Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Hola hola!

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Já fazia 40 minutos que Alfonso estava na mesa do restaurante ao lado da delegacia, e nada de Torres chegar. Sinceramente, já estava perdendo a paciência...

Torres: Desculpe a demora Herrera! - - chegou de repente

Poncho levantou e bateu continência, mesmo estando sem a farda: Como vai Torres?

Torres: Mas ou menos, estou cheio de tarefas lá na delegacia! - - sentou a mesa.

Poncho: Ué, porque?

Torres: Você e o Ucker são os meus melhores agentes, e por dois meses eu os perdi. Consegue imaginar o caos daquela delegacia? A nossa sorte foi que as ocorrências graves se aquietaram um pouco, talvez um roubo aqui, um assalto ali, uma briga acolá... Nada tão sério!

O garçom chegou já trazendo a marmita dos policiais que já eram separadas, como de costume, e como viu que Alfonso estava lá, levou uma pra ele também. Poncho agradeceu e começou a comer na companhia de Torres.

Poncho: Mas, amanhã estaremos de volta e tudo voltará ao normal...

Torres: Assim espero! Mas, e então, sobre o que queria conversar?

Poncho: Sobre o que ocorreu na casa de campo

Torres: Ah sim, sobre o Derrick, certo?

Poncho: Sim, imagino que o senhor já esteja a par sobre tudo o que aconteceu

Torres: Sim, eu recebi o relatório da policia local. Jacson morreu, não?

Poncho: Sim, ele entrou na minha casa a fim de me matar.

Torres: Sim, estou sabendo, mas, ninguém ficou ferio, não é mesmo? - - arqueou a sobrancelha, já sabendo a quem se referir

Poncho: Anahí, o nome dela é Anahí. E não, graças a Deus ela não estava nesse momento. Tanto ela quanto a namorada de Ucker não estavam. Senhor, o que eu quero que entenda é que eu quero zelar pela segurança delas...

Torres: Especialmente de Anahí

Poncho: Sim, pois a vítima eu está na mira de Derrick sou eu, não Ucker... Se, Deus o livre, Derrick conseguir algo com Uckermann, será consequência.

Torres: Sim, sabemos de tudo isso

Poncho: E então! Essa tentativa de morte que eu recebi na casa de campo já é o suficiente para a polícia agir junto comigo.

Torres: Você sabe, não é Herrera, que a polícia não pode agir em função de apenas um ladrão!

Poncho: Mas é claro que pode! Um oficial de dentro da corporação está sendo ameaçado constantemente, e ainda pior, podendo envolver pessoas inocentes e simplesmente a policia vai ficar de braços cruzados? Esperando a morte de alguém?

Torres: Não podemos! Temos outros casos a serem resolvidos, e não podemos envolver outros oficiais em um assunto que só diz respeito a você!

 Poncho o olhou indignado: Mas que merda é essa Torres? Somos uma equipe!

Torres: Olha o vocabulário rapaz!

Poncho: Torres, me desculpe, mas o senhor está totalmente equivocado! - - passou as mãos pelos cabelos

Torres: Não estou Herrera. Como iremos abrir uma investigação, ou algo do tipo, sendo que nem sabemos onde esse cara está, quem são seus aliados, qual é o plano dele... Não é simplesmente chegar atacando... E você sabe! Só que está cego querendo proteger a sua namoradinha! As coisas não são assim Alfonso!

Poncho: óbvio que estou querendo protegê-la!  Senhor não sabe o desespero que me toma quando penso que algo pode acontecer a ela por minha culpa.

Torres: É um risco que você corre. Você pode morrer, Anahí pode morrer, Ucker pode morrer, a namorada dele pode morrer... Todos podemos morrer!

Poncho levantou da mesa: Isso se eu ficar de braços cruzados assim como o senhor! - - saiu andando depressa, deixando a comida que nem tocara e Torres com cara de “ué”