Fanfics Brasil - 4 - Visitante Misterioso A volta dos Vampiros

Fanfic: A volta dos Vampiros | Tema: Vampiros


Capítulo: 4 - Visitante Misterioso

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O dia tinha sido difícil pra mim, um assassino tinha invadido a minha casa. Roubado a única lembrança que eu tinha de meu pai, um retrato de nós dois. Apesar de tudo isso eu tinha que continuar vivendo a minha vida, sem minha mãe, sem meu pai. Duas mortes que até hoje não foram resolvidas e muito menos explicadas, os únicos amigos que eu tinha agora eram Toby, Jack e Melanie, eles são minha família apesar de pouco tempo de convivência. Mas já se tornaram muito importantes para mim.


A cama estava intocada, como na noite passada. Eu não havia dormido, passei a noite em claro com medo que o assassino misterioso ainda estivesse aqui, apenas me observando. Estivesse ele dentro do armário, no banheiro, camuflado ou, seja lá o que ele for. Eu estava deitada encarando o teto, tranquei a janela com o cadeado tentando impedir a entrada dele pela janela, me pegando de surpresa desprevenida.


Eu tentei achar uma forma de investigar o assassinato de Maggie, mas eu não poderia entrar nisso sozinha e também não queria colocar em perigo nenhum de meus amigos, eles corriam o risco de serem vítimas dele também. Só de imaginar me arrepiei toda, só de imaginar uma coisa dessas.


Criei coragem e levantei da cama, rolei até cair sentada no chão. Eu tinha acabado de voltar da casa de Toby. Fui até ele levar um pedaço de seda, a roupa do assassino que ficou enganchada na minha janela, talvez em uma tentativa dele fugir. Mas foi uma coisa estranha, como se eles soubessem quem tinha invadido minha casa e levado meu objeto de valor sentimental. Eles agiram estranhamente e logo a Melanie me colocou pra fora, se entre olhando a todo instante.


Coloquei-me de pé ainda pensando sobre isso, tentando juntar as peças desse quebra-cabeça, mas nada vinha a minha mente. Algo que pudesse servir de alguma coisa na solução desse mistério todo. Eu não queria que eles sofressem sem saber quem fez isso com Maggie, como eu sofri e ainda sofro sem saber quem matou meus pais.


Desci até a cozinha e abri o armário à procura de algo pra comer, apenas pão velho de uns três dias atrás e bolacha recheada. Agarrei uns dois pacotes de bolacha e fui até a geladeira.


-- Então, o que temos pra hoje geladeira! – falei de boca cheia, eu falava com a geladeira como se ela fosse gente. Peguei uma garrafa de suco de maracujá e levei comigo.


Sentei no sofá velho que tinha na sala e comecei a comer o meu almoço do dia: Bolacha recheada. Eu não mastigava engolia direto, meu estômago precisa de comida rápido. Foi quando bateram na porta, pensei até que fosse uma policial, por que mais um pouco derrubavam a porta. Fui atender a porta ainda tomando o suco.


-- Olá senhorita! – disse o homem, não o reconheci.


Eu o olhei dos pés à cabeça, ele era moreno, olhos verdes água muito claros, alto alguns centímetros a mais que eu. Estava todo vestido de preto, jaqueta de couro, calça jeans, botas.


-- Olá, posso ajudar o senhor? – disse.


-- Sim, você é minha ajuda no momento. – ele me sorriu mostrando simpatia. – Eu poderia entrar?


-- Oh, desculpe, claro! – abri espaço para que ele entrasse.


Ele ficou um tempo me olhando, sorrindo, e logo depois entrou um passo de cada vez. Fechei a porta atrás dele, me certificando que ninguém entraria sem minha permissão.


-- Aceita um copo d’água? – ofereci-lhe.


-- Sim, eu aceito. – ele sorriu e se sentou na cadeira de plástico ao lado do sofá de três lugares. Fui até a cozinha e procurei por um copo limpo no armário. Peguei água gelada e voltei pra sala entregando a ele o copo.


-- Obrigada!


-- O senhor está perdido ou é novo por aqui? – perguntei curiosa, afinal, coisas estranhas acontecem aqui.


Ele me encarava sempre sorrindo e por final disse.


-- Sou novo por aqui, vim visitar uns amigos. Mas não sei onde eles moram. – ele disse me entregando o copo.


-- Ah sim. – sorri. – E quem são seus amigos? 


Ele colocou a perna direita sobre a esquerda e se recostou na cadeira.


--São os irmãos Peterson.


-- Peterson? Nossa! Quanta coincidência. – sorri entre dentes.


-- Você os conhece? – ele agora largou a posição em que estava se aproximando ainda mais de mim. Seu hálito era fresco.


-- Sim, sou amiga deles. Os conheço há pouco tempo, mas me desculpe perguntar, o que o senhor é deles? – cuspi as perguntas.


Ele sorriu.


-- Ah claro! Perdoe-me minha falta de educação, meu nome é Rafael.  Sou um amigo distante deles, faz alguns anos que não os vejo, então vim até eles. – ele sorriu novamente, criando covinhas na bochecha.


-- Ah sim! – sorri de volta. – Prazer, meu nome é Peregrina!


-- Que nome mais lindo, Peregrina! – ele estendeu a mão para me cumprimentar, toquei a mão dele cumprimentando-o. – Poderia me dizer onde eles moram?


-- Claro! Mas antes quero alertá-lo de uma coisa. – agora eu estava séria demais. – Uma amiga deles, talvez o senhor conheça, Maggie. – estremeci ao falar o nome dela. – Morreu.


A face dele agora estava gélida, séria, um olhar congelado.


-- Morta? Que horror, coitado de meus amigos. – ele balançou a cabeça com ressentimento.


-- Pois é! Coisas andam acontecendo por aqui. O assassino dela veio até minha casa na noite passada. – arrepiei-me ao lembrar-me disso.


Ele me encarava sem dizer sequer uma palavra.


-- Só queria dizer para que tome cuidado por onde anda. – sorri amigável.


-- Obrigada pelo alerta. Mas – ele mudou de posição, sentando-se na beirada da cadeira ficando ainda mais próximo de mim. – Você disse que o “assassino” esteve aqui?


-- Sim, eu acho que sim. Havia um pedaço da roupa dele em minha janela, talvez na hora de sua fuga ele se enganchou.


-- Ainda tens o pedaço contigo? – ele estava interessado no assunto.


Balancei a cabeça negativamente.


-- Entreguei para Melanie, ela disse que sabia o que fazer.


Ele logo se colocou de pé, me sorrindo.


-- Obrigada Peg. Pode me dizer por onde eles moram?


Expliquei a ele como chegar até a casa deles e logo ele estava saindo, me deu um aperto de mão e saiu. Esperei até que ele sumisse no meio da floresta e tranquei a porta novamente.


Qual seria o motivo pra tantas perguntas sobre o maldito pedaço de pano vermelho?



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Autor(a): Alê

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Eu ainda estava jogado no sofá, tentando achar uma maneira de reverter toda essa situação. Tendo ainda, que manter a Peg longe de qualquer perigo pra ela, mas era difícil. Jack não acreditava em mim de maneira alguma, talvez ele ainda fosse apaixonado por Rose e a paixão eterna o esteja deixando cego novamente. Eu podia ouvir as ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • fah_ Postado em 14/11/2012 - 13:41:44

    não acredito já acabou!! mas ... mas ... quero mais!!!

  • fah_ Postado em 14/11/2012 - 13:41:12

    MAAAAIIIIIIIIISSSSSSSSS!!! =)

  • fah_ Postado em 31/10/2012 - 13:20:58

    posta mais!!

  • fah_ Postado em 11/10/2012 - 10:20:00

    ui ui!!! to amando!!! =)

  • fah_ Postado em 09/10/2012 - 13:38:07

    eheheh cade??!!

  • fah_ Postado em 23/09/2012 - 09:28:16

    ahaha continua!!!

  • alessandra Postado em 20/09/2012 - 17:58:14

    Eu estava começando a ler a sua ontem, mas ai precisei sair. Mas to lendo anjo ;) Valeu *-*

  • fah_ Postado em 20/09/2012 - 10:43:01

    ahahah gosto mesmo... leia a minha, está bem light, mas a que eu estou escrevendo para postar em novembro vai ser bem mais "sangrenta" rsrsrsr posta posta posta mais!!

  • alessandra Postado em 17/09/2012 - 18:29:23

    Ah que bom que você gosta fah_ , pelo jeito você é a única '') Vou postar sim, não se preocupe kkkk'

  • fah_ Postado em 17/09/2012 - 10:00:19

    manda mais!!! muito boa!!!


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