Fanfic: A garotinha cresceu.

Pov’s Forlan...

Assim que ela saiu observei ate que ela ficou fora do meu campo de visão, fechei a porta com força e atirei o vaso de cristal que ficava sobre a mesa no chão fazendo-o se partir em milhares de pedaços, esbravejei alguns palavrões em voz alta. Acabo voltando ao sofá onde a poucos minutos eu a tinha em meus braços, me sentei e olhei pra tela da TV sem realmente prestar atenção. Nos minutos que fiquei ali considerei centenas de vezes em ir atrás dela e dizer que tudo não passava de uma brincadeira de mal gosto, mas com certeza já era muito tarde, ela me acharia um marginal pro resto da vida. Foi com aquele pensamento que peguei meu celular e comecei a digitar uma mensagem de texto pra ela. “Clair... Por faovr não me odeie, não fiz nada disso pra te assustar e poder sumir da sua vida eu juro. Bom, não se esquece que eu te amo... perdao... bjos... Forlan.”.

Depois de algum tempo ali ouvi a campainha tocar, e levantei e segui ate a porta com dificuldade, assim que a abri vi a cara de reprovação da Libby e do Kyle, a Libby entrou e segurou minha camisa com agrecividade, o Kyle fechou a porta com calma.

-Li, vai com calma.

Ela me empurrou com força, dei dois passos pra trás e gemi ao apoiar a perna machucada no chão, o Kyle ficou olhando pra mim, escorado na parede enquanto a Libby parecia querer me matar com aquele olhar ameaçador.

-Como você pode?

-Como eu pude o que?

-A Clair ta se matando de chorar por sua causa... O que você fez com ela seu desgraçado?

-Como assim o que eu fiz com ela?

-Você transou com ela e depois a dispensou ano foi? Fala!

Dei um passo pra frente e segurei a Libby pelos ombros, só com aquelas palavras ela conseguiu realmente me tirar do serio, notei que a marca de minhas mãos começavam a se instalar nos braços dela, o Kyle a afastou de mim e ficou a minha frente.

-Eu nunca faria isso com a Clair Libby.

-Então o que você fez com ela?

-Contei pra ela a verdade... Disse pra ela que eu ano sou o princepe encantado que ela sonhava, que eu não passo de um narcoraficante de merda, falei pra ela sobre a gangue, sobre a Maryssa e sobre o que eu sinto por ela... Falei que eu não sei se ainda sou capaz de amar, mas que ela me completa... Que se ela quiser ficar comigo que eu poss dar a ela, carinho, proteção aconchego e que eu faria de tudo pra vê-la feliz... Disse que ela não era uma qualquer que eu apenas levaria pra cama e depois esqueceria dela...

Ouvi o respirar acelerado da Libby então olhei pra ela, mantinha as mãos sobre os lábios e uma expressaoa terrorisada, o Kyle estava a minha frente, sorria timidamente enquanto olhava pra mim, ele colocou a mao em um ombro, me afastei de seu toque e voltei a me sentar no sofá, peguei meu celular, nada ainda ad Clair, cheguei a abrir outra pagina para escrever outra mensagem pra ela ate que o Kyle tira o celular da minha mao e se senta na mesinha de centro a minha frente.

-Como ela reagiu?

-Ela tava tentando segurar o choro e disse que queria ira pra casa sozinha.

-Você foi atrás dela?

-Não, eu deixei ela ir.

-Já ligou pra ela?

-Não, mandei um sms.

-Hurrum. Olha Forlan, sei que esta ruim ficar sem saber o que ela esta pensando ou o que ela esta sentindo, mas você precisa dar tempo a ela.

-Eu sei Kyle, só não quero...

-Só ano quer?

-Só ano quero perde-la... Tenho quase certeza que ela não vai querer me ver mais nunca, como você sempre disse não é Kyle, quem seria capaz de se envolver com um marginal feito eu...

-Forlan sei que não quer perde-la, sei também que faria de tudo por ela, entoa se você quiser sair da gangue, eu te apoio tambem te dou cobertura. Sei como é gostar de alguém.

-Valeu.

Ele sorriu pra mim, se levantou e bateu no meu ombrodepois de alguns segundos a Libby estava no lugar do Kyle, ela olhou pra mim por agum tempo, desviei meu olhar do seu e ela baixou os olhos.

-Me desculpa Libby, não queria te machucar.

-Tudo bem Forlan... Desculpa por ter te acusado sem motivos.

-Tudo bem.

-Eu vou, conversar com a Clair, tentar colocar as idéias dela em ordem.

-Hurrum.

-Volto depois, qualquer coisa pode me ligar.

-Falou Libby.

Ela se elvantou e se afastou depois de fazer um carinho nos meus cabelos, depois de alguns segundos ouvi a port a bater de leve, peguei meu celular, disquei o celular da Clair, ela não atendeu, fiquei feliz por isso, não agüentaria ouvir sua voz chorosa, ela me mataria assim. Me levantei passei pela saal de jantar, vi os cacos de cristal pelo chão, respirei fundo, tomei um copo de água, peguei um pano, juntei os pedaços maiores, joguei no lixo e o resto varri do chão, assim que terminei subi pro meu quarto com dificuldade e me joguei na cama, senti a dor na perna começar a me incomodar mas não me importei muito.

Mais algumas horas e meu pai chegou, sem dzer nada ele subiu ate o meu quarto, olhou pra mim e se aproximou.

-Filho, tudo bem?

-Hurrum.

-Tem certeza?

-Hurrum.

-Bom, se quiser conversar estou no meu quarto.

-Hurrum.

Esperei ele sair da porta do meu quarto e me levantei, apanhei uma garrafa razoavelmente cheia de vodca no meu armário, pelo que contei foram seis copos, fiquei lúcido por tempo suficiente para guardar a garrafa, me deitei na cama e dormi com pouco tempo.

Duas semanas depois...

Já fazem catorze dias sete horas, vinte e quatro minutos e trinta e dois segundos que eu não falo com a Clair, cheguei a vê-la uma ou duas vezes na escola, mas não mais que isso. Mandei diversas mensagens pra ela, sms, mensagens no facebook, liguei diversas vezes pro celular dela, mas nada, simplesmente nada. Eu estava decidido, eu iria a casa dela aqula noite, que fosse apenas pra vê-la dormir, pra mim não importava mais, eu precisava  vê-la, eu precisava dela. Fiz questão de não prestar nenhuma atenção nas aulas, assim que tocou o ultimo sinal, fui o primiero a sair da sala, desci as escadas para o primeiro andar e esperei perto do armário dela, em pouco tempo ela estava vindo, a Libby estava ao Aldo dela, dessa vez a Libby não me fez nenhum sinal me dizendo para sair de perto ou apenas para passar fingindo ignora-la, ela passou bem ao meu lado, cheguei a tocar seu braço com cuidado mas ela não olhou pra trás, tenho quase certeza que ela não notou que era eu.

Esperei o resto do pessoal descer, o Kyle colocou o braço sobre meu ombro, talvez tentando me dar algum apoio, seguimos andando ate a saída, me despedi dos garotos, o Kyle se afastou primeiro, o Thiago foi o ultimo a ir pra casa, assim que me virei vi a Clair ali, estava de pé quieta com dois livros nos braços enquanto olhava inssistentemente para o chão, parecia estar esperando o irmão, me aproximei devagar, estava decidido a passar ao Aldo dela sem dizer nada e ir pra casa, mas não foi bem o que eu fiz.

-Seu irmão te esqueceu de novo?

Ela ergueu a cabeça, olhou pra mim, disfarçou por alguns segundos deixando o cabelo cair sobre o rosto ate que ela disse com a voz baixa.

-Ele não vem hoje.

-Hum... Vai pra casa da Libby?

-Não... Achei que você pudesse me dar uma carona... Nós, precisamos conversar.

Me aproximei dela devagar, desci do passeio e fiquei parado a sua frente esperando, ainda sobre o passeio era mais baixa que eu, esperei, eu não queria pressiona-la. Ela respirou fundo algumas vezes, ergueu o rosto um pouco, me encarou por alguns segundos e ela desviou os olhos.

-Como esta sua perna?

-Melhor, obrigado.

-De nada.

Um silencio constrangedor se instalou entre nós, ouvi ela respirar rápido e compassado, respirei fundo e perguntei sem pensar.

-Como foi seu fim de semana?

-Normal.

-Hum.

Ela baixou a cabeça novamente, desta vez ousei, tirei seu cabelo do rosto e ela ficou olhando pra mim por alguns segundos, minha maior vontade era agarra-la ali mesmo, mas eu não podia ela respirou devagar, eu precisei perguntar.

-Você pensou sobre minha proposta?

-Forlan...Eu, eu pensei bastante sobre tudo que você me falou... Eu realmente gosto de você Forlan, mas não sei se eu consigo manter um relacionamento serio. Tenho medo de te machucar e me machucar também.

-Clair... Isso tudo é complicado, difícil de entender não sei vai chegar, to deixando acontecer, tomara que de certo é o que eu sempre quis, mas se ano der, só quero um final feliz.

-Eu não sei Forlan...

-Clair, olha se seu medo é o compromisso eu mudo minha proposta...

-Eu nunca namorei antes, eu não sei como fazer dar certo.

-Clair, você confia em mim?

-Forlan...

-Só responde, SM ou não, você confia?

-Eu ano sei, acho que sim.

-Sim?

-Hurrum.

-Então deixa eu tentar fazer dar certo.

-Como?

-Só diz que sim pra mim e eu me preocupo com todo o resto...

-Forlan, todo mundo vai comentar, acho que se minha mãe souber ela me mata.

-Sua mãe não iria gostar se descobrisse que a filha esta namorando por outras pessoas, mas se você contar acho que ela não se importaria.

-Se eu contar?

-É, você me apresenta pra sua mãe e pro seu irmão como seu namorado, faço o mesmo com você.

-E no colégio? Todos iriam caçoar de você, por estar namorado comigo, uma pirralha.

-Clair, eu não ligo pro que vão dizer, eu sei o que sinto por você... Também, qualquer coisa, a gente liga pro povo, fala que esta namorando em casa semana que vem e deixa o povo falar, oq eu é que tem? Eu quero amar você e isso não é problema de ninguém.

-Forlan...

-Você aceta ser minha namorada Clair?

-Hum, hum, hurrum.

-Você precisa dizer.

-Aceito.

Ela disse baixinho e sorriu pra mim, sorri pra ela também, a abracei com carinho por algum tempo, mexi em seus cabelos loiros, ela ficou olhando pra mim, ainda permanecia coma  amo sobre meus ombros. Aproximei minha boca da sua devagar, ela ficou parada e fechou os olhos.

-Posso?

-Pode.

Uni meus lábios aos seus, primeiro um selinho demorado, ela abriu levemente os lábios e uni minha língua a sua, tentei ser o mais carinhoso possível com ela naquele momento, depois de alguns minutos, terminamos nosso beijo, ela sorriu e cobriu a boca com as mãos, ri da expressão dela.

-Que foi Clair?

-Eu to namorando...

-É, você esta.

-Eu não acredito.

Comecei a rir, ela ficou olhando pra mim ainda com as mãos sobre a boca, depois de algum tempo a abracei pela cintura, coloquei meu queixo delicadamente sobre seus cabelos.

-Eu acho que eu te amo Clair.

-Não sei o que dizer...

-Não precisa dizer nada... Só quero que sinta o mesmo por mim.

-Hurrum.

A soltei após alguns minutos, ela sorriu e segurou minha mao de um jeito meigo, sorri pra ela, caminhamos devagar ate meu carro do outro lado da rua, destravei as portas e abri a porta pra ela, assim que ela entrou a fechei, dei a volta e entrei no carro. Dirigi devagar pelas ruas levemente congestionadas, minha mao pousada sobre a dela que ela fazia questão de manter sobre seu colo. Mais alguns minutos de direção e estacionei na porta da casa dela, ela sorriu pra mim por alguns segundos.

-Hum, pronto pra conhecer a dona Kate?

-Claro.

Ela sorriu nervosa pra mim, sai do carro primeiro, abri a porta pra ela e a ajudei a descer segurando sua mao, ela apanhou os livros e foi andando ao meu lado...