Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

______________________________________________________________________________________________________

Pedro chegou ao local do acidente, desceu do carro e riu.

Pedro: Herrera, Herrera, Herrera... Pensei que você era mais corajoso! Você simplesmente se jogou! Se matou! - - riu. –Pelo menos me poupou de um trabalho...

Desceu por entre o rastro de galhos quebrados, por onde o carro passou. Não muito longe estava o veículo, com um enorme galho caído em cima do vidro da frente, certamente esmagando a pessoa que estivesse dentro.

Pedro: Ih, já era. Esse morreu bonito! - - olhou por entre os arbustos e viu um celular tocando. –Princesa? - - leu o que aparecia na celular, e sem demora, atendeu.

Any: Meu amor, que horas você vem? Nós vamos naquela loja de sapatos que eu te disse?

Pedro riu: “Amor”? Eu não sabia que tinha uma namorada

Any: Quem ta falando?

Pedro: Imagino que você seja a namoradinha do policial

Any: Cadê o Poncho????????

Pedro riu: Está dormindo em um liiiiiiiindo jardim, nesse momento!

Any: Para de palhaçada! Quem ta falando? Cadê o Alfonso?  - disse já aflita

Pedro: Affff garota, você não sabe brincar?

Any: DEIXA EU FALAR COM O MEU NAMORADO!

Pedro gargalhou: Acho que você ficou viúva antes mesmo de se casar!

Any: Como assim?

Pedro: Você é lerda assim mesmo ou só quando quer?

Any: O que você fez com ele? - - ofegou imaginando o pior

Pedro: Isso mesmo que você está imaginando, ele está morto.

Any: MENTIRA! Mentira! Mentira!

Pedro: Verdade queria, o carro dele caiu de um barranco. Que pena, se você tivesse ligado minutos antes você ainda o teria pegado vivo!

Any: PARA!!!!!!!!!!!!! Por favor, deixa eu falar com ele! - - a voz já saia embargada

Pedro: Desculpa querida, não dá! Tchau, tchau! Ah! Eu não sei exatamente onde estamos, então, o corpo está em meio de uma floresta, indo para uma área mais excluída da cidade. Diga aos policiais que é só pegar uma estradinha de terra e irem procurando por entre as árvores. Só digo isso caso você queira fazer o velório e tal... Sabe, essa coisa de mulheres.

Any: Desgraçado! Eu vou mandar a policia agora praí onde você está!

Pedro riu: Que pena, eu não vou poder esperar! Meu chefe me chama! Adeus! - - desligou e jogou o celular no chão, saindo com pressa do local do crime.

Passados alguns minutos, detrás dos arbustos saiu Alfonso, com vários cortes e arranhões pelos braços e ombros, com o supercílio cortado, assim como o lábio inferior, e com pequenos arranhões pelas maçãs do rosto, tudo isso devido ao sacrifício de pular do carro em movimento.

Poncho deu um meio sorriu: Graças a Deus - - ignorando a dor pelo seu lábio cortado. –Preciso ligar pra Any, ela deve estar desesperada! - - sabendo disso ratou de procurar seu celular.

***************************************************************

Anahí estava desolada, só o que martelava em sua cabeça era a frase do homem: “ele está morto”! NÃO! Não podia ser! O seu Alfonso não!

Any: Pelo amor de Deus, não! Isso é um pesadelo! Acorda Anahí! ACORDA! - - começou a chorar. –Poncho.... - - sussurrou deitada em sua cama, abraçada aos joelhos, até o seu celular tocar, e sem nem ver quem era, atendeu. –A-alô! - - disse

Poncho: Any!

Any: Poncho!???? Poncho, é você????????

Poncho: Sou eu Any! Olha, eu sei que você ouviu que eu tinha morrido, mas não, eu escapei Any, eu escapei!

Any: Poncho, meu amor, onde você está? Você ta bem? Poncho! Fala comigo! - - disse desesperada

Poncho: Meu amor, calma! Eu to bem! Olha, eu preciso que você me ajude, tudo bem?

Any fungava, chorando desesperada.

Poncho: Mas, meu amor, você precisa se acalmar...

Any: Não dá Poncho! Eu acabei de receber a noticia que você tinha morrido, caramba! Pela segunda vez senti meu mundo desabar em cima de mim!

Poncho: Mas eu estou bem meu anjo, calma... Se acalme, ok? Respira devagar...

Any respirou, limpando os olhos com a ponta da camisa do namorado que ela ainda usava. Se acalmou parcialmente e voltou a falar com ele.

Poncho: Ok, eu preciso que você venha me encontrar... Na verdade, eu não sei onde estou, mas vou seguir em direção à estradinha de terra, pra ver onde volta a ser asfalto.

Any: Mas, e o seu carro?

Poncho: Está acabado! Já era... - - suspirou. –Mas não importa Any, eu vou andando. Não estou muito longe. Mas venha o mais rápido possível, ta bom?

Any: Ta, ta, eu vou tentar... Mas, você ta bem mesmo Poncho? Pelo amor de Deus, não minta!

Poncho: To Any, to bem... Venha depressa, sim?

Any: Ta, to indo! Te amo, cuidado!

Poncho: Eu também amo você - - desligaram

Anahí apenas vestiu um shortinho que achou no guarda roupa, calçou o chinelo e desceu correndo para onde estava seu carro.