Fanfic: Convite ao Amor (Laliter) | Tema: Laliter
Flora estava na cozinha, cortando a torta de caramelo que fizera naquela manhã, quando PETER entrou com uma expressão irritada.
- Foi LALI que chegou?- perguntou ela.
- Foi. Ela não vai demorar. Pode ligar a chaleira. Flora pôs a torta de caramelo de volta na geladeira antes de ligar a chaleira elétrica.
- É bom tê-la em casa - disse ela. - Não é? PETER lançou-lhe um olhar mal-humorado ao se sentar num dos quatro bancos em frente à bancada de mármore negro do café-da-manhã.
- Fale por si mesma, Flora.
-Ora, PETER! Você sentiu falta dela. Sabe que sentiu.
- Não sei nada disso. Ray estava maluco quando me fez tutor dessa garota. Vou suspirar de alívio quando fevereiro chegar. Pode ter certeza.
-Acho que foi uma grande responsabilidade -concordou Flora. - Especialmente considerando quanto dinheiro ela vai herdar. O que você pensa desse novo namorado dela? Acha que ele está interessado mesmo?
- Quem sabe?
- É estranho que ela não tenha falado sobre ele antes da noite passada, não acha? Fico imaginando o que pode estar errado com ele.
-Estava pensando exatamente a mesma coisa. Acho que temos que esperar para ver.
- Também acho - disse Flora. - Como ela está?
- O que quer dizer?
- Ela me disse ontem à noite que esteve fazendo exercício e perdeu muito peso. Não me diga que não notou.
- É, eu notei.
- E? - perguntou Flora, impaciente com a relutância de PETER de acrescentar detalhes. Às vezes, era tão mau quanto Jim. Por que os homens não gostavam de falar? Seria bom ter LALI em casa. Assim, teria alguém com quem conversar de vez em quando.
- Ela parecia muito bem do jeito que estava.
- Homem não é sempre assim? Jamais quer que as mulheres de sua vida mudem. Ah, aí está ela, a própria garota. Venha aqui, amor, e dê um abraço na velha Flora.
O coração de LALI apertou quando Flora abraçou-a com força. Havia muito tempo que ninguém a abraçava assim. PETER não a abraçara naquela manhã, nem mesmo lhe dera um beijo no rosto. Nunca a tocava, a não ser acidentalmente. O olhar dela deslizou sobre o ombro de Flora e descansou no homem. Mas ele não olhava para ela. Fixava-se na bancada e parecia muito descontente. Provavelmente, pensava no jogo de golfe.
-Céus! - exclamou Flora quando, enfim, LALI se afastou. - Você perdeu mesmo muitos quilos, não foi? Mas agora você pode comer um bom pedaço de sua torta de caramelo favorita sem se sentir culpada - acrescentou, antes de abrir a geladeira. - Foi a primeira coisa que fiz para você esta manhã.
- Você não devia, Flora - zangou-se LALI, de brincadeira.
- Bobagem. O que mais tenho para fazer? Sabia que todo o almoço de Natal foi encomendado fora este ano? PETER diz que é demais para mim. Tudo o que me permite é fazer dois miseráveis pudins. Não está certo!
Ela revirou os olhos para LALI, que pensava como Flora tinha envelhecido no último ano. O rosto estava muito enrugado e os cabelos tinham ficado completamente grisalhos.
- Não que esteja reclamando, PETER - continuou Flora. - Sei que estou ficando velha. Mas ainda não estou inútil. Poderia facilmente ter assado um pernil e um peru. E ter cozinhado uns legumes para os que não gostam de frutos do mar. Mas chega disso. O que está feito, está feito. Agora, sente-se perto de PETER, LALI, e conte-nos tudo sobre seu novo namorado enquanto sirvo o chá.
LALI abafou um gemido, mas obedeceu, embora não se sentasse ao lado de PETER, deixando um banco entre eles.
- O que você gostaria de saber? - perguntou com brilhante indiferença.
- Quantos anos ele tem, para começar? LALI percebeu que não tinha a menor idéia.
- Trinta e cinco - adivinhou. Um ano mais novo que PETER.
PETER voltou-se para ela.
- Bonito?
- Muito. Parece um artista de cinema.
Estava louca ou vira os olhos de PETER brilharem quando disse isso?
- Há quanto tempo vocês estão namorando? - perguntou Flora.
LALI decidiu ficar perto da verdade o máximo possível.
- Nós nos conhecemos pouco depois da Páscoa. Eu o contratei como meu personal trainer.
PETER fez um som baixo de escárnio. LALI ignorou-o.
- Por que não falou nele antes? - perguntou Flora. LALI estremeceu. Devia ter compreendido que seria interrogada sobre Derek tanto por PETER quanto por Flora. Novamente decidiu ficar o mais perto possível da verdade.
- Não fomos namorados todo esse tempo - respondeu. - Isso aconteceu mais recentemente. Uma noite, ele me convidou para uma bebida, depois dos meus exercícios, uma coisa levou a outra e... Bem, o que posso dizer? Estou muito feliz.
LALI sorriu, apesar do tremor no peito.
- E muito saudável também. - disse Flora com um sorriso em resposta. - Você não acha, PETER?
- Acho que ela precisa de algumas fatias da sua torta de caramelo.
LALI deu uma risada.
- Engraçado você dizer isso. Todas as suas namoradas parecem cabos de vassoura.
-Não todas elas. Você não conhece Chloe, conhece?
- Ainda não tive o prazer.
- Você terá. Amanhã.
-Que bom...
- Você gostará dela.
- Duvido. Jamais gostei de suas namoradas, PETER. Como você jamais gostou de nenhum dos meus namorados. Já preveni Derek.
- Devo prevenir Chloe? LALI sacudiu os ombros.
- Por que se incomodar? Não vai mudar nada.
- Parem de brigar, vocês dois - interveio Flora. - É Natal, tempo de paz e amor.
LALI quase disse que PETER não acreditava em amor, mas segurou a língua. Ataques a PETER não combinavam com sua resolução de levar a vida sem pensar mais nele. Mas realmente a irritava com suas observações sobre sua magreza.
Quando Flora pôs um prato cheio de fatias de torta de caramelo bem em frente a ela, não conseguiu recusar. Mas pegou o menor pedaço e começou a comê-lo bem lentamente entre longos goles de chá. PETER escolheu a fatia maior, devorou-a em segundos, depois teve o desplante de tirar uma segunda. Ele tinha a sorte de possuir um desses metabolismos que lhe permitiam comer o que quisesse sem engordar. Naturalmente, se exercitava com pesos a cada dois dias e nadava muito.
Embora com 36 anos, não tinha um grama extra de gordura em seu corpo esguio. Na verdade, além de alguns músculos a mais no peito e nos braços, PETER não tinha mudado muito desde o dia em que se conheceram. Isto é, fisicamente. Mudara muito de outras maneiras, sabendo ajustar a personalidade a qualquer companhia com quem se encontrasse, algumas vezes cordial e encantador, outras vezes adotando o ar confiante de fria sofisticação e segurança, ambas as máscaras muito distantes do introvertido e zangado jovem que fora viver em Goldmine.
Mas nunca foi zangado comigo, lembrou LALI. Nunca. Tinha sido sempre doce, gentil e generoso com seu tempo. Fez uma menina solitária muito menos solitária. Oh, como o amava por isso! LALI preferia muito mais o PETER de antigamente do que o que estava sentado ao lado dela hoje. Quando se lançara no mundo dos negócios, ela admirara sua ambição. Mas o sucesso despertara em PETER a cobiça pela boa vida, alimentando-se de prazeres hedonistas que eram tão passageiros quanto superficiais. Além da casa de férias em Happy Island, tinha uma cobertura na Gold Coast e um chalé nos campos nevados do sul. Quando não estava trabalhando para fazer mais dinheiro, viajava de uma casa para outra, sempre acompanhado por sua amante. Ops, quer dizer, sua parceira de jogo. O amor jamais fizera parte do estilo de vida de PETER.
Seu pai sempre dizia ter orgulho dele. Elogiava sua ética no trabalho, sua inteligência e sua visão empreendedora. LALI percebia que, profissionalmente, havia muito do que se orgulhar. Mas, certamente, seu pai ficaria desapontado se estivesse vivo, por causa da forma com que PETER conduzia a vida pessoal. Havia alguma coisa errada num homem cujas namoradas jamais ficavam com ele mais do que seis meses e que se gabava de que jamais se casaria. Não, isso era injusto. PETER nunca se gabara de sua incapacidade de se apaixonar. Simplesmente declarara um fato. LALI tinha que aceitar que, pelo menos, PETER era honesto em seus relacionamentos. Tinha a certeza de que nunca enganara nenhuma das namoradas. Elas sempre souberam que seu papel na vida dele era estritamente sexual e apenas temporário.
- Adorei perceber que você ainda gosta de comer.
- O comentário brincalhão de PETER despertou LALI de seus sonhos, seu estômago se contraindo de horror quando percebeu que havia comido um segundo pedaço da torta de caramelo sem notar. Mas se manteve serena, determinada a não permitir que PETER lhe desse mais alfinetadas.
- Quem pode resistir à torta de caramelo de Flora?
- perguntou com leve impaciência. - No próximo Natal, voltaremos a nos reunir, Flora, e você e eu poderemos cozinhar o que você quiser.
- Você não vai manter a tradição de seu pai? - quis saber PETER num tom desafiador.
- É isso que você pensa que está fazendo, PETER? - contra-atacou. - Quando papai era vivo, o almoço de Natal era uma reunião de amigos verdadeiros, não uma coleção de conhecidos de negócios.
-Você acha? Talvez esteja errada sobre isso. Muitos dos chamados amigos de seu pai eram contatos de negócios.
PETER estava certo, é claro. No entanto, as pessoas gostavam de seu pai por ele mesmo, não apenas pelo que poderiam conseguir dele. Pelo menos, preferia pensar assim. Mas talvez estivesse errada. Talvez o tivesse visto através de óculos de lentes cor-de-rosa. Talvez sob sua cordialidade ele tivesse sido tão duro e cínico como PETER. Não, isso não era verdade. Ele era um homem gentil e generoso. Mas não o melhor dos pais. Durante os anos de seu internato no colégio, freqüentemente encontrava justificativas para não participar das atividades escolares, todas elas relacionadas ao trabalho. E, quando vinha para casa nas férias, era na maior parte do tempo deixada de lado, sozinha. Na realidade, as coisas não eram muito melhores quando a mãe estava viva. Uma dedicada mulher de carreira, Jess Steinway estava totalmente despreparada para os sacrifícios da maternidade quando da chegada de um bebê inesperado. Tinha já 40 anos. LALI fora criada por uma série de babás até ir para o jardim-de-infância. Depois disso, Flora assumira a função de cuidar dela antes e depois da escola. Mas Flora, embora cordial e falante, era muito ocupada com a casa para fazer muito mais do que alimentar LALI e se certificar de que ela fizera os deveres de casa.
Ninguém se ocupava dela ou brincava com ela, até PETER aparecer. Voltou a cabeça para olhar para ele, uma onda de tristeza invadindo-a. Oh, como gostaria que ele ainda fosse o motorista deles e ela a menina que podia amá-lo sem reservas! Lágrimas se formaram em seus olhos, no momento exato em que PETER se voltou para olhá-la. Rapidamente piscou para se livrar das lágrimas, mas não antes de ver remorso nos olhos dele.
-Desculpe... - murmurou ele. - Não pretendia desrespeitar seu pai. Foi um bom homem e muito generoso. Natal era sua época preferida. Você sabia que todo Natal ele fazia enormes doações para os sem-teto em Sydney? Por causa dele, sempre tinham uma ceia de Natal digna. E ninguém, especialmente as crianças, ficava sem um presente.
LALI franziu as sobrancelhas.
- Não sabiá disso. - Conhecia seu trabalho com jovens prisioneiros e sabia que ele dava muito dinheiro para pesquisas sobre o câncer e a grupos de apoio a cancerosos. Havia alas de hospitais com seu nome, também. No entanto, nunca mencionara as doações de Natal.
- Espero que seu espólio esteja mantendo a tradição, PETER. Você sabe se está?
- Não estava escrito no testamento, mas faço isso em seu nome todo ano.
-Você?
-Não fique tão surpresa. Sou capaz de gestos generosos. Não sou tão egoísta assim.
- Eu... eu nunca disse que era.
- Mas pensa que sou. E, de modo geral, está certa.
- Não seja tão modesto, PETER. - disse Flora suavemente. - Você devia ver a enorme TV de plasma que PETER comprou para mim e Jim algumas semanas atrás, sem nenhum motivo, apenas porque achou que ficaríamos felizes. Tem som estéreo e DVD interno. Você pode gravar todos os programas e assistir mais tarde, quando tiver tempo. Jim está nas nuvens, vendo partidas de críquete e tênis a qualquer hora do dia ou da noite.
- Por que acha que a comprei? - brincou PETER. - Tinha que fazer alguma coisa para impedir que meu braço direito passasse todos os dias do verão grudado na televisão, quando deveria estar trabalhando lá fora. Meu motivo foi puramente egoísta, garanto. E não espere nada tão caro no Natal porque estou quebrado agora.
- Oh, pare com isso! - respondeu Flora, rindo.
- Não ria. Fiz dois filmes péssimos este ano. E estou muito preocupado com o que vai ser lançado no Ano Novo. Fizemos dois testes de audiência e disseram que o final era triste demais. O diretor concordou com relutância em filmar de novo com um final feliz, mas decidi manter a versão original. Se este filme fracassar, terei que pedir um empréstimo a LALI.
LALI ficou surpresa com a notícia. Sabia melhor do que ninguém que o ego de PETER não suportaria o fracasso mais uma vez.
- Posso lhe dar tanto quanto você precisar, em fevereiro. E não será um empréstimo.
- Deus do céu, o que vou fazer com esta garota, Flora? Espero que não tenha feito ofertas parecidas a esse seu namorado. Nunca dê dinheiro a um homem, LALI - repreendeu ele. - Faz aflorar o que eles têm de pior.
LALI balançou a cabeça.
- Quantas vezes preciso dizer? Derek não quer o meu dinheiro!
- Vai querer, quando souber quanto você tem.
-Nem todo homem é um caçador de fortunas, PETER. Agora, se você não se incomoda, não quero mais falar sobre Derek. Sei que não há meios de convencer você de que um homem seria capaz de me amar por mim mesma e não por meu dinheiro. Então, prefiro nem tentar.
- Muito bem - apoiou Flora - Concordo com LALI. Mais um pedaço de torta de caramelo, querida?
O toque do celular de PETER foi uma interrupção bem-vinda, não apenas do incessante interrogatório sobre Derek, mas também de sua crescente exasperação. O dia seguinte não seria para resgatar o orgulho. Seria um inferno.
- Oi - ela ouviu PETER dizer no tom de voz que tratava as namoradas. - Claro, será ótimo, Chloe. Certo, apanharei você às sete da noite. Até logo.
Desligou o telefone e escorregou do banco.
- Sinto muito, garotas. Mudança de planos. Chloe recebeu um convite de última hora para uma festa de véspera de Natal na casa de um figurão. Por isso, tenho que correr para fazer minhas compras de presentes agora. Vamos ter que adiar aquela conversa até eu voltar, LALI.
- Ótimo - disse ela, fingindo não se incomodar. Mas se incomodava, e muito. Não sobre a conversa, mas pelo fato de ele sair à tarde e depois à noite com Chloe. Patético.
-Não se esqueça: quero um carro novo! - gritou LALI para ele quando se afastou. - Um amarelo.
PETER parou e olhou para trás sobre os ombros.
-Amarelo... - repetiu. -Alguma marca em particular?
Ela citou um carro do ano.
- É claro. Que mais?
Quando ele sorriu divertido, o coração de LALI ficou mais aliviado. Ainda estava lá, aquela ligação especial entre eles. Porque eles se conheciam. Chloe não conhecia PETER. Não quem ele era realmente. Conhecia apenas o homem que tivera a foto na primeira página do principal jornal financeiro da Austrália no ano anterior.
-Vou ver o que posso fazer - disse ele. -Até logo, garotas.
- Até logo - respondeu LALI, sorrindo apenas com os lábios, enquanto por dentro já mergulhava
a amargura, o momento de agradável intimidade apagado pelo pensamento de onde PETER iria à noite. Não se deixe dominar pelo ciúme, disse a si mesma, nem pela depressão. Não deixe que ele faça isso com você.
- Você não sente mais nada por PETER, sente, querida?
A pergunta de Flora, feita docemente, quase derrubou LALI. Engolindo o súbito nó na garganta, endireitou a espinha e adotou o que esperava que fosse uma postura convincente.
-Não , claro que não.
- É bom. Porque seria um erro. Não há futuro para mulher nenhuma com um homem como PETER.
LALI soltou uma risada irônica.
- Acha que não sei disso, Flora?
- E esse Derek? É sério entre vocês?
LALI hesitou em responder por um segundo a mais.
- Não pensei que fosse - disse Flora. - Você teria me falado dele antes, se fosse esse o caso.
- Não conte a PETER - deixou escapar. Os olhos de Flora quase se fecharam.
-Esse Derek é um namorado de verdade ou não?
LALI mordeu o lábio inferior. Sabia que seria melhor mentir, mas não podia, não para Flora.
- Ele... ele é apenas um amigo.
Flora olhou-a longamente, procurando descobrir o que havia.
- Qual é seu jogo, garota? LALI suspirou.
- Nada demais, Flora. Eu só queria trazer alguém para o almoço de Natal e Derek se ofereceu. Estou enjoada e cansada das namoradas de PETER olhando para mim com desprezo.
- Então é uma questão de orgulho feminino, é?
- Sim, sim. É exatamente isso.
- Você entende que PETER vai interrogar esse pobre Derek como um policial?
- Sim, ele está preparado para isso. Flora fez uma careta.
- Espero que sim. Porque PETER leva muito a sério esse trabalho como seu tutor, querida.
- Derek pode cuidar de si mesmo.
- Nenhum de seus outros namorados conseguiu.
- Derek não é um namorado de verdade.
- Mas vai fingir que é. -Sim.
Flora suspirou.
-Boa sorte para ele, então. Isso é tudo o que posso dizer.
Autor(a): luanvondyepony
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
LALI decorou a árvore de Natal no piloto automático, sua mente ainda voltada para as últimas palavras de Flora. É claro que ela estava certa. Derek teria alguns momentos difíceis no dia seguinte. Mas eu o avisei, lembrou a si mesma. Mesmo assim, ele quis vir. Na verdade, parecia achar a perspectiva de fingir ser seu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 248
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lekaesposito Postado em 03/12/2012 - 17:59:51
por que parou de postar???
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lary_laliter Postado em 12/11/2012 - 15:43:28
fico feliz que tenha voltando a postar a web e otimo..nossa coitado do peter a vida foi bem dura com ele em...POSTA MAIS
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alicelanzani Postado em 07/11/2012 - 19:31:55
o que houve, porque parou de postar a web tava tão legal,espero que volte logo.
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alicelanzani Postado em 07/11/2012 - 19:31:54
o que houve, porque parou de postar a web tava tão legal,espero que volte logo.
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alicelanzani Postado em 07/11/2012 - 19:31:53
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alicelanzani Postado em 07/11/2012 - 19:31:52
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alicelanzani Postado em 07/11/2012 - 19:31:52
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alicelanzani Postado em 07/11/2012 - 19:31:51
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alicelanzani Postado em 07/11/2012 - 19:31:50
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lekaesposito Postado em 04/11/2012 - 17:33:29
oi eu sou nova aki e to amando essa web posta maiss