Fanfics Brasil - A chegada de Tom Falling in love for the last time

Fanfic: Falling in love for the last time | Tema: Robsten, Robert Pattinson, Kristen Stewart


Capítulo: A chegada de Tom

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P.O.V. ROB


 Acordei sete horas da manhã já que as oito e meia Tom chegaria ao aeroporto, fui até lá depois de tomar banho e comer, Tom já havia chego e estava parado num canto do aeroporto com sua mochila olhando para todos os cantos, olhei no relógio e já eram nove e dez. Coitado, ficou um bom tempo me esperando, culpa do engarrafamento. Fui até ele que aquela altura parecia aflito.


 - Tom. – Eu o chamei chegando ao seu lado.


 - Onde você estava? – Perguntou desesperado.


 - Num engarrafamento dos infernos, desculpa.


 - Tudo bem, vamos logo, estou exausto.


 - Vamos, mas preciso passar em um mercado primeiro.


 - É pra comprar cerveja?


 - Também.


 - Então vamos.


 Fomos até o mercado e compramos pizza, hot pocket, pipoca, cerveja, tudo que precisávamos para não faltar nada a estadia dele. Quando chegamos em casa Tom tomou um banho e caiu em minha cama, detalhe: ele estava completamente nu, segundo ele Los Angeles era um forno, como eu não queria ficar perto de um cara nu, desci e fiquei assistindo tevê, depois na internet, almocei, lanchei e nada dele acordar. Quando eram cinco e meia a campainha tocou, corri para atender e lá estava ela, Kristen, cheia de sacola nas mãos


 - Oi. – Ela disse sorrindo. – Olha o que eu trouxe pra gente.


 - O que?


 - Jogos, muitos jogos.


 Ela entrou e pôs as sacolas no sofá


 - Rob, quem tá aí? – Perguntou Tom descendo as escadas pelado.


 Kristen olhou, tapou a boca depois começou a rir, corri até ela e tapei seus olhos.


 - Tom, sobe agora e põe uma roupa.


 - Espera aí. – Disse ele. – Essa aí é a menor de idade?


 - É, ela mesma, agora vai.


 Ele desceu as escadas, veio até nós, tirou minhas mãos de seus olhos e a abraçou.


 - Tudo bem? – Perguntou a ela. – Você lembra de mim?


 - Claro. – Disse Kristen. – O cara de cueca no sofá.


 - Sim.


 - Tom, vai se vestir. – Eu disse novamente.


 - Tá bom, já volto menor de idade.


 - Kristen. – Eu disse o corrigindo.


 Tom subiu as escadas e Kristen olhou para mim sorrindo.


 - Me perdoa por isso. – Eu disse sem graça.


 - Relaxa, seu amigo é um barato.


 - Pois é, mas alguém chega aqui e vê um cara pelado no meu apartamento, o que vão pensar?


 - O dia que você aprender a não dar a mínima pro que os outros pensam vai ser bem mais feliz.


 - Voltei. – Disse Tom descendo as escadas de samba canção. – Kristen, o Rob fala tanto de você, diz que você é uma gatinha e que tem vontade de te beijar de novo.


 - Cala a boca. – Eu disse. – Kris, finge que não ouviu isso, por favor.


 - OK. – Ela disse sorrindo. – Gente, vamos jogar? Eu trouxe o videogame e vários jogos legais.


 - Quais você trouxe? – Tom perguntou empolgado.


 - Vários, tem pra todos os gostos.


 - Eba!


 Kristen mostrou os jogos para Tom que gostava da maioria deles enquanto eu instalava o videogame na tevê. Nós começamos a jogar, quem perdia passava para o próximo, depois de muito tempo jogando resolvemos fazer outra coisa.


 - Vamos brincar de verdade ou consequência? – Tom perguntou, isso não ia prestar.


 - Vamos. – Disse Kristen gostando da ideia.


 - Vocês tem certeza? – Perguntei.


 - Sim. – Eles responderam juntos.


 - OK então.


 Peguei uma garrafa de heineken, a boca perguntava e o fundo respondia, a primeira parou eu perguntando pra Kristen.


 - Verdade ou consequência? – Perguntei.


 - Consequência. – Disse provocante.


 Fui até a cozinha, peguei a bebida mais quente que eu tinha, coloquei meio copo e entreguei a ela.


 - Bebe tudo. – Eu disse.


 No primeiro gole Kristen fez cara feia, depois encarou tudo de uma vez só.


 - Minha garganta tá queimando. – Ela disse quase sem voz.


 - Poxa Rob, maldade com a menina. – Disse Tom.


 - Daqui a pouco passa. – Eu disse.


 Nós continuamos o jogo, depois de algum tempo foi Tom perguntando para Kristen.


 - Consequência. – Ela disse, ela era corajosa depois do que a fiz beber, minha intenção era fazer com que ela não dissesse isso quando fosse com Tom, mas meu plano não deu certo.


 - OK. – Disse Tom com um ar vitorioso. – Quero que você beije o Rob.


 - Mas... Eu tenho namorado. – Disse Kristen.


 - Na hora da verdade ou consequência vale tudo. – Disse Tom.


 - Você não precisa fazer nada que não queira. – Eu disse.


 - Tudo bem.


 Kristen se aproximou lentamente e me deu um selinho, mas bem demorado.


 - Ah, qual é? Isso não foi um beijo. – Disse Tom frustrado. – Quero ver línguas, vamos.


 - Não. – Ela disse. – Você queria um beijo, isso foi um beijo.


 - Não gostei. – Disse Tom. – Me aguardem, na próxima vez vou ser bem específico, beijo de língua, LÍNGUA, beijo francês!


 - Já entendemos Tom, você quer um beijo francês. – Disse Kristen.


 Confesso que queria que fosse Tom novamente, para eu e Kristen nos beijarmos novamente, mas não rolou, dez horas Kristen tinha que estar em casa, então nove e meia ela saiu, Tom fez ela prometer que dormiria conosco amanhã, eles se deram muito bem.


 - Cara. – Disse Tom. – Ela é muito legal.


 - Sim, ela é o máximo.


 - Só achei estranho você estar a fim dela, sempre gostou de mulheres mais velhas. Virou pedófilo?


 - Claro que não, daqui a alguns meses ela vai completar 18 e além do mais de inocente ela não tem nada.


 - Será que ela já...


 - Já.


 - Como você sabe?


 - Eu ouvi um papo meio tenso dela com o namorado.


 - Essas americanas... Eu ainda era aos 17.


 - Você não existe. – Eu disse. – Cara estranho.


 - Tá falando isso porque perdeu aos 14, mas mesmo assim nem foi por mérito seu, foi o namorado da sua irmã que desenrolou a garota pra você.


 - Ao menos não precisei pagar uma prostituta qualquer.


 - Não fala assim, a Jane me deu até um programa grátis.


 - Porque você fez na metade do tempo habitual e ela ficou com pena.


 - Dá um desconto, foi a minha primeira vez, eu estava nervoso.


 - Que seja...


 - Vem cá, falando em prostituta, conhece uma por aqui? Quero saber o que as americanas tem.


 - Por que você não tenta simplesmente conquistar uma mulher?


 - Dá muito trabalho.


 - Tá bom né? Se você gosta disso.


 - Mas mudando de assunto, gostou do que eu fiz?


 - O que você fez?


 - A Kristen te dar um selinho.


 - Ah sim, foi legal.


 - Quer que eu tente de novo?


 - Tom, não quero que você a obrigue a fazer nada, se ela quiser ela me beija.


 - Mas você não falou por telefone que vocês já se beijaram?


 - Sim, e daí?


 - Daí que se ela te beijou alguma coisa ela sente.


 - Sentia, as vezes posso jurar que ela não dá mais a mínima pra mim, ao menos nesse sentido.


 - Claro que não, ela está na sua, dá pra ver e além do mais, se ela não sentisse absolutamente nada por você ela teria te beijado no rosto, porque eu disse que queria que ela te beijasse, não fui específico e ela sacou isso, então se ela não estivesse a fim, não teria nem te dado um selinho.


 - Mesmo assim, não quero que ninguém a pressione, se ela me beijar de novo tem que ser por livre e espontânea vontade, não vou correr atrás, nem pressionar e muito menos dar em cima, ela vem se quiser, não tem atitude pra qualquer coisa? Pois então que tenha pra me beijar.


 - Nossa, que revolta, ela te magoou?


 - Não é que ela tenha me magoado, mas quando eu tomei a iniciativa ela não deu a mínima, então não tomo mais.


 - Você está tenso demais, vou te pagar uma prostituta.


 - Eu não quero uma prostituta.


 - Cara, você é homem, precisa de mulheres, de um corpinho quente junto ao seu, aliviar a tensão, peg...


 - Já entendi, e não, não preciso fazer nada disso.


 - Ah é? Depois que você se separou da Nina pela primeira vez ficou nessa fossa e passou quatro meses sem pegar ninguém.


 - Eu não estava na fossa, só não conseguia pegar ninguém, é diferente.


 - Já que você não quer uma prostituta, eu pago duas pra mim.


 - Não no meu apartamento.


 - Mas eu...


 - Não quero vadia na minha casa.


 - Você parece uma mulher, cadê a parceria masculina?


 - Tom, não estou brincando.


 - OK, já entendi.


 Nós continuamos conversando, depois fomos deitar, arrumei a cama para ele na sala e nós dormimos, no dia seguinte Tom cismou que tinha que ligar para Kristen para irmos à praia.


 - Tom, eu já fui à praia há duas semanas, quantas vezes eu tenho que repetir que o meu contrato não permite que eu me bronzeie.


 - O problema é seu e do seu contrato, quero ir à praia, não posso fazer isso em Londres sem ser congelado então vou fazer isso aqui.


 - Faz o seguinte, liga pra Kris, se ela topar, nós vamos.


 - Beleza.


 Tom ligou para Kristen que aceitou o convite imediatamente. Droga, onde estava o profissionalismo dela? Não podíamos pegar sol e ela sabia disso. Tom e eu nos arrumamos e ficamos esperando por ela na porta do prédio, dentro de dez minutos vi seu mini cooper dobrando a esquina com uma prancha de surf lilás em cima.


 - É ela. – Eu disse.


 - Ela surfa?


 - Sim.


 - Case-se com ela Rob, case-se com ela.


 - Quem sabe algum dia?


 Kristen parou ao nosso lado e deu duas buzinadas.


 - Vamos meninos?


 - Vamos. – Respondemos juntos.


 Tom foi no banco traseiro e eu no carona.


 - Kris, você sabe que não podemos nos bronzear não sabe?


 - Sei, por isso nós vamos a uma praia com coqueiros onde as pessoas ficam embaixo para se proteger do sol.


 - Hum.


 - Estou tão feliz! – Disse Tom empolgado. – Fazem anos que não tomo banho de mar.


 - Meus pais tem uma casa de praia em Malibu. – Disse Kristen. – Quando você vai embora Tom?


 - Segunda-feira à tarde.


 - Hum, quando você vier passar o fim de semana de novo a gente pode ir para lá.


 - Sim, vai ser incrível.


 - Posso te apresentar uma amiga minha.


 - Nikki? – Perguntei.


 - Sim. – Ela disse sorrindo.


 - Por que a gente não a chama para ir à praia? Assim talvez eu economize a grana das prostitutas.


 - Você sabe que estamos falando da minha melhor amiga não sabe? – Kristen perguntou.


 - Ah, me perdoe Kris.


 - Tudo bem. – Disse Kristen. – Vamos buscá-la.


 Nós fomos até a casa de Nikki que também era enorme, mas não como a da Kristen, estava mais para alguém de classe média alta. Kristen pegou o celular e ligou.


 - Nikki? – Disse Kristen. – Quer ir à praia? – Ela esperou um pouco enquanto ouvia e depois voltou a falar. – Então se arruma rapidinho, estou na sua porta.


 Kristen encerrou a chamada e nós ficamos esperando por Nikki que chegou após meia hora, eu ia me sentar ao lado de Tom, mas Kristen fez questão que Nikki se sentasse lá para que eles fossem conversando, o papo parecia bom, pois ambos estavam entretidos na conversa, enquanto nós ouvíamos um CD de rock que Kristen gravou, ela cantava todas as músicas empolgadamente e eu a observava curtir suas canções, não demoramos muito para chegar até a praia. Kristen já vou desamarrando sua prancha.


 - Quer que eu te ensine a surfar? – Perguntou.


 - Você faria isso?


 - Sim.


 - Tudo bem, então eu aceito.


 - Vamos então.


 Kristen me ensinou o básico na areia, depois fomos para o mar, o que não deu muito certo, já que eu não conseguia ficar nem três segundos de pé sob a prancha e ao invés dela me ajudar, só conseguia rir feito uma louca de meus tombos, em certo momento eu apenas desisti e fiquei deitado na prancha enquanto ela mergulhava ao meu lado.


 - Tem lugar para mais uma aí? – Perguntou.


 - Claro que sim.


 Cheguei um pouco para o canto e ela se deitou ao meu lado.


 - Fica meio apertado assim. – Ela disse sorrindo.


 - Quer que eu desça? – Perguntei.


 - Não


 - Tudo bem, eu desço.


 - Rob, eu quero que você fique aqui comigo.


 - OK, nesse caso eu fico.


 - Acho que se a gente deitar de lado se encaixa melhor.


 - Sim, também acho.


 Nós viramos de frente para o outro e nossos rostos estavam tão perto que eu conseguia sentir sua respiração, e então ela fechou os olhos. Será que queria que eu a beijasse? Se não tomasse a iniciativa não ia rolar, porque prometi a mim mesmo que não tomaria. Ah, que se foda o que eu prometi a mim mesmo. Aproximei meu rosto do seu e roubei um selinho.


 - O que você está fazendo? – Ela perguntou.


 - Desculpa. – Eu disse sem graça.


 - Você não resiste né? Me beija sempre que pode.


 - Sim. – Eu disse admitindo. – Sua convencida.


 - Tá vendo? É óbvio.


 Roubei outro selinho dela que não esperava fazendo com que ficasse desorientada e me fazendo rir disso.


 - Por que você...


 Roubei outro e outro e ela foi chegando para trás aos poucos até cair da prancha e eu ri ainda mais.


 - Ai meu Deus. – Ela disse ao chegar à superfície. – Não encontrei o chão Rob, estamos muito longe, muito mesmo.


 Me sentei na prancha e arregalei os olhos ao não encontrar o começo da praia, parecia que estávamos perdidos no meio do oceano.


 - Eu vou morrer. – Eu disse desesperado. – Kristen, eu vou morrer.


 - Calma. – Ela disse tranquila. – Como você quer aprender a surfar tendo medo do mar?


 - Eu vou morrer! Nem me casei ou tive filhos ainda! Sobe aqui, vamos aproveitar nossos últimos momentos juntinhos, sei que a prancha não é muito confortável, mas a gente vai morrer mesmo.


 - O que? Se a polícia ouvir isso você vai preso sabia? Sou menor.


 - Foda-se a polícia! Eu vou morrer.


 - Você não vai morrer, senta na ponta da prancha.


 - Você precisa de tanto espaço assim? Na verdade pensei que você poderia ficar em cim...


 - Não vou transar com você, faz o que eu te disse. – Ela disse me cortando.


 - Tudo bem, não falo mais nada.


 Sentei na ponta da prancha, Kristen subiu com a rapidez de uma profissional, deitou de bruços na prancha e remou com seus braços e pernas, como aqueles surfistas de filme, eu apenas ficava com minha visão privilegiada de suas costas e seu traseiro, estava sem graça de olhar fixamente, então alternava as olhadas entre ela e o mar, não demoramos muito para chegar.


 - Isso porque você ia morrer. – Ela disse ao chegarmos a beira da praia.


 - Tsc, me dá sua prancha, eu levo pro carro.


 - Tá bom.


 Peguei a prancha e deixei perto do carro.


 - Cadê eles? – Kristen perguntou.


 - Não sei.


 - Será que se perderam?


 - Ah Kris, sua inocência é tão bonita.


 - Tsc.


 Ela abriu a porta do carro e pegou sua canga, forrou na aria e nós sentamos.


 - Você pretendia mesmo transar comigo hoje mais cedo? – Ela perguntou.


 - Deixa isso pra lá. – Eu disse.


 - Deixar pra lá? Você viu o que me propôs?


 - Desculpa, se soubesse que ia ficar tão encanada não teria dito nada.


 - Então se eu quisesse ia rolar?


 - Sim.


 - Sério? – Perguntou espantada.


 - Por que parece tão difícil de acreditar?


 - Sei lá, você é mais velho e não parece gostar de pirralhas feito eu.


 - A gente não acabou de se beijar? Pois então, se eu não quisesse nada nem te daria confiança.


 - Isso é estranho.


 - O que?


 - A gente ser amigo e sentir essas coisas um pelo outro.


 - Você também sente? – Perguntei olhado em seus olhos.


 - E aí pessoal? – Perguntou Tom chegando com Nikki.


 - Onde vocês estavam? – Kristen perguntou.


 - Nikki foi me mostrar a praia.


 - É, o Tom queria conhecer mais lugares. – Disse Nikki.


 - E vocês? – Tom voltou a perguntar. – O que fizeram lá no mar?


 - Eu estava tentando ensinar o Rob a surfar, mas não deu muito certo.


 - O Rob só é bom com uma prancha. – Disse Tom.


 - Qual? – Kristen perguntou interessada.


 - Snowboard.


 - Sério? – Agora ela olhava para mim. – Isso é tão legal! Você precisa me ensinar.


 - OK, nem é tão difícil.


 Nós ficamos conversando, Nikki estava se oferecendo para mim mesmo depois de dar um sumiço com Tom, isso era tão estranho. Kristen a olhava torto. Almoçamos em um restaurante por alí, depois fomos para casa, Kristen nos deixou na minha e foi com Nikki para a dela.


 - Peguei a Nikki. – Disse Tom assim que entramos no apartamento. – Nem precisei pedir, ela quem chamou.


 - Isso é tão feio para uma mulher. – Eu disse. – Como foi?


 - Bom, as americanas são mais safadas.


 - Não, a Nikki é mais safada.


 - Que seja, foi muito bom.


 - Onde foi?


 - Ela queria no carro da Kristen, mas achei feio fazer isso no carro da menina, então fomos para atrás de um trailer no fim da praia.


 - Se eu e a Kris chegássemos e vocês estivessem no carro dela, eu ia te cobrir de porrada com você pelado mesmo, ainda bem que teve o bom senso de perceber que era falta de respeito.


 - Own, que bonitinho, defendendo a amada.


 - Tsc. Vocês se precaveram?


 - Não.


 - O que?!


 - Ela toma anticoncepcional.


 - E daí? Ela é uma piranha, sabe-se lá quantas doenças venéreas ela tem.


 - Você está me assustando.


 - É pra assustar mesmo.


 - Enfim, acredita que ela pediu pra eu não te contar?


 - Que vocês transaram?


 - Sim, até parece que eu não ia contar pro meu melhor amigo.


 - Pois é.


 - Mas e a Kristen?


 - O que tem ela?


 - O que vocês ficaram fazendo no mar?


 - Cara, que mico eu paguei! Primeiro ficamos deitados na prancha um de frente para o outro, eu roubei um selinho dela, depois de novo e de novo, até que ela caiu na água e percebeu que estávamos distantes da superfície, estávamos muito longe mesmo, tanto que eu nem vi a praia, então comecei a achar que íamos morrer e pedi indiretamente para transar com ela.


 - Ela não quis né?


 - É.


 - Que mico.


 - Pois é, foi terrível mesmo. – Eu disse com os olhos arregalados. – Mas depois que fomos até a areia ela me perguntou se eu tinha falado sério, fui sincero e disse que sim, então ela veio com um papo de que era estranho nós sermos amigos e sentirmos algo um pelo outro.


 - Ela disse “nós”?


 - Sim.


 - Ah moleque! Eu disse que ela estava a fim de você. Eu disse!


 - Eu perguntei se ela sentia o mesmo.


 - O que ela te respondeu?


 - Quando ela ia responder você e a Nikki chegaram.


 - Não deixa ela esquecer, pergunta de novo, vai que rola uma declaração e uma noite de loucuras selvagens.


 - Loucuras selvagens? Sério mesmo Tom?


 - Tsc, você entendeu. Ela vai vir hoje?


 - Acho que sim, você encheu o saco para ela vir dormir aqui, tomara que venha.


 - Você quer que eu vá dormir fora hoje?


 - Não precisa Tom, não vai rolar nada.


 - Mas e as possíveis declarações?


 - A Kristen não vai se declarar pra mim, mesmo que sinta algo, ela não é dessas.


 - Não seria mais fácil se ela fosse como a Nikki?


 - Seria, tão fácil que que não teria a mínima graça.


 - Eu acho as mulheres fáceis bem legais, acho muita graça nelas se quer saber.


 - Não, não quero saber.


 Tom e eu ficamos conversando enquanto assistíamos tevê, eu estava ansioso para a hora que ela chegasse.


P.O.V. KRIS


 Nikki e eu já estávamos conversando em minha casa há duas horas e ninguém tocava no assunto sumiço dela e do Tom, então eu mesma o iniciei.


 - Por que você e o Tom sumiram hoje na praia mais cedo?


 - Transei com ele.


 - Onde?


 - Atrás de um trailer.


 - Meu Deus Nikki! Você tem que aprender a se controlar.


 - Me controlar pra que? Eu gosto disso, o que há de errado em se fazer o que gosta?


 - Não é se privar de fazer o que gosta, apenas se controlar e não sair por aí abrindo as pernas pro primeiro que aparece.


 - Kristen, você não sabe do que está falando, só esteve com um cara, é praticamente virgem.


 - Ainda que não tivesse me deitado com homem nenhum, não é preciso de sexo pra saber que até pra isso existem limites.


 - Ai Kris, sério mesmo que você vai começar com sermão?


 - Quer saber? Deixa pra lá, você faz o que quiser.


 - Exato, mas mudando de assunto, acho que você já sabe que estou a fim do Rob.


 - Sei. – Eu disse incomodada.


 - Você acha que eu tenho chances?


 - Transando com o melhor amigo dele? Não, não tem.


 - Foi casual, e além do mais, eu pedi pra ele não contar pro Rob.


 - Nikki, eles são melhores amigos, acha mesmo que ele não vai contar? Não seja ingênua.


 - Mas ele me prometeu que não contaria.


 - Antes ou depois de vocês se relacionarem?


 - Antes.


 - Tá explicado.


 - Se contou ou não, agora é tarde pra ficar me importando com isso. Você vai me ajudar a conquista-lo não vai?


 - Não posso te ajudar, nem somos tão amigos assim. – Menti.


 - Claro que são, você vive na casa dele.


 - Isso não quer dizer nada.


 - Vocês foram à praia juntos duas vezes. Deixa de ser egoísta Kris, quebra essa pra mim vai, por favor!


 - Tá bom, posso até tentar, mas não garanto nada não. – Rob era um cara precioso e por mais que eu adorasse Nikki, não achava que fosse boa o suficiente para ele, ela era muito fogosa, provavelmente enfeitaria sua cabeça com chifres, Rob era muito sentimental e não suportaria vê-lo sofrer, então eu definitivamente não moveria uma palha para vê-los juntos.


 - Tudo bem, só em você tentar já é uma mão na roda.


 Fiquei conversando com Nikki por mais algum tempo depois que ela foi embora. Liguei para minha amiga Lindsay e disse que falaria aos meus pais que dormiria em sua casa e que caso eles ligassem era pra confirmar que eu estava lá. Avisei a eles que iria dormir na casa dela, eles deixaram imediatamente , então fui até meu quarto e me vesti, coloquei algumas coisas na minha mochila e fui para a casa de Rob. Toquei a campainha ao chegar e quem atendeu foi Tom.


 - Oi. – Ele disse simpático.


 - Oi, tudo bem?


 - Tudo, entra aí.


 Entrei na casa e já fui me acomodando enquanto me sentava no sofá.


 - Cadê o Rob? – Perguntei.


 - Tomando banho.


 - Trouxe uma coisinha pra gente se divertir.


 - O que?


 Abri minha mochila e tirei o twister.


 - Caramba, que maneiro! – Disse Tom empolgado. – Adoro twister, pena que não dá pra jogar todo mundo junto.


 - Isso é.


 - Oi Kris. – Disse Rob saindo do banheiro apenas com a toalha em volta da cintura, fiquei olhando descaradamente para sua barriga e peitoral que apesar de não serem sarados me chamava atenção apenas por ser alguma parte do corpo dele exposta.


 - Oi Rob. – Respondi. – Vai por uma roupa, eu trouxe twister pra gente.


 - Tá bom.


 - Eu vou colocar o meu pijama, porque assim eu não comprometo meus movimentos e as chances de eu ganhar são maiores.


 - Vai lá. – Disse Tom.


 Peguei meu pijama e fui ao banheiro me vestir, quando saí Rob e Tom já haviam armado o twister.


 - E aí? – Quem vai ficar de fora? – Perguntei.


 - Eu. – Disse Tom.


 - OK, vamos começar Rob? – Perguntei.


 - Vamos. – Ele respondeu.


 Nós começamos o twister, enquanto Tom rodava os dados e dizia o que tínhamos que fazer, houveram momentos tensos, muito tensos, como eu já sabia que seria, a final era twister, mas eu simplesmente ignorei isso e continuei o jogo que estava interessante, é claro que quem ganhou fui eu, a final se tinha uma coisa que eu sempre ganhava eram jogos de flexibilidade, Tom entrou no lugar dele e eu ganhei de novo, depois de Tom perder para mim nós fomos para sala, Rob pegou três garrafas de cerveja na geladeira e me ofereceu uma delas.


 - Não quero beber hoje, obrigada. – Eu disse.


 - Tem certeza? – Ele perguntou.


 - Sim.


 - OK.


 Nós ficamos conversando até de madrugada, Tom e ele bebiam e fumavam, foi então que roubei o cigarro que Rob estava fumando.


 - Hei menina, me devolve isso. – Ele disse tentando tomar o cigarro da minha mão.


 - Não vou te devolver.


 Rob me agarrou tentando pegar o cigarro, confesso que me arrepiei com seu toque, mas não o suficiente para fraquejar, manti a mão que segurava o cigarro bem longe dele enquanto Tom apenas ria de nós dois.


 - Me dá. – Sussurrou com os lábios colados em minha orelha.


 - Não.


 Coloquei a mão em sua calça, bem na zona proibida e apertei sem muita força e sim, eu estava sentindo tudo.


 - Não, para Kristen. – Ele disse desesperado.


 - Fica paradinho, ou então vai ter ovos estalados pro café da manhã.


 - OK. – Ele disse imóvel.


 Com a mão que estava o cigarro, dei uma tragada, depois tirei a mão de sua calça.


 - Você fuma? – Ele perguntou confuso.


 - Comecei hoje.


 - Não Kristen, o que seus pais vão pensar? Que eu estou te desvirtuando ou algo assim.


 - Eles não vão pensar nada e além do mais, você querendo ou não eu vou fumar, acabei de decidir isso e ninguém vai tirar da minha cabeça.


 - Maluca.


 - Idiota.


 - Boba.


 - Estúpido.


 - Demente.


 - Ninguém merece isso agora hein. – Disse Tom. – Vão ficar igual a dois namoradinhos aí?


 - Claro que não. – Eu disse.


 Não aguentei fumar mais de um cigarro, começava a tossir, então parei. Após mais algum bom tempo conversando o sono finalmente nos venceu, eles pareciam sóbrios, era nessa hora que eu me perguntava como, a final eles já tinham bebido muito, mas isso era bom, porque ninguém merece aturar bêbados quando se está sóbrio.


 - Onde você vai dormir Kris? – Rob perguntou.


 - Estou na sua casa, é você quem tem que me dizer onde dormir.


 - É que gosto de deixar as pessoas onde elas se sentem mais a vontade.


 - OK, posso dormir com você? – Perguntei num tom provocante, eu adorava seduzi-lo, era uma sensação muito legal.


 - Pode.


 - Aê. – Disse Tom encarnando. – Vão dormir agarradinhos.


 - Sim, nós vamos. – Eu disse dando fim no assunto.


 Rob e eu subimos até seu quarto e ele começou a ajeitar sua cama para que fossemos dormir.


 Desci novamente até o banheiro, Tom já estava roncando, peguei uma “roupinha” extra que tinha trago para caso ficasse sozinha com Rob como imaginei que seria, não sei bem o que deu em mim, mas eu queria provoca-lo de qualquer maneira hoje. Quando subi novamente ele já estava deitado na cama e me olhou com os olhos arregalados.


 - Por que você está só de calcinha e blusa?


 - Tá muito calor hoje. Espero que não se importe.


 - Você sabe que o Tom está lá em baixo não sabe?


 - Essa calcinha é mais comportada que o Biquíni que ele me viu ontem e além do mais, eu o vi nu, ainda estou na vantagem.


 - Você não presta.


 - Obrigada. Vamos dormir?


 - Vou ao banheiro primeiro.


 - Tudo bem.


 Rob se levantou e saiu, desliguei a luz principal e liguei o abajur, deixando uma iluminação baixa e ideal, me deitei na cama de bruços e sem nenhuma coberta por cima, eu não tinha culpa de estar dessa forma, o culpado de tudo era Michael, a final foi ele quem decidiu me levar para um sítio com a família dele. Resultado: Mais de uma semana sem sexo. Consequência: Eu praticamente me jogando para cima do meu amigo inglês.


 Ouvi os passos de Rob pela escada, eu sabia o momento que ele tinha chego, mas não me atrevi a olhar para trás, apenas sorri sozinha.


 - Você não precisa de uma calcinha que peça atenção, já tem a minha. – Ele disse sorrindo.


 - Bom saber. – Eu disse sorrindo, mas ainda sem olhar para ele. – Deita aqui comigo.


 Rob se deitou ao meu lado e pôs uma das mãos sobre a pele nua de meu traseiro, o acariciando lentamente.


 - O que você tá fazendo? – Perguntei.


 - Não venha me dizer que não é isso que você quer, porque eu sei que é.


 Eu apenas sorri para ele.


 - Você sabe que eu tenho namorado né?


 - Esse cara sempre me atrapalha quando estou prestes a me dar bem. – Ele disse aproximando o rosto do meu. – Me dá um beijinho vai, só um.


 Ele se aproximou ainda mais, mas quando estava quase me beijando, eu virei o rosto e sorri fazendo com que seus lábios colassem em minha bochecha.


 - Não posso trai-lo, o Michael é um cara especial, não merece isso.


 - Se a intenção não era trai-lo, então por que toda essa sedução?


 - Não sei, acho que preciso sentir que sou desejada.


 - E pra isso fica aí brincando comigo, não é justo. Mas agora me diz, o que você considera traição?


 - Beijar ou fazer sexo com outra pessoa.


 - Eu estou com a mão na sua bunda, isso não é traição então.


 - Espertinho. Cara, ainda tá muito calor aqui, acho que vou tirar a blusa. – Eu devia estar ficando louca ou naquele cigarro tinha maconha, porque meu Deus! Eu estava prestes a tirar a blusa, daqui a pouco estava nua.


 - Pode tirar. – Tirei a blusa preta e a joguei no chão. – Vira de frente.


 Fiz o que ele pediu e imediatamente ele olhou para meus seios.


 - Disfarça pelo menos. – Eu disse sorrindo.


 - Estou bêbado, vou ter essa desculpa amanhã.


 - Você sabe que não está.


 - Tanto faz.


 Rob pôs a mão em minha barriga e começou a subi-la, quando vi já estava em meus seios, mas e a vontade de pedir para que ele parasse? Então eu simplesmente não o fiz, depois de algum tempo fazendo a mesma coisa ele resolveu por a mão por dentro do sutiã e eu novamente não o impedi, ele abaixou a cabeça e me roubou um selinho.


 - Sem beijos. – Eu disse antes que ele me encantasse novamente.


 - E aqui. – Ele disse em relação a meus seios. – Eu posso beijar?


 - Não Rob, se dê por satisfeito de por as mãos.


 - Tudo bem, uma coisa de cada vez.


 - Exatamente.


 Depois de algum tempo ali ele começou a passear com as mãos por meu corpo, foi então que percebi que seus dedos ousados tentavam invadir minha calcinha.


 - Aí não, isso aí é área VIP.


 - Você pôs a mão na minha área VIP hoje mais cedo lembra?


 - Sim, mas foi por cima da roupa.


 - Posso pôr por cima também?


 - Não, Rob, estamos em situações diferentes, você não tem namorada, eu tenho.


 - Tsc, tá bom então, eu me contento com o que posso fazer. – Ele voltou a passar a mão em meus seios. – Por que não tira esse sutiã?


 - E quanto a se contentar com o que pode fazer?


 - Tudo bem.


 Nem preciso mencionar o quão quentes as coisas estavam, em certo momento olhei para a “área VIP” dele e percebi certo volume, mas apenas fiquei na minha enquanto era tocada, ele apertava minhas coxas com força, ele não parecia estar com sono, confesso que eu também não tinha nenhum, o mesmo só foi aparecer quatro e meia da madrugada, que foi quando finalmente conseguimos dormir, eu deitada de bruços em seu peito e ele com a mão no meu traseiro.


 Quando acordei, Rob já não estava mais na cama. Eu acordando mais tarde que ele? Havia algo errado ali, me levantei e vesti minha blusa e o short do pijama, depois desci, eles estavam jogando.


 - Bom dia linda. – Disse Rob me olhando de uma forma estranha.


 - Vocês transaram? – Tom perguntou.


 - Não. – Respondemos juntos.


 - Então por que tá assim feito um idiota? – Perguntou a Rob.


 - Não estou feito um idiota, é impressão sua.


 - Sei não hein. – Disse desconfiado.


 - Sério mesmo que eu faltei escola pra ouvir isso?


 - Escola. – Disse Tom. – Que fofa, ela estuda Rob.


 - É Tom, ela estuda. – Eu disse como se fosse óbvio.


 - À tarde eu vou embora, vamos fazer algo legal agora pela manhã.


 - Que horas você vai? – Kristen perguntou.


 - Vou embarcar às seis, mas três horas tenho que estar lá.


 - Que tal algum esporte radical? – Kristen perguntou empolgada.


 - Adoro esporte radical. – Disse Tom.


 - Beleza, vou pra casa me arrumar.


 - Espera, com que roupa a gente vai?


 - Roupa pra fazer trilha, uma mochila com roupa de banho, repelente, essas coisas.


 - OK.


 - Que horas você vai vir buscar a gente? – Rob perguntou.


 - Que horas são?


 - Dez horas.


 - Daqui à uma hora.


 - Kristen. – Disse Tom. – Leva a Nikki.


 - Tudo bem, tchau meninos.


 - Não vai tomar café da manhã não? – Rob perguntou.


 - Não, vou comer em casa.


 - Tudo bem, tchau.


P.O.V. ROB


 Assim que Kristen saiu comecei meus sermões com Tom.


 - Por que você pediu pra ela chamar a Nikki?


 - Porque eu quero transar com ela de novo.


 - Tem camisinha na gaveta do meu criado mudo, se quiser uma pode pegar lá.


 - Não quero, se ela tem alguma doença eu já peguei mesmo, então que se dane.


 - Ninguém merece você. Vou tomar banho e me arrumar.


 - Vou ficar aqui jogando enquanto isso.


 - Tá bom.


 Fui ao banheiro e tomei um banho rápido, me arrumei e coloquei as coisas necessárias dentro da mochila, Tom fez o mesmo logo depois, ainda sobraram vinte minutos, então ficamos assistindo tevê para fazer hora, quando eram onze horas descemos para encontra-la, não demorou nem cinco minutos e o mini cooper chegou ao nosso lado.


 - Bom dia. – Disse Kristen.


 - Bom dia. – Respondemos.


 - Oi meninos. – Disse Nikki do banco de trás.


 - Oi. – Respondemos juntos novamente.


 Tom foi para o banco traseiro e eu para o do carona, algum tempo depois chegamos ao local, nem parecia Los Angeles, tinha muito verde e um belo cronograma de esportes radicais, primeiro praticamos rapel, depois fomos até a tirolesa e por úlitmo, mas não menos importante o bungee jump, fomos almoçar em um belo restaurante e depois fomos para a cachoeira que ficava ali por perto.


 - Ih, esqueci o meu batom favorito lá no restaurante. – Disse Nikki. – Alguém pode ir buscar comigo?


 - Eu vou. – Disse Tom imediatamente.


 Eles saíram. Kristen e eu nos sentamos em uma pedra na beira da cachoeira.


 - Algo me diz que o Tom vai se dar bem de novo. – Disse Kristen.


 - Também acho.


 - Você gosta da Nikki?


 - Gosto, ela é uma garota legal.


 - Não assim, você gosta dela como mulher?


 - Você sabe que meu lance com ela é só amizade.


 - Ela gosta de você e me pediu para te colocar na fita dela, bom, acho que estou fazendo minha parte, mesmo tendo prometido a mim mesma não mover uma palha para vê-los juntos.


 - Por quê?


 - Porque a Nikki não é mulher pra você.


 - Ah não? Então quem é mulher para mim?


 - Não sei, mas ela com certeza não é.


 - Isso é porque vocês são amigas.


 - Não estou falando mal dela nem nada, mas vocês são muito diferentes, pensam de formas muito diferentes, os conceitos de relacionamento da Nikki são muito liberais.


 - Por que ainda estamos falando dela?


 - Verdade, vou trocar de roupa pra gente tomar banho na cachoeira.


 - Aqui não tem banheiro.


 - Eu vou ali no cantinho, não olha.


 - Tá bom.


 Kristen pegou seu maiô vestiu rapidamente e voltou descalça com rua roupa e tênis nas mãos, ela colocou tudo na pedra, e entrou na cachoeira.


 - Vem. – Ela disse. – A água tá maravilhosa!


 Tirei os sapatos e a camisa, caí de bermuda mesmo, eu tinha trago outra. Fui nadando até ela, mas quando estava chegando ela fugiu de mim, comecei a persegui-la e quando finalmente consegui pegá-la ela me abraçou e passou as pernas em volta de minha cintura.


 - Você merece, a final conseguiu me pegar. – Ela disse sorrindo.


 - Acho que eu merecia um beijo.


 Ela olhou para mim e distribuiu vários selinhos por minha boca, estava me sentindo uma criança de novo, a final todos os beijos que Kristen me dava ou eu dava nela ultimamente eram selinhos, ela mordeu meu lábio inferior, e Deus! Como isso era bom!


 - A gente tinha que parar com essas coisas. – Ela disse. – Eu sei que não sou muito justa com você.


 - Não, você não é. – Eu disse concordando.


 - Eu só queria que você entendesse que eu não tenho culpa.


 - Não tem culpa? Eu odeio esse seu jeito indeciso, odeio com todas as minhas forças, queria saber o que você realmente sente por mim, por ele, seria tão mais fácil.


 - Sinceramente?


 - Sinceramente.


 - Sou apaixonada pelo Michael desde os meus treze anos, ele é o homem da minha vida. Quanto a você, eu não faço a mínima ideia, só sei que eu curto demais ficar do seu lado. – Agora quem estava confuso era eu, não conseguia decidir se o que ela sentia por mim era bom ou ruim.


 - E até quando você pretende ficar desse jeito?


 - Eu não sei, mas não acho que sou tão terrível assim, quantas mulheres por aí não traem seus namorados regularmente? Eu só o traí uma vez e mesmo assim nem rolou sexo.


 - Chegamos. – Disse Tom.


 Kristen parou de me abraçar imediatamente. Nikki veio logo atrás só de biquine.


 - Vocês demoraram. – Disse Kristen provocando. – O restaurante fica aqui do lado.


 - Sim, é que... – Disse Nikki tentando encontrar uma desculpa.


 - Eles demoraram para encontrar, porque já tinham retirado a mesa. – Disse Tom prontamente, esse era o Tom que eu conhecia, safo.


 - E eu aproveitei e coloquei o biquine. – Disse Nikki.


 - Hum. – Eu e Kristen dissemos juntos.


 - Entrem aí gente. – Eu disse. – Juntem-se a nós.


 Tom ficou só de bermuda assim como eu e eles entraram na cachoeira, brincamos de briga de galo, primeiro eu e Kristen contra Nikki e Tom, depois trocamos os parceiros, Kristen ganhou de Nikki as duas vezes.


  Ficamos curtindo a praia mais um pouco, depois fomos para casa, pois já estava na hora de Tom começar a se arrumar para ir embora. Kristen deixou Nikki em sua casa, depois ficou na minha com a gente, Tom se arrumou e nós ficamos com ele no aeroporto para esperar seu embarque, o tempo passou rápido enquanto conversávamos, assim que ele entrou em seu avião Kristen e eu fomos para minha casa para ensaiar um pouco, a final a vida continuava.



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Autor(a): mariacaroline23

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P.O.V. ROB  Acordei sete horas da manhã já que as oito e meia Tom chegaria ao aeroporto, fui até lá depois de tomar banho e comer, Tom já havia chego e estava parado num canto do aeroporto com sua mochila olhando para todos os cantos, olhei no relógio e já eram nove e dez. Coitado, ficou um bom tempo me esperando, culp ...


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Comentários da Fanfic 90



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  • saralex98 Postado em 28/11/2012 - 15:41:01

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  • saralex98 Postado em 28/11/2012 - 15:40:52

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