Fanfic: Quente e Sensual (Ponny) (Finalizada) | Tema: Anahí Y Alfonso

- Estou respondendo à sua pergunta, já que não as considera ultrajantes. Não comprei um jogo de lençóis e concordo que muitos homens prefiram outros cheiros, em vez de pão e café, mas isso também vale para mulheres.

- Não para você?

- Prefiro pão fresco. É mais seguro. Ah, aí está Karla.

Annie apresentou Karla, uma de suas amigas, que examinou Poncho com interesse.

- Quero uma salada e um sanduíche de atum – Annie declarou, interrompendo a análise ostensiva. – E uma torta de maçã para sobremesa.

Poncho estudou rapidamente o cardápio e pediu o mesmo.

- Quer experimentar o café do dia?

Antes que Poncho pudesse responder, Annie disse:

- Claro. Traga um bule.

Assim que Karla se afastou, Poncho franziu o cenho.

- O que é o café do dia?

- Não faço a menor idéia, mas o café daqui é sempre maravilhoso, e gosto de aventuras! E você?

Os olhos dele exibiram um brilho de advertência.

- Estarei ocupado durante a maior parte dessa semana, pois acabei de me mudar – disse –, mas se gosta tanto de aventuras, por que não janta comigo na sexta feira?

Ainda era segunda. Annie sentiu-se incomodada por ele não querer vê-la antes.

- Não sei. Ainda não estou certa de que você é confiável. Bonito, sem dúvida, mas também pensa depressa, e sempre tem respostas na ponta da língua. Algo me diz que você pode ser perigoso, e não costumo me enganar no julgamento das pessoas.

- Da maneira como fala, mais parece uma pessoa cautelosa do que uma aventureira.

- Há uma grande diferença entre ser aventureira e ser, simplesmente, burra. – Inclinou-se sobre a mesa e fitou-o nos olhos. – Nunca sou burra.

- Não precisa me convencer. Estive estudando o seu folheto. É obvio que é uma mulher inteligente, com excelente tino comercial.

Ele parecia sincero, mas Annie não tinha certeza. Não queria se deixar atrair demais, tão depressa. Já era suficiente considerá-lo atraente e charmoso. Ser observador e cheio de elogios o tornaria quase um santo, e ela não era tola a ponto de acreditar nisso.