Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

gleici: Mudanças para pior..... No sé... Acho que o clima vai fechar por algum tempo. :-/

bellaC.: kkkkkkkk Bella ta louca por um Ponchito mi amol!

Annymaniaca: Postando para a #AnyManiaca q quer saber o que vai acontecer! :D jijiji

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De uma hora pra outra, a figura desse homem surgiu na sala, trazendo com ele toda a frieza e petulância. Com sua cara fechada, expressava estar incomodado com a presença dos dois “intrusos”. Os olhos claros, porém transbordando de raiva miraram Any, o que a fez tremer e segurar a mão de Poncho com mais força.

Ruth levantou na mesma hora: Alfons...

Sr. Herrera: O que você faz aqui?

Poncho: Vim visitar minha família. - - falou tentando ocultar o nervosismo, misturado com a tristeza, com a raiva...

Sr. Herrera: Não sei por que insiste Alfonso, você não é bem vindo nessa casa!

Ruth: Não fale assim com ele Alfonso!

Sr. Herrera: Cale a boca Ruth! Ele só veio pra nos trazer problema, nos dar desgosto... Não faz nada com nada! Acha que, só porque veste uma farda e pega numa arma já é o dono do mundo!

Any ouvia tudo aquilo abismada. Como podia aquilo?

Ruth: Pelo amor de Deus homem, o que dá em você pra dizer essas bobagens?

Sr. Herrera: Só digo a verdade Ruth, e você sabe disso!

Poncho não dizia nada, não sabia o que dizer. Ele podia ser forte, aguentar muitas coisas, mas essa parte de “pai” “amor paterno” e tal, Poncho não aguentava. Any percebeu como Alfonso estava, mas não disse nada, ainda!

Sr. Herrera: Vamos, não vai dizer nada? - - riu ironicamente. –Cadê aquele heroísmo hein? Cadê? - - se aproximava de Poncho. –Hein Alfonso? Fala alguma coisa! - - riu outra vez. –Aaaah, agora o herói foi pelo ralo! - - Poncho o encarava sério, sem nada a dizer.

Ruth: pelo amor de Deus, chega! Pare com isso Alfonso! Ele veio pra cá por que quase levou um tiro! Só veio pra cá pra.... - - foi interrompida

Sr. Herrera: Pois Alfonso já devia estar morto há muito tempo! Ou melhor, nem se quer devia ter nascido!

Aquelas palavras doíam em Poncho, doíam muito. Any o viu abaixando a cabeça e a balançando em forma de negação, logo voltou a erguê-la, com os olhos mareados e vermelhados de raiva.

Sr. Herrera: Por que não se mata Alfonso? Por que não nos faz esse favor, hein? Por que continua com essa vida medíocre? Por que não... sei lá, dá um tiro na sua própria cabeça, ou se envenena, não sei! Há tantas maneiras!

Any levantou num pulo, e no segundo seguinte sua mão já estava na bochecha do Sr. Herrera, acertando-lhe um tapa bem forte, com toda a raiva que estava sentido daquele homem. Poncho levantou do sofá quando viu que seu pai estava levantando a mão pra revidar o tabefe.

Poncho: Que é? Vai bater nela agora? Não se atreva a tocar e um fio de cabelo dela, entendeu?

Any já gritava: VOCÊ É UM TREMENDO IDIOTA! UM VELHO IDIOTA, MISERÁVEL, MESQUINHO, GROSSEIRO, METIDO, PETULANTE, RABUENTO! É ISSO QUE O SENHOR É! - - tossiu, havia gritado com todas as suas forças.

Sr. Herrera: E quem é você? Uma prostituta que Alfonso arranjou num bordel de esquina? - - riu irônico. –Por favor...

Poncho colocou o dedo na cara dele: NÃO fale assim dela! - - vociferou entre os dentes. –Ta me ouvindo?

Sr. Herrera deu um tapão na mão de Poncho: NÃO aponte esse dedo pra mim! Você não tem moral pra fazer isso!

Ruth: Não estou me sentindo bem... - - sentou no sofá, colocando a mão na cabeça

Any: Dona Ruth! - - vou pra perto dela, a abanando.

Poncho olhou para o pai e virou, dando sua atenção a mãe: Tudo bem mãe, tudo bem!

Ba chegou com um comprimido e um copo de agua: A pressão deve ter abaixado!

 Any ajudou a sogra a beber o remédio e depois Ba a levou para o quarto. Sr. Herrera também já não estava na sala. Poncho sentou no sofá e apoiou o rosto nas duas mãos.

Any sentou ao lado dele: Amor

Poncho: Eu tenho ódio desse cara! Ódio! - - tacou a almofada do outro lado da sala

Any sabia que agora Poncho não seria o mesmo de algumas horas antes. Agora só o veria quieto, pensativo, com os olhinhos vermelhos, até ele esquecer as palavras horríveis que foram ditas pelo seu próprio pai.