Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Holaaaaaaaaaaaaaa! Nem acredito q volteiii!! Own, sdds eternas de vcs! Gracias por não abandonarem a web e ppor comentarem mesmo com a minha ausência! Muaks, amo vcs!

Ah! E eu ñ desisti da web e ñ abandonei! rsrs :)

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Dulce tomou sua agua e aproveitou que estava na cozinha e assaltou a geladeira, pegando um pedacinho de torta de chocolate. Sentou na banqueta e se deliciou, até ouvir passos nas escadas. Estavam silenciosos e devagar, mais ela podia ouvi-los.

Any após ver Dulce: Aaaah, pensei que era o Poncho!

Dul riu: Não, não sou... Quer torta?

Any pegou uma colher e sentou à frente dela, para dividirem o pedaço: Sabe onde ele ta?

Dul assentiu: Hum... Está lá na sala de tv...

Any: Sala de tv? Deve estar assistindo...

Dul comeu um pedaço e só respondeu: U-hum...

Any: Não?

Dul negou: Ele disse que vai dormir lá!

Any: Como? Ele vai dormir na sala? E eu?

Dul riu: Ué, você vai dormir no quarto...

Any: Mas, por quê?

Dul riu novamente: Amiga, em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher!

Any: É sério Maria, o que ele te disse?

Dul falou séria: Ele me disse que não queria conversar com você hoje... Por isso vai dormir na sala. Amanhã vocês conversam tranquilos e resolvem tudo!

Any: Pois ele te disse isso? - - levantou da banqueta. –Vou lá resolver isso agora mesmo! - - foi até a pia colocar a colher que estava usando.

Dul riu e levantou da banqueta: E eu vou subir por que não tenho nada a ver com isso... Só não se matem, por favor! E não façam muito barulho por que eu e meu namorado vamos dormir...

Any: Era pra ter graça? - - disse séria

Dul: Aff coisa chata! Fui, to subindo! - - subiu indo para o quarto

Any lavou o prato que ela e Dul tinham usado e subiu para a sala onde estava Poncho. Adentrou devagar e pode vê-lo, mais ou menos devido à escuridão, deitado no sofá. Aproximou-se mais e constatou que ele realmente já estava dormindo. Saiu da sala rápido, indo até o quarto para pegar uma coberta, senão Alfonso ainda ficaria resfriado por dormir sem camisa e descoberto. Voltou e o cobriu, aconchegando-o no sofá, sem que ele despertasse. Ajoelhou-se no chão, perto do sofá, e começou a acariciar lhe os cabelos.

Any: Vai me abandonar hoje né seu chato... - - falava sozinha enquanto acariciava os cabelos dele e o admirava. –Me desculpa, tá? - - a voz embargou. –Você sabe que eu não quis dizer aquilo... Me perdoa... Você é meu herói! - - beijou-lhe nos lábios. –Te amo minha vida...

Voltou para o quarto, onde se viu sozinha. Era uma sensação horrível não estar com Poncho... Deitou na cama, que subitamente pareceu tão gélida, tão desconfortável, que fazia Any virar de um lado a outro a procura da melhor posição. Atreveu-se até a ir ao guarda roupa de Poncho, pegando uma camisa dele, vestindo-a e voltando a deitar-se. Assim seria como se Alfonso estivesse junto a ela, mesmo que fosse apenas o cheiro, o perfume, tentaria enganar sua mente dessa forma. Rodou de um lado para outro, esticou-se, encolheu-se, abraçou o travesseiro de Alfonso, mas nada resolvia. Sentia falta dele. Falta daqueles braços fortes a rodeando pela cintura, sentia falta do calor do corpo dele que a aquecia, falta dos cafunés, falta dos beijos, do “Eu te amo” antes de dormir, das mãos entrelaçadas, dos carinhos... Até mesmo do som da respiração de Poncho Any sentia falta...

Any resmungou: Droga Alfonso! E agora? O que eu faço? - - cheirava a camisa dele que ainda estava vestida, porém, a vontade de estar com ele simplesmente não passava. Demorou em conseguir pegar ao sono, mas finalmente conseguiu.