Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

raya_ponchito: algo para o bebe.... pode ser....

ligia: né?? 2 meses é muita maldade!

Ucker: Fala brother! - - cumprimentou assim que o amigo entrou na sala

Poncho: Oi Ucker

Ucker: Credo! Que desanimo é esse???

Poncho: Any ficou no plantão hoje - - sentou em sua mesa

Ucker: Awwwwwwn coitadinho, dormiu só hoje, foi?? - - riu tentando alegrar o amigo. –Podia ter me chamado!

Poncho: Engraçadinho... - - deu meio sorriso

Ucker: E então, vai me contar o porque daquela sua bravura de ontem? Quero saber! O que o Torrada te falou ontem?

Poncho; Ai Ucker, você não sabe! - - retirou um papel de sua gaveta e o entregou.

Ucker leu com atenção e arregalou os olhos: Não...

Poncho: Sim... Mas, eu vou conversar com ele, eu não posso ir obrigado! Eu não vou deixar a Any sozinha!

Ucker: Agora ferrou porque, se você se recusar, não será desligado?

Poncho: Segundo ele sim, mas, ele não irá me desligar... Sabe, eu não vejo motivo dele não querer me ajudar nesse negócio do Derrick! - - passou as mãos pelos cabelos

Ucker: Olha Poncho, eu estou com você, acima de tudo eu sou seu amigo, mas realmente ele não pode iniciar uma investigação sem ter por onde começar! Ok, eu e você sabemos que é o Derrick que te ameaça, mas até agora, não temos nenhuma evidência legal, não temos as ameaças gravadas, não temos o telefone dele grampeado, não sabemos onde ele está nesse exato momento, e sem contar que os atentados que houveram contra você foram capangas dele, ou seja... - - foi interrompido

Poncho: Você está querendo dizer que ele não me ajuda porque não temos provas suficientes?

Ucker: Isso! Ele pode até acreditar em você, mas, sabe que na policia esse negócio de provas é super importante para se começar uma investigação!

Poncho: Sim, eu entendi o seu raciocínio, e em certa parte é verdade, mas, sei lá, o Derrick está tentando me matar e isso parece que não significa nada!

Ucker: Vai falar com ele então, talvez ele desista de te mandar pra essa viajem...

Poncho: Uhum, vou falar mesmo! Só vou terminar esses documentos, daí eu vou pra lá com essa desculpa - - sorriu e começou a preencher uns papéis.

*****

Torres: Sim, eu fiz isso! - - falava por telefone

Coronel: Não acredito que você fez isso Torres! Está mandando um oficial pra cá por proteção!

Torres: Coronel, entenda, ele já sofreu 2 ataques, e eu já estou sabendo que o bandido está armando uma enrascada pra ele, ou seja, dessa vez ele pode não sair vivo! Estamos falando do Capitão Herrera, um dos meus melhores agentes!

Coronel: Então, você o está mandando pra cá pra protegê-lo dos atentado?

Torres: Sim, isso mesmo! Esses dois meses serão bons pra ele, além de deixá-lo protegido, ele não desconfiará de nada, e assim é melhor, não quero que ele saiba que eu o estou ajudando... Ajudando entre aspas porque estou pensando nele e deixando a namorada pra trás

Coronel: Mas isso você resolve colocando escolta nela durante 2 meses

Torres: Verdade... Vou falar com os meus oficiais sobre isso.

Coronel: Ok, o aceitarei aqui. Mas Torres, que essa seja a ultima vez que faça isso! É ilegal, você sabe!

Torres: Sim, eu sei! Nunca fiz isso por nenhum agente...

Coronel: Que seja. A viagem será semana que vem. Certifique-se de que esse Herrera não saiba de nada.

Torres: Certo, obrigado. - - desligou e respirou fundo, e sem nem dar tempo de soltar o ar Alfonso entrou

Poncho: Licença Torres

Torres: Ah! Precisava mesmo falar com você! A viagem será semana que vem, ok?

Poncho: Torres, pelo amor de Deus! Desiste disso, por favor? Tira meu nome desse curso!

Torres: Herrera, sem mais! Você vai e ponto, acabou!

Poncho: 2 MESES TORRES! - - aumentou o tom de voz já que via que não estava dando resultado apenas uma conversa civilizada

Torres: Abaixe a voz Herrera! Você vai! - - pegou os papéis que estavam nas mãos dele. –Semana que vem, aeroporto, e se precisar eu irei te buscar! Já sabe hein? Em caso de recusa, desligamento instantâneo! - - saiu deixando Poncho sozinho

Poncho: Mas que droga! - - ofegou, nervoso.

O rádio chamou.

Ucker: Capitão

Quando ele o chamava assim era algo sério

Poncho: Prossiga Uckermann

Ucker: Roubo seguido de morte, acionaram nossa viatura.

Poncho: Estou indo.  - - desligou e saiu correndo para o pátio, onde Ucker e os recrutas já o esperavam.

*

Any começava a despertar. Se mexeu lentamente, mas sem coragem de abrir os olhos, até que sentiu que segurava algo na mão. Era um papel. Sentou na cama, bocejando, e abriu o papel que estava amassado em sua mão. O sorriso foi inevitável, e com a constatação da letra, o sorriso pareceu aumentar.