, não é perfeita com todas aquelas curvas? – riu Jack se gabando.

-- Meu Deus! – sorri. – Você é louco.

-- Mais louco são vocês por terem concordado. – disse ele. – É agora meu povo, vamos. Normalmente, normalmente. – lembrava Jack.

Toby me tinha mais perto de seu corpo agora, me apertando forte com medo que me roubassem dele. Deixando-me sem fôlego, ele era muito mais forte que eu. Passamos pela porta enquanto Melanie fazia seu teatro sedutor com um dos guardas, ou melhor, o único guarda. O supermercado era muito pequeno, não havia com o que se preocupar ali, não muito. Ri.

Quando percebi, já estávamos do lado de fora. Apenas uma coisa que não entendi, e o alarme de roubo?

-- Melanie desativou estúpida. – zombou Jack.

-- Não fale assim com ela. – reprovou Toby dando-lhe um soco no ombro.

-- E cadê ela? – disse procurando por qualquer sinal dela.

-- Aqui estou eu.

Ela já estava vestida normalmente, como a Melanie de sempre. Jeans e suas jaquetas de couro. Seriam as modas dos vampiros, jaquetas?

-- Isso foi incrível. – disse Jack.

Já estávamos em casa, eu e Toby estávamos tirando as compras das sacolas enquanto Melanie guardava no armário, apenas deixando o que íamos usar para preparar. O carro de Jack era muito minúsculo, mal coube eu mesma lá dentro. Tive que ir sentada no colo de Melanie, Jack corria mais que um louco na estrada. Toby segurava a porta do seu lado do carona, por incrível que pareça a porta não segurava sozinha. O carro era mais velho que Jack.

-- Eu ouvi isso Peregrina. – disse ele.

-- Mas é verdade querido, em pleno século 21 e você com um carro horrível daquele. – Melanie também entrou na conversa, falando da cozinha.

Estava tudo muito perfeito, mas não podíamos esquecer-nos do motivo de toda aquela felicidade. Os Peterson.

-- Não querendo acabar com a felicidade de vocês. – começou Toby.

-- Mas já acabando né maninho. – riu Jack.

-- Sim Jack, vocês falaram com eles?

-- Melanie tratou de chamá-los. – respondeu Jack ligando a TV no canal de música e dançando no meio da sala, descalço. Horrível.

-- Sim Toby, não se preocupe. Eles disseram que viram, apenas foi o que disseram nada a mais. – disse Melanie.

Senti um frio na barriga quando imaginei todos eles aqui, dentro da minha casa. Eu tendo que convidá-los a entrar justo eles que tentaram matar Toby por minha causa. Depois de convidados eu estaria desprotegida deles, qualquer um poderia entrar.

-- Relaxe Peregrina – disse Jack entre suspiros enquanto pulava. – Nada irá acontecer, iremos revolver tudo.

Eu e Melanie começamos a fazer o mais prático de todos enquanto os meninos batiam os ovos na batedeira. Estávamos tão concentradas em nosso serviço, que não percebemos a guerra de farinha que acontecia atrás de nós, ambos brancos, mais brancos do que já eram por natureza. Não pude me impedir de rir da situação deles.

-- Deus! – disse Melanie e riu junto comigo.

Vão se lavar agora mesmo os dois, nós terminamos aqui.

-- Ok querida. – disse Jack jogando mais um pouco de farinha em Toby.

-- Ei, chega! – disse entre risos.

Os dois subiram juntos, as escadas para decidirem no jóquei par quem iria tomar banho primeiro. Duas crianças.

Melanie e eu voltamos ao trabalho final, à limpeza da pia de louça já estávamos vestidas, prontos. Mulheres são sempre as primeiras a se arrumarem, pelo menos eu fui a mais rápida.

-- Está pronta para encontrá-los novamente Peg? – perguntou-me ela.

-- De verdade? – disse olhando-a. – Não estou, mas preciso saber o que eles querem comigo, seja lá o que for irei fazer para ficar livre deles logo.

-- Não tenha tanta certeza das coisas que diz querida. – aconselhou-me ela.

-- Por quê?

-- Por que dependendo do quê eles quiserem Toby não vai querer.

 Realmente eu havia esquecido o detalhe “Toby”, mas eu faria qualquer coisa para mudar a situação ali.

-- Não importa, irei fazer, seja o que for. – disse secando a mão.

E a campainha tocou e fez que eu me congelasse no lugar, sem conseguir mover nem mesmo os lábios, coração palpitando demais pensei por um instante que iria desmaiar ali mesmo. Melanie foi atender a porta.

-- Olá querida Melanie! – pude ouvir uma voz masculina, só podia ser Rafael. – Devemos entrar?

-- Sim, por favor! – disse eu, vencendo o medo. Mais ou menos.

Rafael estava acompanhado de Maggie, a mulher que apunhalei pelas costas estava a minha frente agora, querendo me dar o troco do que fiz com ela.

-- Bela casa Peregrina. – me sorriu ele.

-- Obrigada.

Melanie voltou ficando do meu lado, evitando qualquer gracinha dele.

-- Cadê o Toby? – disse Maggie.

-- Está lá em cima com Jack. – respondeu Mel.

-- Aqui estou eu querida. – enfim Jack e Toby desceram.

Toby logo me segurou pela cintura, mostrando que podia me proteger do suposto assassino que estava dentro de minha casa agora, sendo meu convidado. Isso soa engraçado demais, cara.

-- Onde está Rose? – perguntou Jack desconfiado.

Eu realmente tinha sentido a falta dela ali. Rafael se sentou no sofá junto a Maggie que não parava de me olhar e encarar Toby.

-- Primeiro vamos ao jantar, certo? Depois discutiremos outros assuntos mais importantes.

Melanie e eu fomos a cozinha colocar os pratos na mesa servidos já, eu estava assustada com tudo aquilo meu coração ainda palpitava surdamente.

-- Por favor, peg, acalme-se. Isso irá piorar a situação para nós. – disse-me Mel.

-- Não consigo. – disse minhas mãos tremiam, deixei que o talher caísse no chão tinindo alto.

Eles conversavam na sala em um tom quase silencioso. Mania de vampiro?

-- Ajuda meninas? – Maggie estava atrás de mim. Com seus longos cabelos presos num coque no alto da cabeça.

-- Claro. – disse Melanie.

-- E onde está Rose?

-- Acalme-se Melanie, logo ela chegará. – ela sorriu colocando todos os talheres nos seus devidos lugares. A comida já estava servida nos pratos, agora só faltavam eles virem até ela.

Fui chamá-los na sala e logo estavam atrás de mim, me acompanhando. Sentados todos ao redor da mesa. Toby ao meu lado esquerdo sua cadeira grudada na minha, Melanie do meu lado direito com Jack ao seu lado. Rafael a nossa frente com Maggie sentada distante dele.

Comíamos todos em silêncio totais. Até que tomei coragem e cortei todo o silêncio mortal.

-- Acho que já chega de embolação, não acha Rafael? – disse confiante, segurei a mão de Toby debaixo da mesa.

 Ele ergue a cabeça para me encarar largando os talheres dentro do prato. Todos me olhavam agora. Maggie sempre com um sorriso maligno no rosto.

-- Ah claro, a humana finalmente falou. – sorriu ele. – Pensei que fosse muda.

-- Respeito beleza? – disse Jack.

-- Acalme-se, apenas quero os serviços da amiga de vocês. – disse Rafael.

-- Então desembucha logo. – disse enfurecida, mas tentava não transparecer isso. Ou seria pior.

-- Rose precisa de uma ajudinha extra. – zombou Maggie.

-- Sempre de graça, Maggie. – disse Toby.

Cutuquei Toby para se calar e resolveu um pouco.

-- Digamos. – começou Rafael se levantando da mesa e se colocando de pé para nos olhar de um ângulo só. – Que ela esteja – ele coçou o queixo. – Grávida de Jack.

-- Grávida? – disse Melanie.

Podia uma vampira ficar grávida de outro vampiro? Nas histórias eles não reproduzem, mas aquilo era vida real.

-- De mim? A que ponto você chega com uma mentira seu estúpido! – Jack se revoltou indo pra cima de Rafael o jogando contra a parede da sala, deixando que o quadro caísse e se quebrasse em vários pedaços no chão.

Melanie estava imóvel no mesmo lugar sem se mexer, Toby já estava lá junto a eles, tentando livrar Jack da fúria.

-- Mel, Mel! – a sacudi tentando trazê-la de volta.

-- Não pode ser! – disse ela finalmente indo até a sala.

Maggie ainda estava sentada com aquele sorrisinho dela.

-- Você sabia disso, não é mesmo? –disse.

-- Lógico. E se eu fosse você, tomaria cuidado com Toby também. – ela se levantou e fui junto.

Rafael já estava de pé novamente, recomposto. Como se sua roupa não tivesse sido amassada.

-- Onde eu entro nessa história? – perguntei. Toby logo tomou a frente.

-- Peg, não entre nesse jogo. Pare!

-- Toby deixe que eu tome a decisão sozinha ok? Por favor! – disse.

-- Não, não posso deixar que faça nada contra sua vontade. – reprovou ele.

-- Preciso saber antes o que aconteceu. – disse. – Como sabe que o filho é de Jack?

Ele se aproximou de mim e Toby entrou na frente me protegendo. Por um lado eu gostava dessa proteção, mas por outro, isso era demais pra quem só veio conversar.

-- Antes de ele afirmar qualquer relacionamento com Melanie. – ele apontou pra ela com um olhar. Mel estava sentada no chão imóvel com tudo aquilo, queria abraçá-la, mas precisava ajudar antes. – Eles estavam juntos o tempo todo, e não preciso dizer muito o que houve nesse pequeno tempo de entrosamento.

-- Como você pode afirmar algo sem nem ao menos ter provas? – disse Jack revoltado.

-- Provas eu tenho meu jovem. – disse ele.

-- Então cadê? – disse Melanie em pé.

Rafael foi até a porta abrindo-a. E logo vi a prova.

-- Rose? – disse. Ela estava mais magra do quê devia uma barriga enorme eu podia ver os pesinhos da criança dentro dela, as mãosinhas. Ela estava com as bochechas sugadas, como se a criança se alimentasse da vida dela.

-- Apenas uma vampira buchuda? Há, não brinca comigo velho. – disse Jack se jogando no chão com tudo.

-- Ei calma! Não pode afirmar que é do meu irmão isso. – disse Toby.

-- Faremos o que for preciso para afirmar, eu aceito. – disse Rafael antes mesmo que disséssemos alguma palavra.

-- O filho é seu sim Jack, você me deixou quando soube que eu era uma vampira. E foi quando enterrei você e Toby naquela igreja, como revolta de sua fúria contra mim. Veja agora no que me tornei.

-- E como só agora você me aparece assim, buchuda e dizendo que o filho é meu.

Ela entrou e se aproximou mais.

-- Por que foi você quem me procurou quando sua atual amada lhe livrou do incêndio. – disse ela cuspindo as palavras com orgulho.

Jack olhou para Melanie como se realmente lembrasse o que tinha feito, mas era tarde demais, ela já estava aos prantos. Eu queria abraçá-la, mas não podia. Não agora.

-- E o que a minha peg tem a ver com sua gravidez? – perguntou Toby.

-- Ela irá ser a hospedeira dessa criança. –disse ele. – Ou melhor, criatura.

Hospedeira? Irei ter uma criança, ou melhor, uma criatura dentro de mim? Aos dezessete anos?

-- Isso mesmo! – disse Rafael.

-- Não, isso irá me devorar ela por dentro. Matando-a aos poucos, você é louco? – revoltou Toby. Jack já alerta.

-- Rose é uma vampira, não tem forças para ter isso dentro dela. – disse Maggie.

-- Ela por ser uma vampira tem força pra dar e vender. – resmungou Jack do fundo da sala.

Eu apenas me mantive calada, sentada agora junto a Melanie, a tive em meus braços. Tentando conter as lágrimas dela. E pensar que hoje, de manhã, estávamos todos bem, como se não houvesse nenhum problema.

-- Então peregrina, irá me ajudar? – Rafael se aproximou se ajoelhando junto á mim.

-- Não, ela não irá. É problema de Jack e Rose. Não dela. – revoltou-se Melanie.

-- Entendi. – ele recuou. – Terei que tomar decisões mais precipitadas.

-- Precipitadas? Como assim? – disse Toby.

-- Maggie. – chamou o vampiro mais velho ali naquela sala. A loira logo obedeceu.

-- Melanie venha comigo, por favor! – disse Maggie, mas eu pude ver o que ela estava fazendo com Mel.

-- Não! – gritou Jack correndo, mas Rafael foi mais esperto mantendo-o imóvel com a mente. – Pare com isso, deixe-a fora disso.

Melanie seguiu Maggie que a levava pela mão.

-- Ou ela ou Peg. – disse Rafael estralando os dedos. Rose se alimentava do sangue de Mel, que logo desmaiou no chão fraca. – Vocês três, Jack, Toby e a humana que já sabe o que fazer, tem vinte e quatro horas. Ou então. – ele sorriu maldosamente e saiu levando Melanie.

Jack parecia uma criança doida, aquela que você tira o doce a força e ela se joga no chão esperneando, era ele. Eu não tinha movimentos, só senti quando Toby se sentou ao meu lado, reconfortando minha cabeça em seu ombro. Olhei para Jack e quando Rafael estava dentro do carro longe, ele conseguiu se mover, mas já era tarde demais, estavam longe.

-- Precisamos salvá-la Peg. – disse ele pra mim.

-- Que isso cara, Peg é humana. Não irá ter forçar para aquela criatura. – reprovou Toby.

-- Não me importo, quero Melanie de volta. Já! – gritou ele e saiu correndo por ta a fora, tentando acompanhar o carro.

-- Peg! – disse Toby. – Nem pense nisso, nem por um segundo.

-- Por favor, Toby, me deixe! Preciso pensar em tudo que houve hoje. – disse me levantando.

-- Peg! – pressionou ele novamente.

-- Por favor, Toby! – disse abaixando a cabeça. Ele saiu me deixando só. Fechei a porta e voltei por sofá e cravei o rosto na almofada e deixei que a tempestade de lágrimas me tomasse.

-- Não vou te deixar aqui assim. – disse Toby voltando ao meu encontro e me acolhendo em seus braços.