Fanfics Brasil - 31 - Que a luta comece. A volta dos Vampiros

Fanfic: A volta dos Vampiros | Tema: Vampiros


Capítulo: 31 - Que a luta comece.

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--Vocês passaram a noite aonde? – reclamou Jack como sempre.


-- Como eu havia dito, fui ajudar Peg a se manter em controle Jack. Caçamos e passamos a noite fora. Peg precisa disso algumas vezes, sabia? – disse Toby.


Jack não queria muito dar ouvidos ao que Toby dizia. Ele andava de um lado para o outro como se não desse a mínima para o que Toby dizia. E não dava mesmo. Estava estampado na cara dele que ele realmente não se importava comigo, apesar de tudo que eu estava passando para ajudá-lo. Isso só me mostrava o quão ingrato ele era.


-- Por favor, Jack, Toby só quis me ajudar. – disse segurando ele pelo braço.


-- Por favor? – ele me olhou com um olhar de reprovação. – Você tem noção do que você fez conosco? Tem?


-- Ei, Jack. Vá com calma, por favor, peg não é mais nenhuma criança. – repreendeu Melanie.


-- Por isso mesmo Melanie, por ela não ser mais uma criança que ela deveria agir como uma adulta agora. Mas não, continua a querer ser a certa, a agir do jeito dela, a ser quem ela não consegue ser. – disse ele empurrando-me contra Toby.


-- Olhe Jack, você pode falar o que você quiser, mas tenha consciência de pelo menos uma coisa. – começou Toby. -- Ela se matou pelo seu filho que agora cresce dentro dela, que depende dela para continuar vivo. – terminou ele me abraçando.


-- Eu não pedi que ela fizesse isso por mim, muito menos para essa coisa dentro dela. Ela mesma quem decidiu tomar as rédeas e inserir isso dentro dela. Burra foi ela, que agora está definhando a cada dia.


Eu estava pronta para derrubar um oceano de lágrimas, mas não podia mais dar esse gostinho para Jack. Esse gostinho de “humana sensível”, pois como ele mesmo disse, eu não era mais uma criança deveria agir como uma adulta. Era repugnante o modo como ele se dirigia a criança dentro de mim, era horrível o ouvir falar daquele modo.


-- Pare de se achar a mãe perfeita de uma criatura sem nome certo, Peregrina! – gritou ele.


-- Pare você de ficar lendo meus pensamentos, entrando em minha mente se achando o dono da razão e do mundo. – me alterei sem perceber.


-- Como é? – aproximou-se ele.


-- Isso mesmo que você ouviu. Cansei de chorar pelos cantos, de passar noites sem dormir, de me sentir culpada pelo que fiz. Cansei de suportar todas as suas crises de raiva por uma coisa que eu fiz. Coisa essa que pertence a você, não a mim. Mas como você sempre disse, nunca pensei em mim, apenas no bem das pessoas. – joguei na cara dele tudo que estava entalado na minha garganta.


-- Jack como você pode ser tão ingrato dessa forma com ela! – Melanie o repreendeu.


-- Eu nunca quis que você pensasse isso de mim Peregrina, mas desde que você entrou na vida de Toby, nossas vidas passaram a mudar. – se defendeu ele.


-- Então por que não me impediu de continuar ao lado dele? – disse.


-- Não era minha vida que estava em perigo, e sim, a sua. – disse ele. – Toby sabia melhor do que ninguém que com o passar do tempo, quanto mais ficassem juntos, você iria correr mais perigo.


-- Eu sabia mesmo Peg, mas já estava tão envolvido com você que não conseguia ficar longe de você. – Toby segurava minha mão junto de seu peito, e seus olhos cheios de culpa por não ter impedido que tudo isso acontecesse.


-- Não sinta culpa querido, não podemos adivinhar o que o destino destina para nós. – beijei seus lábios carnudos e molhados pelas lágrimas que transbordavam de seus olhos.


-- Podem parar com o show, por favor?! – disse Rafael.


Todos olharam ao mesmo tempo. Perguntei-me o que ele fazia aqui, há essa altura de todos os acontecimentos.


-- Ora, ora se não é o doutor inserção. – zombou Jack.


-- Pois bem, vim ver como anda minha amiga Peregrina! – ele ignorou Jack como se ignora um cachorro latindo.


-- Ando muito bem. – respondi. Toby ainda me segurava em seus braços apertados, apenas livrando minha barriga para não nos separar.


-- Bem mesmo? –perguntou ele novamente.


-- Claro que sim, porque não estaria? – fui grossa.


-- Nenhuma vítima até agora?


Pensei um pouco antes de responder. Queria ter o poder de saber o que Jack queria me dizer com aquele olhar de repreensão. Talvez quisesse dizer para tomar cuidado com o que iria dizer a seguir. Tive medo de dizer sobre as dez pessoas que matei nas noites que fugi as escondidas, será que isso queria dizer algo para ele?


-- Nenhuma. – mantive o controle. – Por que essa preocupação repentina?


-- Por que me preocupo com você, percebi que a criatura no inicio não se deu bem em seu organismo. – respondeu ele.


-- Como assim? – disse Jack.


-- Ela ainda era muito... Sensível. – respondeu ele.


Melanie nunca colocava o nariz na conversa, ficava sempre de longe apenas observando. Mas dessa vez ela entrou junto na discussão.


-- Por que você fez isso com ela? Não podia ter escolhido outra pessoa? – disse ela.


-- Eu já expliquei todos os motivos por ter feito isso com ela, não querem que eu invente agora não é mesmo? – disse ele rindo.


-- Simplesmente esqueça que eu existo, por favor. Deixe-os em paz, você já fez o que tinha que fazer, por que continuar a perturbá-los? – pedi.


Ele se aproximou de mim, segurando meu rosto em suas mãos enormes. Toby se manteve imóvel como se a aproximação de Rafael não tivesse mudado em nada.


-- Você esta com um pedaço meu dentro de você. Estamos ligados a partir de agora. – disse ele tirando um fio de cabelo que caia sobre meu rosto.


-- Você? Dentro dela? – resmungou Jack. Melanie segurava Jack pelo braço, pois ele estava num fúria insustentável.


-- Pois é! – disse ele se afastando de mim.


Senti minhas pernas enfraquecerem, Toby me segurou mais firme impedindo que eu caísse com força brusca no chão. Era inacreditável, novamente mais essa história maluca dele para mim, não podia novamente ser verdade.


-- Mas logo, logo essa criatura nascerá e cumprirá com seu dever de sobrenaturalidade. – terminou Rafael.


-- Não se eu impedir. – disse mais uma voz ao longe não pude conhecer. Mas todos voltaram os olhares em direção dela.


 -- Zach? – disse Jack.


Ele era baixo um tanto menor que Toby que era de minha altura, cabelos curtos, negros como de Jack. Olhos escuros vestido em um traje velho, como se houvesse passado anos naqueles trajes rasgados e sujos.


-- Não é possível, você não tinha morrido no incêndio? – espantou-se Rafael, acho que ele não esperava a presença dele.


-- Pra sua maior tristeza não. Nesse quesito você fracassou feio meu irmão. – disse Zach de braços cruzados entrando pela porta entre aberta.


-- Cara pensei que fosse demorar séculos para chegar aqui. – disse Jack. – Atravessasse o deserto foi?


-- Pois é filho, o deserto. Estive por lá tentando impedindo que a sede tomasse conta de mim. – disse ele.


-- Você foi para o deserto viver só de poeira? – disse Toby.


Não pude conter um riso leve, e todos deram por minha presença na sala novamente.


-- E quem é essa pequena garota no meio de tantas pessoas grandes? – disse ele me olhando.


-- Sou Peregrina, muito prazer! – me movi até ele, meia cambaleando por conta do peso de minha barriga.


-- Oh, a grande Peregrina que haviam me dito por telefone. – disse ele me beijando as costas da mão.


Apenas dei um sorriso simpático.


-- Vejo que temos sérios problemas de autocontrole por aqui. – disse ele me olhando.


-- Realmente preciso aprender a me controlar, você poderia me ajudar? – perguntei tentando não ser chata.


Ele sorriu deixando seus dentes brancos reluzirem na luz do dia. Era como se ele chegasse na hora que eu mais precisava, eu iria aprender a me alimentar de maneira correta e manter a criatura alimentada.


-- Onde está Rafael? – procurou Melanie.


-- Ele deve ter corrido, não deve estar longe vou encontrar ele na hora certa. – disse Zach. – Mas vim a pedido dessa garota maravilhosa.


Ele alisou minha barriga e a criança esquivou-se, senti que ela não gostava dele. Não dei muita atenção para isso, afinal, ela também não gostava de Jack sem ele nunca ter feito nada contra ela. Sorri pra ele e ele me segurou pela cintura sentando-se comigo no sofá.


Estávamos todos juntos novamente em uma conversa boa, nada de vampirismo até então. Isso era ótimo, mas eu ainda queria minhas novas aulas de autocontrole. Logo, logo eu estaria me alimentando novamente de pessoas inocentes e novamente não iria conseguir parar. Iria drená-las até a última gota.



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Autor(a): Alê

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Zach estava lá fora no quintal com Peg, estava a ensinar a ela como se controlar. Isso era muito bom até porque nem eu mesmo conseguia me manter sobcontrole com ela na situação em que ela se encontrava. Eu queria estar com ela a todo custo, a todo o momento. Ajudando-a passar por essa fase mais do quê difícil em sua vida. Eu podia o ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • fah_ Postado em 14/11/2012 - 13:41:44

    não acredito já acabou!! mas ... mas ... quero mais!!!

  • fah_ Postado em 14/11/2012 - 13:41:12

    MAAAAIIIIIIIIISSSSSSSSS!!! =)

  • fah_ Postado em 31/10/2012 - 13:20:58

    posta mais!!

  • fah_ Postado em 11/10/2012 - 10:20:00

    ui ui!!! to amando!!! =)

  • fah_ Postado em 09/10/2012 - 13:38:07

    eheheh cade??!!

  • fah_ Postado em 23/09/2012 - 09:28:16

    ahaha continua!!!

  • alessandra Postado em 20/09/2012 - 17:58:14

    Eu estava começando a ler a sua ontem, mas ai precisei sair. Mas to lendo anjo ;) Valeu *-*

  • fah_ Postado em 20/09/2012 - 10:43:01

    ahahah gosto mesmo... leia a minha, está bem light, mas a que eu estou escrevendo para postar em novembro vai ser bem mais "sangrenta" rsrsrsr posta posta posta mais!!

  • alessandra Postado em 17/09/2012 - 18:29:23

    Ah que bom que você gosta fah_ , pelo jeito você é a única '') Vou postar sim, não se preocupe kkkk'

  • fah_ Postado em 17/09/2012 - 10:00:19

    manda mais!!! muito boa!!!


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