Fanfic: Convite ao Amor (Laliter) | Tema: Laliter

O que o deixara sozinho na casa com LALI. En­quanto PETER se acomodava para beber o champanhe, sua mente voltou-se para o dia 31 de dezembro, pusera vinho branco para gelar, pedira um jantar cinco estrelas de um restaurante local, depois insta­lara tudo na varanda da suíte principal, o ambiente perfeito para uma noite romântica à luz de velas. Perfeito também para a véspera do Ano Novo, com uma vista ininterrupta do porto de Sydney: a água, a cidade e a ponte, que sempre eram um espetáculo de fogos de artifício. Não que eles tivessem visto os fogos, às 21h ou à meia-noite, já que estavam ocu­pados com outra coisa na cama. Depois de quase uma semana de abstinência, ele estava insaciável, tanto pelo belo corpo de LALI quanto por suas extasiadas reações; PETER se alimentando com perverso egoísmo da transparência dos sentimentos dela por ele. PETER não conseguira ter o bastante dela naquela noite. Ou no dia seguinte. Também, o que era estranho, não queria tentar posições diferentes. Estava contente em apenas estar na cama com ela.

Aquela noite, porém, LALI de repente pediu uma pausa, alegando que estava exausta. Dormira sozinha em sua cama de menina. PETER não discutiu, pois percebeu que ela estava determinada. Mas não ficou feliz e resolveu, durante a longa e inquieta noite, que na manhã seguinte a convenceria a ir com ele para Happy Island, onde não conseguiria escapar dele. Felizmente, não havia cancelado as passagens aéreas que havia comprado para si mesmo e Chloe. A reação de LALI ao convite durante o café-da-manhã surpreendeu PETER.

- Você com certeza não espera que eu vá com você para as mesmas férias que planejou ter com Chloe! - gritou, indignada.

PETER logo viu que tinha sido insensível, quando LALI deixou claro o que pensava da sugestão. Pre­cisou de todo um dia de trabalho árduo para conven­cer LALI de que não a estava tratando como uma substituta de Chloe. Alguns momentos de ternura na cama pareceram diminuir um pouco a teimosia. Mas, enfim, achou o argumento certo quando disse que nunca antes levara Chloe ou nenhuma de suas outras namoradas para Happy Island. Ela seria a primeira mulher a partilhar de sua casa de praia com ele. Era, ao mesmo tempo, verdade e mentira. Ele levara Chloe lá para um curto fim de semana em setembro. Mas ela passara mal com uma intoxicação alimentar do almoço do vôo. Ficara doente todo o tempo, incapaz de fazer qualquer outra coisa a não ser repousar e ler. PETER pensou com sua mente masculina que isso não contava. Depois de concordar em ir com ele, LALI o surpreendera mais uma vez quando insistiu em passar a última noite sozinha em seu quarto. Disse que precisava de uma boa noite de sono porque ti­nham que se levantar muito cedo.

PETER estava acordado bem antes de o despertador tocar, seu desejo mais intenso do que nunca. Mas agora não demoraria muito.