Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

E realmente Poncho não demorou. Tomou seu banho, vestiu sua boxer, como de costume e foi para o quarto, onde viu Anahí fazendo uma careta.

Poncho: Amor? O que foi? - - se apressou, indo pra perto dela.

Any: Nada não - - tentou sorrir

Poncho: Não, Any! Me diz, por favor? Tá sentindo dor? - - espalmou sua mão no ventre dela, delicado.

Any: Só um pouquinho... E só as vezes também. Tá passando...

Poncho continuou afagando a barriga dela: É normal isso?

Any assentiu: Venho sentindo essa semana umas pontadas, mas são levinhas...

Poncho: A sua expressão não me pareceu que a dor seja “levinha” - - a olhou, preocupado.

Any sorriu: Mas é! Olha, já passou, viu?! Não precisa se preocupar, bebê! - - acariciou a barba do noivo. – Estamos bem!

Poncho: Tem certeza?

Any assentiu: Vem, deita comigo... Me abraça! - - segurou a mão dele, guiando-o a deitar junto a ela.

Poncho: Fico preocupado quando isso acontece... - - acariciou os cabelos dela

Any riu: Não fique

Poncho: Ok, vou tentar me acalmar mais... - - riu. – Devo estar sendo um idiota, não?

Any riu: Ah, nem tanto... Mas, talvez você pudesse relaxar um pouquinho... Vai dar tudo certo!

Poncho: Relaxar... ok... - - suspirou.

Any: Vamos dormir - - entrelaçou sua mão na dele

Poncho: Qual quer coisa, já sabe né?

Any riu: Sim, meu amor... Eu te chamo!

Poncho sorriu, beijando o ombro dela: Boa noite, loirinha. Eu amo você. - - acariciou o ventre dela. – E você também, filho!

Any sorriu, feliz: Nós também amamos você! Muito.

E eles dormiram, juntinhos.

A noite até parecia estar tranquila, silênciosa, se não fosse pelo grito cortante de Anahí, que invadiu o quarto, sem aviso prévio!

Any: AAAAAAAAAAAAAÍ!!!!!!!!!! - - ofegou, sendo atingida em cheio pela dormindo

Poncho: O que foi, Any?! - - perguntou no escuro, tentando enxergá-la

Any: Tá doendo.... tá doendo... - - sussurrou, segurando a dor

Alfonso levantou num pulo, indo ao interruptor. Quando a luz preencheu o interior do quarto ele pôde ver a loira suando, encolhida na cama.

Poncho: Calma, o que foi? Você está toda molhada! - - tirou do rosto dela alguns fios de cabelo

Any: Tá doendo Poncho... - - respirava fundo, se sentindo alivada

Poncho: Isso, respira... Isso, muito bem! - - incentivava, ajoelhado ao lado dela, segurando-a nas mãos.

Any: Tá passando... - - continuava respirando fundo, mas sentiu algo estranho entre suas pernas. Estava molhado, e não era o suor. – Poncho... Acho que... acho que estourou.

Poncho: Estourou o que? - - uniu as sobrancelas, confuso

Any: A bolsa! Acho que estou em trabalho de parto, Poncho! - - afastou o edredom, vendo uma grande marca molhada do colchão, com um pouco de sangue.

Poncho: Oh meu Deus! - - arregalou os olhos, encarando Anahí

Any riu: Amor, calma...

Poncho: Temos que ir pro hospital! Agora! - - levantou correndo, pegando a chave na mesinha

Any: Poncho! Amor! Espera!

Poncho: Como “espera”? Ele está nascendo! - - disse, com rapidez

Any: E você vai assim? - - apontou. – E eu vou assim? E não vamos pegar a mala da maternidade? - - arqueou as sobrancelhas. – Sem pânico, amor! Nós precisamos ser rápidos, claro, mas tudo com calma, ok? Fica tranquilo que eu não estou sentindo dor alguma... As contrações ainda estão com intervalos grandes!

Poncho: Mas, tá sangrando! - - olhou assustado para as pernas dela

Any riu: Tudo bem, é normal! Vem, me ajuda a vestir ao menos um vestido! - - estendeu sua mão para que ele a ajudasse. – E você, trate de se vestir!