Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Tai_Absurda: kkkkkkk Torrada.... Vixi, Any ir junto com o Poncho? Acho que não pode! rsrsrs, com a Any lá o Poncho não se concentraria para fazer o curso, né?! hehe Uuuuuuuuuuuuuh, sapatinho??? Fique atenta ao próximo post! :D

raya_ponchito: pois é, agora a vida vai ficar corrida pros dois... Nossa, eu não seria tãããão malvada assim de deixar eles sem se verem até a viajem do Poncho... ou seria??? :O  kkkkkkkkkkkkkkk, eles como papais da Duda? Mas, e o baby AyA futuro?

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A madrugada passou sem grandes problemas, apenas com uma única cirurgia de emergência. Acidente de carro. Anahí já vira muitas mortes por imprudências na estrada.

Bernardo: Pode ir Dra Portilla, eu assumo daqui. - - sorriu

Any: Mas o senhor não vai embora?

Bernardo: Não... Vou dobrar, assim amanhã ganho uma folga

Any: Se eu aguentasse dobraria com o senhor, mas estou morta! Preciso da minha cama! - - riram

Bernardo: Estou vendo pelo seu olhar cansado...

Any: Bom Dr, vou indo.

Bernardo: Bom descanso. Ah! Coloquei o seu horário de retorno às 10:00 - - sorriu e piscou pra ela, havia atrasado cerca de três ou quatro horas. Bom, nada que o merecido para alguém que ficou de plantão, mas Anahí sabia que aquilo era uma regalia que Bernardo só concedia a ela.

Any sorriu: Obrigada Dr Bernardo. - - saiu andando até a sua sala, pegou a bolsa e em seguida seguiu para o estacionamento do hospital.

Como a avenida estava sem trânsito nenhum, em poucos minutos Any já estacionava em seu prédio. Até pensou em ir para o apartamento de Poncho conforme o combinado, mas desistiu dessa ideia, e foi pro seu mesmo. Com todo o seu cansaço, tomou apenas um banho, vestiu uma camisolinha de seda, a mais simples e rápida que tinha e foi direto pra sua cama. Só teve tempo de mandar o sms, assim como haviam combinado, e após isso se entregou ao sono.

*

Alfonso despertou um pouco mais cedo que o normal, hoje não queria se atrasar, queria pegar Torres bem calmo, logo pela manhã, assim ele poderia convence-lo de que esse curso não estava sendo uma ideia nada boa.

Olhou no relógio do celular, era 06h00min, e tinha um sms ainda não lido.

Cheguei amor, estou bem... Cansada, com saudade de você, triste por dormir sozinha, chateada pelo meu plantão, com fome dos sushis, mas estou bem. Vou entrar 10h00min, se quiser pode me ligar... Te amo gatinho, beijo.

Poncho olhou o horário da mensagem: Nossa, 04h45min... - - suspirou. –Ela deve estar acabada!

Levantou, tomou seu banho e vestiu sua farda. Deixou a barba por fazer mesmo, assim lhe dava um ar de sério, sem contar que ele sabia que Any gostava. Desceu pra tomar café, apenas suco de laranja e torradinhas com requeijão, não estava com fome. Voltou para o quarto, arrumou o seu coldre em sua cintura e foi até a escrivaninha, pegou um pedaço de papel e escreveu algo rapidamente. Sorriu com o feito e colocou o papelzinho no bolso de sua farda. Pegou o capacete que estava em uma prateleira e partiu.

*

Poncho: Olá, sou namorado da Anahí - - sorriu simpático para o porteiro

Porteiro: Alfonso, sim, eu me lembro de você! - - abriu o portão. –A senhorita Any chegou agora pouco, digo, era umas 04h30min, deve estar dormindo ainda, quer que eu anuncie?

Poncho: Não, não precisa, é rápido! Eu tenho a chave, só vou entregar uma coisa a ela. Pode ficar de olho na moto um instante?

Porteiro: Mais é claro que sim. - - sorriu simpático

Poncho agradeceu e subiu. Logo a campainha do elevador apitou, dizendo que já havia chego ao andar desejado. Ele retirou a chave do bolso e entrou, fazendo o mínimo de ruídos possíveis. Chegou ao quarto e a viu, deitada de bruços, com o lençol totalmente desalinhado, cobrindo apenas uma parte do corpo dela, deixando as pernas de fora, até a altura da sua cintura, pois a camisola havia subido.

Os olhos de Poncho brilharam e um sorriso safado escapou por entre os lábios, mas logo recobrou a consciência. Já estava quase atrasado, não podia ficar admirando desejadamente o corpo escultural e fenomenal de sua namorada... Aproximou-se devagar, pegou a barra da camisola e foi abaixando com delicadeza, deixando seus dedos roçarem propositalmente por entre a pele macia que Any tinha, mas, ao chegar no traseiro dela, foi obrigado a parar e contemplar o monumento. Para Alfonso era perfeito! Prestou mais atenção na calcinha, e riu baixinho com o que leu.

Poncho: “Só tira quando eu mandar” - - riu outra vez e negou com a cabeça –Anahí, Anahí...

Terminou de cobri-la direito, retirou o papel do bolso da farda e colocou na mão dela.

Poncho sussurrou: Eu te amo pequena - - afastou a franja dela que estava toda rebelde e beijou-lhe a testa, a bochecha e finalizou com um selinho delicado, para não acordá-la.

Suspirou, a olhou uma ultima vez e seguiu seu caminho, agora sim estava atrasado.