Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

lisaponny123: é só teclar com calma amiga!!! Vc fica muito brava, oxi... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Vish, caaaaalma! Hots ainda vão demorar, mas eu vou fazer uma com fantasia em homenagem à vcs! :)

franmarmentini: tristeza e alivio, assim que que todos estão se sentindo, igual a Anahí tbm... tadinha... muchas gracias, fran, pelo elogio! *-*

rannyelle: se o Poncho vai acordar logo??? Hmmmmmmmmmmmmmmmmmm...

eduardah: vish, câmenras, agora já era!! Sem ler webs escondida! haha... Ah! Logo, talvez no prox capitulo vou utilizar uma foto sua! ^_^

jujuhs2: Juuuuuu, até vc me ameaçando de morte?????? Até tú??? omg. Nossa, a web que eu li mexeu comigo de verdade, se eu não me engano o nome dela era "Tempo" e tinha um relógio de ícon... Foi a fic que eu mais chorei em toda a minha vida, só que desfavoritei pq não aguentei...


Meninas do Facebook

Júlia Justo: É que não me vejo como escritora, apenas escrevo web por causa do nosso trauma, sei lá... Imaginar eles dois juntos, vivendo em uma rotina é tão inspirador pra mim. E saber que existem pessoas que gostam de compartilhar desse mesmo sentimento, desse mesmo trauma, só me faz mais alegre! *-* Eu acho que, por mais que somos traumadas vamos ter que aceitar a Anahí com a lombroga branca chamado Velasco. Eu não gosto dele,  mas............. :( Ah, e acho que esse casamento em Maio é boato. Bom, saiu no jornal de Chiapas que iriam se casar em Maio, mas sei lá...

Já era 16h. Anahí havia almoçado com a promessa de que logo poderia ver o noivo. Mas não foi isso que aconteceu, apenas a enrolaram até agora.

Any: Não, Dul! Eu quero vê-lo! Agora! - - cruzou os braços. Já estava de pé, impaciente, vestida com um shorts e uma bata, pronta para receber alta.

Dul: O doutor ainda nem veio aqui!

Any: Vocês estão me enrolando, eu sei! Mais que droga, eu só quero ficar com ele!

Dul: Anahí, calma, pelo amor de Deus!

Any: Você não entende, Dul! Eu necessito ver como ele está!

Dul: Eu entendo sim, amiga! E só disse pra você se acalmar!

Any: Não tem como! E se ninguém me levar lá eu vou quarto por quarto, procurando ele! - - disse, emburrada

Dr Bernardo entrou rindo: São mais de 200 quartos, duvido que o ache!

Any: Graças ao bom Deus o senhor chegou! - - suspirou, aliviada. –Poncho já está no quarto?

Dr Bernardo: Já sim! - - sorriu. –Ele está bem, Anahí! Quer ir vê-lo?

Dul gargalhou: Mais que pergunta, né doutor?

Dr Bernardo riu: Vamos então!

Dul: Amiga, vou dar um pulinho lá em casa, ok? Mais tarde eu volto pra te fazer companhia e ver como o seu Ponchito está.

Any sorriu> Tudo bem, amiga! Obrigada! - -  a abraçou, agradecida e logo virou para o doutor. –Vamos!

Os dois seguiram pelos extensos corredores. Subiram de elevador e chegaram a uma área especial e silenciosa, onde ficavam os pacientes em coma. Dr Bernardo parou em frente a uma porta.

Dr Bernardo: Ele está aqui. Bom, pode ficar a vontade, a sua entrada é autorizada a qualquer momento, já que imagino que você será a acompanhante...

Any assentiu.

Dr Bernardo: Enquanto as visitas, somente em horários certos, ok? Caso reveze com a dona Ruth, deixe avisado no hall.

Any: Sim senhor.

Dr Bernardo: Bom, volto daqui a pouco para vê-lo - - sorriu e seguiu andando pelo corredor.

Anahí respirou fundo e abriu a porta com cuidado. A emoção em vê-lo foi inevitável, os olhos marearam em segundos. Lentamente ela foi se aproximando. Na verdade ele parecia estar apenas dormindo. Só estava pálido, com os cabelos um pouco cortados por causa da cirurgia em sua cabeça, com um curativo perto da nuca,  e com o abraço esquerdo enfaixado, juntamente com um grande curativo em seu ombro esquerdo.

Any: Meu bebê... - - disse com a voz embargada, o olhando. Inclinou-se e selou os lábios nos dele. –Eu estou aqui, meu amor! Nós estamos! Eu e Davi... Estamos bem! - - sussurrou pertinho do ouvido dele. –Você vai ficar bem logo, eu sei disso! - - limpou uma lágrima que escorria

Era horrível vê-lo assim e simplesmente não poder fazer nada para ajudá-lo. Anahí  se sentia impotente. Sentada a beira da cama, passou os demais minutos apenas o olhando, acariciando a mão dele, que estava junto da sua. Não iria sair do lado dele nem por um segundo.

Dr Bernardo entrou: Vejo que já arrumou um cantinho! - - sorriu ao vê-la acomodada ao lado dele, com as mãos entrelaçadas.

Any apenas sorriu.

Dr Bernardo: Bom, a situação dele é estável! Acredito que já tenha visto onde foram as cirurgias, inclusive a da cabeça, que foi na parte de trás...

Any assentiu, olhando para Poncho.

Dr Bernardo: Anahí, sei que o fato de ele estar em coma induzido a deixou preocupada...

Any respirou fundo: Eu sei que é pro bem dele, e principalmente sei que é pra ele não sentir dor... O que me preocupa é a amnésia! Já atendi muitos casos de pacientes que voltam do coma nem mesmo sabendo quem é!

Dr Bernardo: Sim, a sedação tem efeito amnésico, mas também é para o bem do paciente. É muito estressante pra ele permanecer vários dias no hospital... O paciente sofre muito, seja pela imobilidade, pelas múltiplas picadas de agulha, pelos tubos inseridos em seu corpo, pela falta de noção do tempo, enfim...

Any: E se ele não se lembrar de mim?

Dr Bernardo: As chances são mínimas! Ele não sofreu nenhum trauma psicológico... Bom, pode ocorrer uma amnésia momentânea, do tipo “onde eu estou”, mas nada além disso!

Any: Realmente, espero que seja assim, porque eu não suportaria isso... Já vi muitas mulheres desesperadas por o próprio marido não reconhece-las.

Dr Bernardo: Eu também já vi, mas isso não irá acontecer com você, acredite! - - sorriu e checou os batimentos de Poncho. –Ele está ótimo! Bom, vou ver outros pacientes, volto depois.

Anahí assentiu e se acomodou melhor ao lado dele, apertando suas mãos entrelaçadas. Esperou o doutor sair e começou a conversar com ele.

Any: Olha amor, Davi sentiu sua falta hoje! - - colocou a mão dele em seu ventre. –Sentimos falta de quando você nos acordava... Agora ele sabe que você está aqui! - - sorriu pra ele. –Eu amo você, bebê... - - acariciou os cabelos dele, agora curtos. –Vou ficar aqui com você, não se preocupe. - - sorriu e beijou a bochecha dele, sem soltar as mãos um segundo se quer.