Fanfic: A Familia Lanzani (LALITER)-Adaptada...TERMINADA | Tema: Laliter
— Lali?
Ouviu Peter chamar, como se a voz dele emergisse de um nevoeiro. Então, revirou-se no sofá, tomando consciência de que havia apagado.
— Acabei.
Lali sentou-se e apertou os olhos, forçando sua mente a acompanhar o corpo.
— Acabou o quê?
— O quarto de Miguel.
O cérebro dela, finalmente, pegou no tranco. Peter trabalhara o final de semana inteiro no quarto do bebê. Continuou fazendo compras, cuidando para que os móveis fossem entregues, transportando ele mesmo os itens menores e também dando os toques finais do que Lali ainda estava para ver.
Queria fazer uma surpresa para Miguel e isso significava surpreendê-la também.
Lali espiou o relógio. Eram mais de 10 horas da noite de domingo.
— Coloquei Miguel para dormir há uma hora. Chester foi com ele.
— Oh. — Desapontado, Peter sentou-se no sofá ao lado dela. — Não percebi que já era tão tarde. Perdi completamente a noção do tempo.
— Eu posso acordá-lo.
— Não, tudo bem. — Ele se virou para admirá-la, a ansiedade reluzindo em seus olhos. — Você quer ir ver?
— Você está brincando? Eu me controlei o máximo para não dar uma espiada sem que você notasse. Estou morrendo de vontade de ver isso. — Lali se colocara atrás da porta durante dias, ouvindo o barulho que vinha do quarto, o arrastar dos pés dele, ás pancadas do martelo.
— Na verdade, ficou muito bom.
Peter deu um pulo do sofá e Lali o seguiu até o quarto. Chegando lá, ficou completamente paralisada.
— Oh, Peter.
" Bom" não servia sequer para começar a descrever o que ele havia feito.
Peter decorou cada canto, cada fenda, cada milímetro de espaço disponível. O abajur na penteadeira projetava as silhuetas de cowboys, figuras que combinavam com os entalhes do berço. Havia um sofá feito sob medida para crianças, guarnecido com almofadas aconchegantes, e ainda um baú, abarrotado de carrinhos, caminhões e simpáticos bichinhos da fazenda.
Aquelas figuras nas paredes!
— Você os encontrou. — Os cavalinhos de carrossel dos quais conversaram. Pôneis pintados, com crinas que flutuavam e cascos dançarinos.
— Quase desisti. Então, fiz uma busca na Internet. - E, provavelmente, gastara uma fortuna para que tudo lhe fosse enviado de navio, da noite para o dia.
— Ficou lindo, cada detalhe.
As prateleiras de carvalho entalhadas que ele acrescentou; o recosto de couro; as cortinas com estamparia de bezerros; as botas de cowboys antigas que ele pregou em volta da moldura da porta; o filtro dos sonhos, coberto pela renda caprichosa, as penas e contas oscilando sobre o berço.
O cavalo de balanço, reparou Lali, adquirira um parceiro. Um pônei de madeira, menor e mais simples, que Miguel poderia alcançar sozinho.
— Poderá levar tudo isso com você — garantiu Peter. — Exceto as cortinas, eu acho. A não ser que se enquadrem em sua próxima janela.
Lali não queria pensar em partir. Desejava focalizar seu pensamento no simples fato de estar ali, na casa de Peter.
— Miguel vai ficar maravilhado.
— Espero que sim. — Peter enganchou os polegares nos bolsos, uma postura muito mais casual do que suas emoções permitiam. — Não quero que ele se sinta como um menino de segunda mão. Não agora. E, certamente, nem mais tarde.
Mais uma vez, Lali lutava contra o futuro, a dura realidade que a aguardava: ter que criar Miguel sozinha.
— "Mais tarde" pode demorar a chegar.
— Talvez não demore tanto.
— Ele ainda é um bebê.
— Logo Miguel aprenderá a andar. E depois a falar. Então, começará a pensar a respeito do pai dele. Sobre mim.
— Sim, você. — O pai do bebê que morreu. A criança cujo coração não bateu. Sem pulso.
— Como vai ser quando Miguel for grande o bastante para compreender a verdade? Você vai contar a ele sobre seus verdadeiros pais?
— Vico e Cande não querem que ele saiba. A não ser que se torne estritamente necessário. No caso dele precisar de uma cirurgia de emergência, ou se você decidir que não consegue lidar...
— Vamos nos preocupar com isso quando chegar a hora. Mas eu pretendo enviar dinheiro quando você precisar. Assim que você conseguir se instalar.
Deus me perdoe, disse para si mesma. Por não contar nada sobre o filho dele.
— Dinheiro não é o problema, Peter.
— Eu sei.
Mas era importante para ele, imaginou Lali. O bem-estar de Miguel era importante.
— Ele vai respeitar você.
O pônei parou de balançar.
— Como ele poderá me respeitar, se não estarei por perto?
— Então contarei a verdade. Não vou deixar que ele pense mal de você.
Peter ficou carrancudo.
— Meu pai era um bastardo. Seu pai era um bastardo. E o pai de Victorio também. Todos nós temos essa marca.
Imagens da infância emergiram na mente de Lali. Seu pai berrando com o enteado delinquente; o irmão batendo a porta; sua mãe fumando um cigarro atrás do outro em frente à TV; Lali correndo em volta da cozinha como um rato, lavando os pratos e rezando para não quebrar nenhum.
— Acho que foi pior para você — disse Peter. — Victorio mal se lembra do pai verdadeiro, e eu nunca conheci o meu. Mas você ainda tentava agradar o seu.
— Fiquei feliz quando ele nos deixou. Vai ser diferente com Miguel. Já é diferente.
— Eu não quis trazer todo esse lixo de volta para aborrecer você.
— Não estou aborrecida. Como poderia estar? — Lali levantou o véu negro e triste que pendia sobre seu coração. Empenhara noites demais num duelo contra o passado, muitas noites longas e intermináveis imaginando por que o pai fora tão cruel e exigente, por que a mãe tomava o partido dele, por que o irmão se metera com a Máfia, por que o bebê ao qual dera à luz falecera.
— Olhe bem para este quarto. Veja a mágica que você criou. — Lali recuou um passo para abraçá-lo. — É incrível...
Gente como eu estou de bom humor pq cortei meu cabelo praticamente toda inspirada na minha diva Lali postei mais um....quero mts coment´s... e no próximo Laliter bem caliente...
Dedicado a todas no capitulo de amanha dedicado a cada leitora...
Autor(a): Lary
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Peter aceitou o abraço. E, subitamente, tudo mudou. O calor surgiu em ondas na barriga dela. Peter passou as mãos pelas costas de Lali e pressionou o corpo junto ao seu. Lali se apoiou nos seus ombros; Peter se aninhou no pescoço dela. Uma coleção de lembranças eclodia na sua mente — a primeira vez que fizeram amor. A prim ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1349
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peterlanzani Postado em 08/12/2012 - 21:29:59
Oia sou especial kkkk...a web foi uma das melhores q eu ja li e ja to lendo a outra u.u foi mal por so comentar as vezes
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fah_ Postado em 28/11/2012 - 13:41:28
uau!! ameeeiii!!! =) kero outra, kero mais!!
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hellendutra Postado em 28/11/2012 - 00:48:15
AI QUE LINDOS MEU DEUS to chorando tanto nem acredito que acabou,mais queria dizer obrigada pela web e foi maravilhosa!:D
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hellendutra Postado em 28/11/2012 - 00:48:04
AI QUE LINDOS MEU DEUS to chorando tanto nem acredito que acabou,mais queria dizer obrigada pela web e foi maravilhosa!:D
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hellendutra Postado em 28/11/2012 - 00:47:54
AI QUE LINDOS MEU DEUS to chorando tanto nem acredito que acabou,mais queria dizer obrigada pela web e foi maravilhosa!:D
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hellendutra Postado em 28/11/2012 - 00:47:46
AI QUE LINDOS MEU DEUS to chorando tanto nem acredito que acabou,mais queria dizer obrigada pela web e foi maravilhosa!:D
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aniinhaesposito Postado em 27/11/2012 - 18:40:35
foi lindo o epilogo ameei!
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aniinhaesposito Postado em 27/11/2012 - 18:40:35
foi lindo o epilogo ameei!
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chrismilly Postado em 24/11/2012 - 18:50:59
Pena que já foi o ultimo capitulo mãe convencida kk, eu amei a web!! vou senti falta dela! espero que sua proxima seja tambem maravilhosa como essa e amor entre diferenças!!!
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chrismilly Postado em 24/11/2012 - 18:50:58
Pena que já foi o ultimo capitulo mãe convencida kk, eu amei a web!! vou senti falta dela! espero que sua proxima seja tambem maravilhosa como essa e amor entre diferenças!!!