Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

A festança continuou, o casal errou todos os presentes, garantindo muitas risadas com os castigos. Ao final, Poncho estava completamente pintado, e com uma as presilhas de Julie nos cabelos. Anahí não estava muito diferente, já que quando Julie acabou com o batom de tanto rabiscar a barriga, começou uma sessão de maquiagem pelo rosto da loira.

Ucker só sabia zoar o casal, tirando varias fotos pelo celular, dizendo que guardaria para mostrar à Davi, futuramente. Dulce participava, rindo, conversando, porém quando Samantha acordou o “sossego” foi ralo abaixo, já que a pequena estava sofrendo com as cólicas, e o choro era constante. E foi devido a isso que horas depois Ucker e Dulce foram embora, se despedindo dos amigos.

Dona Ruth, Mai e Julie também foram embora às pressas, já que o senhor Alfonso havia descoberto tudo e as obrigara a voltar. Isso, normalmente deixaria Poncho chateado, irritado, tristonho, magoado... porém, não foi isso que aconteceu! O dia havia sido perfeito, e nem a “saída repentina” de sua família o iria chatear.

Por isso, agora, ele estava deitado em sua cama, finalmente, depois de uma longa noite no sofá. Estava relaxado, após o seu banho, e esperava a noiva para poderem ter alguns minutinhos juntos, já que o dia foi corrido desde as primeiras horas.

Any: Prontinho, cheguei! - - avisou, levantando o edredom para deitar

Poncho abriu os olhos: Demorou

Any riu: Só um pouquinho... ficar na água deixa Davi relaxado, e diminui as minhas dores nas costas! - - deitou, sentindo suas costas se encaixar perfeitamente no peitoral do noivo.

Poncho: E como está agora?

Any: Agora estou sem dores - - suspirou. – E com saudade dos seus beijos! - - fez bico

Poncho riu: Ah, com saudade, é? - - apoiou-se na cama, para enxergá-la

Any assentiu, manhosa: Hoje só recebi o beijo de bom dia, praticamente...

Poncho: Minha pequena tá carente... - - mexeu na franjinha dela

Any: Não é carência... - - o olhava, admirando cada traço do rosto perfeito dele

Poncho riu: É o que então? Posso saber? - - se aproximou um pouquinho, sem deixar de olhá-la

Any: Me beija logo! - - o puxou pela nuca, colando os seus lábios, iniciando o beijo tão desejado.

Alfonso a beijava com intensidade. Como sentia falta dela! Do corpo, da pele, dos arrepios que a fazia sentir... De beijá-la, acariciá-la, mordê-la... Estava dificil para ele esse tempo que não faziam amor. Não por falta de desejo, pois sabia que Anahí sentia, e muito! Mas pelo simples fato de a barriga estar enorme, e faltando menos de um mês para Davi nascer... Enfim, Alfonso achou perigoso tentarem algo. O fato é, Poncho já estava meses sem realizar o ato propriamente dito, e as homenagens à Anahí no banheiro já estavam ficando tediosas, essa era a verdade.

Foi por isso que, dessa vez, quem teve que dar o “stop” fora Anahí.

Any: Amor... espera... não podemos! - - se afastou, empurrando-o pelo peito

Poncho suspirou longamente: Droga... me desculpe, eu não... - - soltou o ar outra vez, visivelmente abalado. – Eu não me controlei, desculpe! - - sorriu, envergonhado

Any sorriu, vermelha pelo calor: Tudo bem, amor, não se desculpe! - - arrumou o sutiã nos seios, que já estava prestes a ser jogado no chão pelas habilidosas mãos de Alfonso.

Poncho deu um meio sorriso e levantou da cama, fazendo o seu conhecido caminho até o chuveiro, com a água mais gelada que pudesse.