Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

bia_s2_: O Torres é um estúpido mesmo, não é impressão sua. Tem razão, se fosse a mulher dele a história seria outra...

lisaponny123: Uh, olha só! Mona es rebelde! kkkkk sem comentários até a Any estar sã e salva! #GreveDeComments kkkkkkkkkkk calma Mona, tudo vai se resolver! Ok, então até segunda :)

belle_doll: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk morri com sua revolts! OMG, seria lindo eles amante do capeta! Oh gosh!

anninha_camillo_ponny: Hola hola! Ainda bem que você voltou! Pode crer que eu não vou me enjoar, nunca! Amo conversar com vcs, ler os comentários e tal... Ah, vdd, o Poncho sabia que isso ia acontecer, até me dá uma dorzinha no coração ao pensar pela visão dele... kkkkkk rindo com esse negócio de cortar a cabeça!

angelita: Misericórdia, dois infartos no se puede! kkkkkk Ok, Ucker vai ser o salvador!

ligia: Né??? Não sei como o Torres pode ter esse coração tçao frio, ele ta vendo de perto o sofrimento do Herrera...

lyu: kkkkkkkkkkkk outra a beira de um infarto! :O

raya_ponchito: Hey aleluia! Pensei que tivesse me abandonado kkkkkkk que bom que voltou. Uia, obg por isso de "web se superar" kkkkk fico feliz por isso! Ain, a mim tbm me dá muita tristeza em los A estarem separados, ainda mais quando escrevi a cena da musica, awnnnnn... Não infarta não raya! Já temos muitas infartadas por aqui!

nathy_bergaminy: kkkkkkkkkkkkkkk como assim injustiça???? Não fui eu! Foi a história... É verdade né? Coitadinha da Any se ela estivesse gravida agora, nessas condições, seria tão perigoso ela perder o bebê, não??? #lalala  OOOOOOOOOOOOLHA, OUTRA AMEAÇA! Nem vem! Tenho proteção do Capitão Herrera, hunf!

Anahí não havia dormido a noite inteirinha. Em seu rosto apenas se via expressão de cansaço, já com olheiras fundas. Seu estômago roncava desde a noitinha do sequestro, não havia colocado nem uma gota de água em sua boca, tampouco os capangas de Derrick vieram trazer algo para ela comer. Também Anahí não queria nada, apenas queria sair dali. Andou pelo quarto, querendo esticar as penas, foi até o monte de entulho que tinha no canto do quarto e pegou um pedacinho de tijolo para de distrair, foi na parede, perto de sua cama e ali ficou, rabiscando e pensando... Estava morrendo de saudade de Alfonso...

Any suspirou: Amor... Quero sair daqui... - - olhou em sua volta, tudo escuro, apenas uma fresta de luz entrava pela estreita janelinha que havia lá no alto do quarto.

**

Alfonso estava desesperado, agoniado, nervoso, com raiva de tudo e de todos, e a única coisa que passava em seus pensamentos era que precisava de sua Anahí sã e salva. Não se perdoaria nunca se algo acontecesse com ela, ainda mais porque tudo aquilo era sua culpa, assim o considerava.

Tenente: Fique aqui, nessa sala. Trarei o telefone pra você... - - saiu, deixando Poncho sozinho, impaciente, andando pra lá e pra cá, mas logo o homem voltou, trazendo consigo um soldado.

Poncho: Até que enfim! - - pegou o telefone das mãos do tenente

Tenente: O soldado Arantes vai te supervisionar... - - Poncho o cortou

Poncho: Hey, isso é uma conversa particular, por favor! Minha noiva está em perigo e eu estou preso aqui nessa droga de lugar! Me entendam! -  suspirou

Tenente: Ele não vai ficar de tocáia na sua conversa, Herrera. Arantes vai ficar do lado de fora, apenas supervisionando o tempo que você tem pra se comunicar com sue amigo. Vinte minutos. Nem mais nem menos!

Poncho: Mas....

Tenente: Começando a contar agora. Arantes, venha comigo! - - -saíram da sala, deixando-o só.

Alfonso suspirou, sério e discou o primeiro numero. Precisava saber se tudo aquilo era verdade. Discou o numero de Anahí, mas este apenas chamava, chamava e depois caía na caixa de mensagem. Com um suspiro que chegou a lhe doer o coração, Poncho ligou para o amigo, que no segundo toque atendeu.

Ucker: Alô? - - estranhou o numero não identificado

Poncho: Ucker, pelo amor de Deus...

Ucker: Calma Poncho! Estou fazendo tudo o que posso!

Poncho: EU PEDI PRA CUIDAR DELA UCKER!!! - - a voz embargou. –SÓ ISSO...

Ucker: Eu sei velho, eu sei... Me desculpa! - - resolveu não debater com o amigo agora, entendia as condições que ele se encontrava

Poncho: Droga... - - suspirou, tentando se controlar. –Me diz o que aconteceu?

Ucker: Certo. Eu e Dulce a chamamos pra sair, e ela não quis, preferiu ficar sozinha no seu apartamento. Dul aceitou, contrariada, mas a fez prometer que a noite sairia com a gente pra jantar... Já estava tudo certo, à noite, umas 20h50min eu e Dulce chegamos o no seu apê, e a porta estava escancarada...

Poncho sentiu o peito doer: E?

Ucker: E... Bom, a procuramos, e ela já não estava lá.

Alfonso fechou os olhos e precisou sentar, sentiu que suas pernas não o aguentariam.

Poncho: Ucker, já sabe como o sequestro ocorreu? Porque, eles simplesmente não entraram no meu apartamento e a sequestraram...

Ucker: Já sei como aconteceu. Bom, estamos no caso eu, o Rubens e o Fabiano. Eu fiquei encarregado de averiguar seu apê, procurando pistas e tentando juntar as peças do quebra cabeça. Rubens ficou com a tarefa de conversar com o seu porteiro, e saber como estava Any e se conseguisse pedir os vídeos das câmeras da calçada, portaria, hall, elevador e corredor do seu apartamento. Já Fabiano, pedi que conseguisse imagens das câmeras de segurança da sua mesmo, de alguns comércios próximos pra ver se achamos algo de estranho...

Poncho: Certo, e achou algo no meu apartamento?

Ucker: Achei - - suspirou. –No seu apê eu encontrei disfarces...

Poncho: Que tipo de disfarces?

Ucker: Bonés, bigode falso e óculos. Também encontrei um vidrinho juntamente de um pano que suspeitei ser clorofórmio, o que a perícia já confirmou, e também achei uma coisa muito estranha Poncho, que na minha concepção, foi a chave do sequestro.

Poncho: O que? - - perguntou preocupado temendo a resposta

Ucker: No quarto de Any tinha uma caixa de presente, e em cima da mesinha da sala tinha um celular, novinho em folha. Era um iPhone, ela não tinha um iPhone!

Poncho: Não... Era BlackBerry..

Ucker: Exato, então, obviamente esse foi a presente que ganhou.

Poncho: A caixa estava endereçada?

Ucker: É aí que entra, Poncho. A caixa estava com o endereço dos EUA, e na cama dela, achei um cartão dizendo coisas românticas e assinada supostamente por você.

Poncho: EU?? MAS EU NÃO....

Ucker: Eu sei que você não mandou nada a ela. Era tudo falso! O selo de material importado era falso, o selo dos EUA era falso, a letra não era sua, embora seja bem aparecida, mas eles denunciaram o erro ao escrever “Alfonso Herrera”... Que eu saiba você nunca assina assim.

Poncho: Não mesmo! Droga, eles enganaram ela! Como ela pode se deixar enganar assim?

Ucker: Talvez o calor da emoção de ter recebido um presente seu... Eu acredito que foi isso Poncho, porque todos esses dias ela andava cabisbaixa. Só pra você ter uma ideia, desde o dia que você se foi ela dormiu no seu apartamento. Dulce lhe disse que isso só faria mal a ela, porque ficaria lembrando de você, mas Any disse que pelo contrário, que dormir no seu apê a faria estar mais perto de você...

Alfonso suspirou ouvindo tudo aquilo. Era bem a cara dela mesmo... Sorriu ao se lembrar do dia que a fez dormir cantando pra ela... Porém, nesse momento a lembrança mais o feriu do que o alegrara, pois temia nunca mais poder fazer isso.

Ucker: Poncho, ainda está aí?

Poncho: Uhum, estou!

Ucker: Então, no celular havia pequenas câmeras, microfones e um rastreador, assim eles sempre sabiam onde Any estava e o que estava fazendo!

Poncho: Como..... MAIS QUE MERDA! Eles pensaram em tudo...

Ucker: Pois é cara... Suspeito que que foi com a ajuda do rastreador do celular que souberam a hora certa de atacar!

Poncho: Ucker, me adiante o assunto se não meu tempo acaba!

Ucker: Ah sim, então, Rubens e Fabiano também descobriram coisas. Olha vou adiantar e narrar o acontecido, até o momento suspeitamos que isso tenha acontecido... Pelas câmeras da rua percebemos que Anahí era seguida constantemente por um carro pálio, e é o homem é o mesmo que tentou te matar dessa ultima vez. Já o rastreei e o nome dele é Pedro. Bom, por uma semana ela apenas foi seguida, acho que queriam descobrir onde ela morava, só que como eu te disse, ela apenas ficou no seu apartamento. - - Ucker pôde ouvir um suspiro de alivio, e assim continuou. –Rubens conversou com o porteiro e ele nos contou o que aconteceu no dia. Chegaram dois homens dizendo que eram de uma lavanderia e vieram trazer um tapete que você tinha mandado, como os ladrões sabiam seu nome e sobrenome, e tinham um documento para o porteiro assinar, ele não levou a hipótese de tudo aquilo ser uma farsa. Eles subiram, e as imagens do elevador nos revela que eram Derrick e Rodrigo, disfarçados de dois homens de lavandeira. Eles levavam nas mãos um tapete bem grande, no começo eu pensei que era pra disfarças, sabe, como estavam fingindo entregar esse tapete, mas, não era...

Poncho: Pra que serviu então?

Ucker: Poncho, as imagens da câmera do corredor revelou o crime. Eles tocaram sua campainha e Any apareceu após alguns minutinhos. Ela estava arrumada, ou seja, já pronta pro jantar que eu e Dul a tínhamos convidado. Os dois homens parece falar alguma coisa pra ela, não dá pra ver porque eles estão de costas pra câmera. Apenas vi Any negar algo, acho que eles disseram que esse tapete pertencia a você. Depois, Any disse mais alguma coisa e foi tentar fechar a porta, mas Derrick pulou em cima dela, a agarrando. Nesse momento eles saíram do foco da câmera, apenas vi os pés deles dentro do apartamento. Algo aconteceu lá dentro, com certeza Any lutava contra eles, até que vi ela derrubada no chão, eles pegaram o tapete e a enrolaram nele...

Poncho sentiu os olhos arderam, com indícios das primeiras lágrimas que surgiram: E depois? - - disse com a voz embargada

Ucker: A levaram. Passaram sem problemas na portaria porque o porteiro não estava, e as câmeras de segurança da rua mostra que eles entraram num carro preto e partiram em velocidade. Isso é tudo. Ainda não identificamos pra onde a levaram, mas sabemos que não foram pra muito longe porque ninguém viu esse carro.

Poncho respirou fundo: A Any... Deu pra ver se ela tava machucada?

Ucker: Não deu pra ver... Mas, Poncho, olha só, fica tranquilo, porque eu vou resolver isso! Não vou falhar!

Poncho: Ache ela Ucker, eu não posso sair daqui! Já implorei pro Torres e pro meu Tenente, mas de nada adiantou...

Ucker: Eu vou achá-la Poncho!

Poncho: Por favor, eu estou desesperado! A Any cara... A minha Any! - - deitou a cabeça na mesa e fez força pra prender as lagrimas que queriam escapar, até que a ligação foi cortada.

Arantes entrou na sala sorridente: Que peninha Herrera! Seu tempo esgotou! Espero que tenha conseguido fazer algo pra socorrer sua namoradinha...

Poncho levantou num pulo, pegando o soldado dela gola da camisa e o encostando na parede: CALE A BOCA, OUVIU BEM????

Arantes arregalou os olhos amedrontado: Calma! Ok, ok, ok, parei!

Poncho bufou e o soltou com um empurrão: Não dirija a palavra a mim! - - apontou o dedo na cara do soldado que estava paralisado vendo a raiva nos olhos do Herrera

Tenente: Ta acontecendo alguma coisa?

Poncho: Não sei, pergunte a ele! - - olhou com desdém para Arantes e em seguida saiu da sala.