Fanfics Brasil - Na balada... - Capítulo III Na batida do Coração

Fanfic: Na batida do Coração


Capítulo: Na balada... - Capítulo III

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Aviso:


Neste capítulo contém cenas HOT lésbica.


P.O.V Iara


Entramos na balada e fomos logo procurando nossos lugares na área vip. A balada era mista, então, eu não iria ficar de vela.


-- Galera, vou no bar, alguém quer alguma coisa?


--Traz um Martine pra mim – Diz Karol.


-- Pra mim também. – diz Francine.


Os meninos pediram outros tipos de bebidas, como seria muitos copos, chamei Elton pra vir comigo.


--Procurando alguém Iarinha?—falou Elton percebendo que eu estava olhando em todo canto.


-- Sim. – Respondi seca, não era muito chegada nele.


-- Quem?


-- Ninguém especificamente. –respondi revirando os olhos já sem paciência.


-- Já veio aqui?


-- Algumas vezes.


--Onde é que eu posso dar uns malhas na Karol por aqui?


Dei um sorriso malicioso e apontei um canto escuro.


-- Ali.


Voltamos pra mesa conversando, era a primeira vez que eu conversava de verdade com ele em todos os meses que estávamos em L.A. Demos as bebidas pra cada um e eu disse que ia na pista.


-- AÊÊÊÊÊÊ, vai pra putaria, eu vou também. – diz Preto, digo, Douglas, eufórico.


-- Vai nada!! – quase grita Fram.


-- calma amor, tava brincando, quero só você gatinha. – diz Douglas todo dengoso. Francine se derrete toda e os dois começam a se beijar.


-- Afeeeeee, ainda mato os dois, vão pra casa, motel, casa de swing, quinto dos infernos, que seja, mas pelo amor de Deus, PAREM DE SE PEGAR NA MINHA FRENTE!!! –grito totalmente irritada. Desde sempre odiava ver os dois juntos, e sempre fazia de tudo para junta-los, contraditório né?


--Deixa de ser chata Iara –dizem todos em coro.


 – Fui. –digo, ignorando o apelo deles.


Logo que me afasto deles e vou pra pista vejo uma garota, linda. Ela tava de lado, quase de costas e as luzes da balada estavam bem baixas, então não consegui ver seu rosto. Seu cabelo era quase loiro, num tom de castanho bem claro. Era mais alta que eu (detalhe: eu sou quase uma anã), o corpo era bem bonito, usava uma blusa branca com desenhos egípcios na lateral e uma calça jeans. Estava conversando com um homem que parecia da gerencia, quando a pessoa saiu ela foi dançar, então eu me aproximei por trás, enlacei meus braços em sua cintura e sussurrei em seu ouvido:


-- Como alguém deixa uma gracinha dessa sozinha?


Ela se virou, então pude ver seus olhos, eram de um mel claro que eu nunca tinha visto antes, tinham um brilho encantador, me perdi neles, pode-se dizer que até fiquei de boca aberta.


-- E como alguém deixa a solta uma criatura abusada dessa?


Estava preparada pra levar toco, mas não iria desistir tão fácil.


-- esquentada questa ragazza!(que menina esquentada!) – disse sorrindo cafajeste. -- Hai un bel sorriso, una bocca calda e appena che gli visti con questo gli occhi sono restata incandata… ( Você tem o sorriso lindo, uma boca gostosa, esses teus olhos  me encantaram assim que os vi…)


-- Que? – Disse ela rindo com cara de quem ta se divertindo. --  ta me xingando? – ela falou segurando o riso.


--Não! Sto dicendo è la ragazza più bella che abbia mai visto in vita mia e vorrei fare qualcosa per baciare la tua bocca. (Não! Estou dizendo que você é a moça mais linda que eu já vi na minha vida e que eu faria qualquer coisa para beijar a sua boca).


Então ela gargalhou. Eu sorri sem entender muito.  Aí ela disse:


-- Dio mio! Voi veramente baciare la bocca mia? (Quer mesmo beijar a minha boca?).


Silêncio… Nos encaramos por uns segundos, até que ambas caíram na gargalhada.


- Você… entendeu? - disse surpresa.


- Sou filha de italiano, moça! Daqueles que nos obrigam a falar italiano todos os dias em casa. Tu capisce?


-- Peguei pesado, né? – conclui com as bochechas coradas, indicando o quanto estava envergonhada, ou até arrependida.


--Olha… Se quer saber – franziu a testa, depois relaxou - Eu gostei.


-- De ser assediada?


--Gostei de você! – sorriu fazendo uma expressão de tímida, puro teatrinho, sabe?


-- E de ser assediada? - insisti. Cara de pau, não é?


-- É! Digamos que você descobriu o meu segredo - sorriu novamente, agora sem a expressão tímida.


-- Descobri seu segredo, mas agora quero descobrir seu nome.


--Me chamo Luana.


-- Hmm.. nome lindo como a dona dele. O meu é Iara.


-- Prazer Iara.


-- O prazer é todo meu.


Ficamos dançando agarradas por algum tempo, depois a chamei pra ir ao bar comigo, ela disse que preferia ficar me esperando ali mesmo, fui e voltei bem rápido. Quando cheguei avistei uma cena que fez meu sangue ferver, tinha uma menina que parecia bem forte a agarrando e beijando a força enquanto ela se debatia. Como eu era sem-vergonha, cara-de-pau, e também era forte fui até elas e puxei a brutamontes com tudo o que fez derramar as bebidas nela e em mim, por um momento ela ficou assustada com o movimento brusco, mas depois me fuzilou com o olhar.


-- Solta a garota sua maluca.


--Quem é você pra falar alguma coisa, nanica?


-- Alguém que não precisa de usar força pra conseguir uma mulher.


Daí pra frente foi uma porradaria só. Depois de um tempo chegaram alguns seguranças pra apartar e nos expulsar.


-- Posso pelo menos falar com meus amigos? – perguntei pra um dos seguranças.


-- Pode, mas seja rápida.


Fui até a mesa, mas não tinha ninguém lá. Fiquei procurando até que alguém bateu no meu braço, olhei era o Douglas.


-- Que issaê? – pergunta falando do sangue escorrendo da minha boca.


-- Mortal Combat mané.


-- Tinha que ser. –diz revirando os olhos em claro sinal de desaprovamento.


-- Toma. –digo esticando as chaves do carro.


--Pra que isso?


-- To indo embora.


-- A pé? – pergunta espantado.


-- De taxi. Entrega pra alguém aí, quero deixar os puto na mão não.


-- Falô... –ele diz e parece que vai falar mais alguma coisa, mas algo o interrompe, por que ele só fica de boca aberta.


Sinto algo me puxando pelo ombro, era uma mão macia, então senti que seria Ela.


-- Oi? –ela diz meio sem graça.


-- Ah, oi. To indo embora, aquela vaca me deu um banho de cachaça. – digo um pouco irritada.


-- Eu te levo.—Ela fala rápida.


-- Oh, claro que não, não quero estragar sua noite.


-- Que nada, vamos, isso é um agradecimento por me livrar daquela bêbada.


Fomos caladas até o carro. Entrei e dei o endereço da nossa casa, chegando lá eu quase tenho um treco.


-- CADÊ A PORRA DA CHAVE??? – grito em português pra não assustar a menina.


-- O que aconteceu?—ela pergunta preocupada.


-- A chave.. foi dar um passeio.


-- E agora?


-- Vou esperar até as duas da manhã SE aqueles putos não irem prum motel no caminho de casa – resmungo sentando na calçada.


-- Nada disso, vamos pra minha casa.


Um pensamento nada puro me consome, mas eu disfarço cruzando os braços pra não deixar o quanto eu estava arrepiada. Fomos pra sua casa, que na verdade era um apartamento numa região endinheirada de L.A, na verdade era bem perto, umas 4 ou 5 quadras, chegando lá ela me disse pra eu ir ao banheiro lavar o sangue do rosto e me deu roupas limpas. Ela foi pra cozinha preparar algo para comermos. Depois fomos pra sala dela ver um filme que estava passando na TV.


-- Aposto que o assassino é o jardineiro. – eu digo puxando-a para sentar com as costas no meu peito, e coloco o queixo em seu ombro.


-- Não é, eu acho que é a madame que queria mais dinheiro.


-- Quer apostar?


-- Ta bom, aposta feita.


E ficamos assim até o final do filme, e como eu tenho uma sorte ‘daquelas’, perdi a aposta.


-- GANHEIII!!! – estava eufórica a coitadinha.


-- Ta bom, ta bom.


-- Isso significa que você me deve o que eu quiser. – ela diz com cara de sapeca.


-- Pois é... – eu digo fingindo desanimo. – O que vai querer, minha ama?


-- Um beijo.


-- Sua vontade é uma ordem.


Então nos beijamos, por um longo tempo, e o beijo foi ficando quente, e cheio desejo, então fomos até o quarto do apartamento. Joguei Luana na cama, comecei beijando-lhe o pescoço, rocei os lábios nos dela, mordi levemente sua orelha, fui descendo suavemente, beijando cada canto de sua pele, e fui me encaminhando em direção ao ventre, puxei a calça da garota e atirei longe, Luana estava em estado de êxtase profundo e seu corpo se enchia de desejo, e nesse instante percebi a respiração quente e ofegante dela, então coloquei a mão sobre sua calcinha e senti a umidade latente que exalava do seu sexo. Não resisti e retirei a calcinha, desci os dedos até inunda-los dentro de uma Luana cheia de desejo, fiz suaves movimentos e a menina não resistiu. Gozou um gozo cheio de prazer, como jamais havia tido. Depois quando notei que ela já se recuperará, desci a boca até seu sexo úmido e a invadi com a língua, levando-a ao delírio do prazer mais intenso que já tivera até então. E assim recebendo meus carinhos, Luana se deliciou a noite toda, até ambas caírem exaustas num sono profundo.


Acordei e fiquei a admirá-la, até que ela também despertou.


-- Bom dia. – ela disse.


-- Bom dia! – eu respondo e me levanto.


-- Vai onde?


-- Ligar pra alguém da casa.


-- Ata, ok.


Pego o celular no bolso da minha calça para telefonar e me assusto. 9 chamadas perdidas! Credo!! 3 eram da Nicole (minha namorada) e o resto eram do numero de casa. Telefono primeiro pra casa pra saber o que aconteceu.


(começo da ligação)


-- Alô. – era Ramon.


-- Alô Ramon, bom dia, posso falar com o Preto ou com a Fram?


-- Peri.


-- Alô. – era dessa vez Francine.


-- Fram, o que aconteceu?


-- Iara, você ta fudida!


-- Ai meu Deus.. que foi??


-- A Nicole ligou, a Alice atendeu estava muito bêbada, sua namorada perguntou onde você estava que não atendia o telefone, aí a Alice abriu o bocão dela e disse que o Douglas falou que você foi embora com uma morena gostosona e ainda não tinha chegado. Resumindo, ela quer te matar.


-- E eu vou matar a Alice!! Faz o seguinte, se ela ligar, diz que eu retorno mais tarde. To indo pra casa.


-- Ok, xoxo.


(fim da ligação)


-- vai embora? – Luiza me pergunta meio triste.


-- Tenho que ir gatinha. Resolver umas paradas. – digo sentando na cama.


-- Ata – ela diz toda tristinha, deu até dó.


-- Que tal sairmos de noite? – eu proponho e ela fica feliz e pula me derrubando no colchão.


Fui embora pensando em uma desculpa pra inventar. Decidindo se terminava ou não com a Nic. Estava gostando da Luiza?? “Deus, por favor, me ajuda!” pensei antes de entrar em casa, já preparada pro puxão de orelha que ia levar das meninas. Era sempre assim.




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Autor(a): Queen of Fantasy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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