Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Poncho olhou em todos os cômodos da casa e não achou Any. Quer dizer, em todos, menos no próprio quarto, mas não imaginou que ela iria pra lá, talvez, pensou ser muito óbvio. Mas, sem alternativa, foi ao quarto.

Poncho: Any? - - entrou no quarto, foi até o banheiro, que estava com a porta fechada. Deu duas batidas na mesma e chamou: Any? Está aí? - -  não obteve resposta e abriu a porta, nada!

Poncho: Ué! - - colocou as mãos na cintura, pensando. Atreveu-se até a olhar debaixo da cama, mas, como e esperado, não estava. –Onde foi que ela se meteu?

Desceu as escadas novamente, olhando cada cômodo outra vez.  Olhou pela janela onde Ucker e Dul estavam, e nada de Any. Deitou no sofá, colocando uma almofada no rosto, fechou os olhos e pensou... Ao fim, resolveu deixar Any refletir, assim como ele, afinal, se ela se isolou é porque precisa desse mísero tempo. Levantou e olhou pela janela, Ucker e Dul pareciam se divertir, e Poncho resolve aproveitar esse “tempo de distração” e ir a um lugar que ele adorava, e ninguém saia da existência, nem mesmo Ucker. Mas, antes foi até o carro, abriu um bolsinho da sua mochila, pegando uma foto, colocou em seu bolso, e foi caminhando discretamente, passado longe da área da piscina, deu uma olhadinha, e vendo a oportunidade, correu.

Junto da propriedade de Alfonso, tinha uma mata fechada, uma espécie de floresta, porém, não tinha animais selvagens, o IBAMA retirou todos, pois nas redondezas haviam casas, e Poncho não quis derrubar a mata, por questões que ele julgava ser erradas, no caso, destruir a natureza, por isso, por decisão dele, preservou a mata. Afonso conhecia muito bem a mata, desde que comprou a casa, já passou horas e horas andando, sem rumo, pela floresta. Como já foi dito, ele adora natureza, adora esse contato, adora respirar o ar fresco e puro... E essas razões o levaram a construir uma casa na árvore. Teve essa ideia logo que comprou a casa de campo, andou pela floresta e viu a árvore perfeita, e assim, comprou as madeiras e começou a fazer a casa na árvore. Não era grande, porem, era bem feita, bem decorada, numa simplicidade aconchegante. O único cômodo que havia era rodeado de almofadas, de todos os tipos, e bem coloridas, e nas paredes, havia alguns quadros de paisagens, tudo combinando com o local.

Poncho andou tranquilamente pela mata que já conhecia como a palme de sua mão, e como se fosse uma “obrigação”, fazia o caminho exato para a casa da árvore, que ficava um pouco mais dentro da floresta.

*********************************** Com Any ****************************

Any não sabia pra onde ir exatamente, já que não conhecia a casa, nem o terreno, nem nada. Após ter tido uma discussãozinha com Poncho, precisava pensar. Sempre era assim, se brigava com alguém, tinha que ficar sozinha, pensado em cada palavra que disse, em cada atitude que tomou, e era nesse momento que se arrependia.

Any: Você é tonta Any, tonta... Custava ter concordado com Alfonso? Mas não... Essa boca grande tem que abrir...  - - dizia caminhando entre as árvores. –Arrrrrrrrg, mas eu só queria ajudar caramba! O Poncho também não entende que... - - parou de falar, observando admirada.

Sim, Any achou a casa de árvore de Poncho. E ficou encantada com isso. Nunca tinha visto de perto, e sempre sonhou em ter uma, desde criança.

Any sorrindo alegremente: Nossa, que demais! - - correu até a escadinha, subindo. –Eu nunca tinha visto uma casa dessa! - - subiu até o topo, entrando. –Ahhhhhhhhhhhhhh que máximo! - - olhava tudo encantada, como se estivesse realizando um grande sonho, o que não deixava de ser um sonho de criança. Foi até um montinho de almofadas e deitou. –Será que Alfonso sabe dessa casinha? Assh, óbvio que sim, se ele mora aqui... - - riu pegando uma almofada maior, abraçando-a em seguida, de olhos fechados. –Huuummmmmmmmmmmm Poncho, bem que você podia estar aqui...

Poncho: E estou... - - disse ele da porta, onde estava a olhando e sorrindo.