Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

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Poncho estava andando pela festa. Já havia encontrado alguns amigos de infância, alguns primos, tios, tias... E ainda andando, apreciando a festa, sem se dar conta chegou à uma mesa indesejada

Sr Herrera: E então Chris, como vai a empresa?

Chris: Muito bem senhor, tudo anda perfeitamente bem! - - sorriu orgulhoso. –O senhor me ensinou muito bem como administrar

Sr Herrera sorriu: Ótimo! Você também se esforçou bastante pra aprender... - - desviou os olhos do genro e viu Alfonso, parado, o olhando. –Ora, ora, ora, se não é o soldadinho de chumbo!

Chris olhou pra trás e o viu: Falaí Poncho!

Poncho deu um meio sorriso: Oi Christian, como vai?

Chris: Bem, bem... - - sentiu um clima pesado e logo falou. –Érr, então... Acho que vou ver a Julie!  - - saiu

Poncho: Como vai... pai?

Sr Herrera riu: Eu não sou o seu pai! E então, vejo que seguiu o meu conselho e deu um pé na bunda daquela loirinha, né? Ainda não à vi aqui... - - olhou ao redor. –Aliás, antes de dar um pé na bunda dela você fez...ca-hãm...  digamos, outras coisinhas no traseiro dela, né? - - sorriu

Poncho: Não fale assim dela! - - se aproximou mais se controlou. –Eu estou muito bem com  a Any!

Sr Herrera riu: Mais é um fraco mesmo... Não foi isso que eu te ensinei moleque!

Poncho: E desde quando você me ensinou algo? Hein? NUNCA! Tudo o que eu apredi vem da mamãe e das empregadas!

Sr Herrera: Ah, ta explicado então porque você é tão “sensível”

Poncho: Me orgulho de ser assim! Pelo menos eu não aprendi essa sua arrogância, essa sua prepotência, essa sua ignorância! - - falava sério, encarando o pai nos olhos.

Sr Herrera: Nossa, quanta coisa ruim eu sou, não é mesmo? - - riu. –Ai Alfonso, conversar com você está sendo cada vez mais tediante - - tomou um gole de sua bebida. –Olhe o que voce fez, eu estava tendo uma conversa super agradável com o Christian...

Poncho sorriu amargurado: Eu juro, pai, que essa foi a ultima vez que eu tentei

Sr Herrera: NÃO ME CHAME DE PAI! - - falou alto, mas logo se controlou. –Quantas vezes eu tenho que dizer isso, hein? Você é um desgosto e um atraso a minha vida! Dá o fora daqui!

Poncho deu as costas e saiu andando.

Sr Herrera riu, voltando a sentar: Idiota!

-

Xx: Nooooooooooooooooossa, caraaaaaaaaca! Nunca pensei em voltar nessa casa!

Yy: Tu já veio aqui?

Xx: Há muitos anos atrás... Eu tinha 14 anos!

Yy: Ixi, faz tempo então! - - riram. –Mas o que você veio fazer aqui?

Xx sorriu exibida: Eu era uma peguete do Alfonso

Yy riu: Mentiraaaaaa!

Xx: Okay, só foi uma vez, que eu fiz ele beber absinto** e ele ficou loucão! - - riram. –Aí eu peguei ele de jeito, mas só foi esse dia... E também só foi uns beijos porque na hora H ele dormiu!

Yy: Caraaaaaaaaaaca Camilla, você é louca!

Camilla: Eu sei, Mona, eu sei... - - entrou no jardim, onde estava havend a festa. –Continua igualzinha!

Mona: Amiga, você foi convidada?

Camilla: E desde quando euzinha, linda, maravilhosa, gostosa, tudo de bom preciso ser convidada? Eu moro na mesma rua, assim que, sendo uma peguete de um dia de Alfonso eu automáticamente já estou convidada!

Mona riu: Então vamos entrar de penetra mesmo, oxi!

Camilla: Vamos que eu estou loquinha pra rever o Alfonso

Mona: Até que enfim vou conhecer esse famoso deus grego que tanto falam! - - entraram caminhando entre a grama do jardim.

Camilla riu: Acho que pelo menos podímos ter mudado de roupa! Só nós duas estamos com esses mini shorts!

Mona: To nem aí, piriguete sempre, amore! Vamos lá!

-

Alfonso estava sentado num banco que havia entre os arbustos do jardim. Já tinha se passado 20 minutos, mas por ele, iria permanecer mais uns 20 minutos alí, sozinho. Sempre era assim, quando tinha um desentendimento com o pai gostava de ficar sozinho, pensando e pensando... Poncho tinha o rosto enterrado em suas mãos, que apoiavam os cotovelos em seus joelhos, até sentir a presença de alguém.

Poncho sem se mover: Não se preocupe meu amor, eu estou bem...

Camilla riu: Se lembra de mim? - - disse sentada ao lado dele

Mona: Uuuuh, eu acho que sim! Até te chamou de meu amor!  - - sentou eufórica do outro lado de Alfonso.

Poncho rapidamente tirou as mãos do rosto, as olhando: Hã? Quem são vocês?

Mona: Prazer gatinho, meu nome é Mona! Sou amiga da Camilla! - - o beijou na bochecha

Poncho a olhou confuso: Quem é Camilla?

Camilla: Euzinha bebê! - - sorriu feliz. –Se lembra de mim?

Poncho: óbvio que não! Porque, deveria?

Camilla: Só uma palavra... ABSINTO

Mona: Te lembra algo?

Poncho pensou, mas não lembrava: Não... Não sei quem é vocÊ, sinto muito!

Camilla revirou os olhos: Mais é um lerdo mesmo...

Mona: Lerdo mais lindo! - - chegou mais perto, acariciando o cabelo dele

Poncho levantou num pulo do banco: Epa, epa! O que vocês querem? - - nesse momento, os olhos de Alfonso pausaram nas pernas delas.

Camilla riu, o provocando, cruzando e descruzando as pernas: O que queremos: Nada, ué!

Poncho balançou a cabeça: Quem convidaram vocês duas? Porque vieram com essa roupas extravagantes à uma festa infantil?

Mona levantou, chegando bem pertinho dele: Vai dizer que você não gostou?

Poncho: Não! Sai garota! - - se distânciou

Camilla: Alfonso, não seja assim tão grosseiro... Á anos trás você não me dispensou, e não dispensava garotas assim, como a Mona...

Poncho a olhou confuso: O que você quer dizer com isso?

**Absinto:O absinto, ou "fada verde" é diferente de outras bebidas por dois motivos: a concentração de álcool, que chega a 75%, contra 40% do uísque, e uma substância chamada tujona, oriunda da erva que dá nome à bebida – também conhecida por losna.