Alfonso paralisou quando ouviu o chorinho agudo e desesperado. Olhou para Anahí, que sorria, aliviada e cansada.
Dra: Papais de primeira viagem, lhes apresento Davi! - - a doutora colocou o pequeno, ainda sujinho e enrolado em uma manta do hospital, nos braços de Anahí.
Any sorriu: Meu bebê, sou eu, sua mamãe... - - passou o dedo indicador delicadamente pela bochecha dele, que ainda chorava.
Poncho: Oh meu Deus, ele é perfeito! - - estendeu as mãos, trêmulas, tocando a mãozinha do filho.
Any riu, entre as lágrimas: Nosso bebê, amor! Ele é lindo! Lindo! - - encarava o noivo
Poncho sorriu, ainda em choque, sem tirar os olhos do filho.
Davi soluçou e cessou o choro, apertando o dedo do pai.
Enfermeiro: Temos que leva-lo agora, para banhar, e fazer os procedimentos de recém-nascido. Logo ele estará com vocês outra vez. - - disse pegando Davi dos braços de Anahí, que sorria intensamente.
Dra: Prontinho, mamãe, agora você pode descansar... Vamos te encaminhar para um quarto, onde voce receberá todos os cuidados necessários.
Poncho: Quando eles trarão meu filho de volta?
Dra: Logo - - sorriu. -Pode aconpanhá-la ao quarto junto com os enfermeiros, se quiser.
No quarto, Anahí havia sido banhada, com o famoso "banho de gato", com a ajuda de duas enfermeiras experientes, apenas para retirar o suor do corpo, já que Anahí ainda não podia levantar da cama. Poncho esteve todo o tempo ao seu lado, feliz, observando cada movimento das enfermeiras para com sua Anahí.
Após os procedimentos, que levaram em média 30 minutos, as enfermeiras saíram, deixando o casal sozinho, prometendo voltar logo com o café da manhã, já que era quase 5h da manhã, e o café hospitalar era servido às 6h.
Poncho: Tá tudo bem? - - sentou na beirada da cama
Any sorriu, abertemente: Tudo, meu amor... Tudo perfeito... - - suspirou. -Deita aqui comigo...
Poncho olhou em volta: Será que pode?
Any riu: Mais é claro que pode, ué! Vem! - - o puxou pela mão, fazendo-o deitar meio corpo junto a ela.
Poncho: Quando será que vamos embora? - - aconchegou-a em seus braços
Any: Se tudo ocorrer bem, uns dois dias já recebo alta.
Poncho: E vamos embora com nosso meninão! - - sorriu, a olhando. -Ele é lindo, Any!
Any: Eu vi, meu amor! Lindo! Perfeito! Nosso anjinho! - - riu, entrelaçando seus dedos aos dele.
Poncho: Ele é tão pequeno, né? - - riu. -Eu pensava que ela um pouquinho maior... A mãozinha dele nem fecha no meu dedo!
Any riu: Eu vi ele agarrando o seu dedo! Awn!
Poncho: Mas, ele não abriu os olhinhos ainda...
Any: Mas eu sei, vão ser iguais aos seus!
Poncho: Nhé, como sabe? - - semicerrou os olhos
Any: Eu sinto! - - mostrou a lingua pra ele
Poncho riu e a beijou de surpresa, fazendo-a rir entre seus lábios. O beijo era cúmplice e apaixonado, compartilhando o momento de extrema felicidade que viviam. E como que, para completar o momento, uma enfermeira entrou no quarto, após uma leve batida, empurrando junto consigo um carrinho, onde uma pequena criaturinha não parava quieta.
Enfermeira: Com licença, mas alguém está com saudade! - - riu, parando ao lado da cama, pegando o pequeno com cuidado.
Any sorria: Awn, eu também estava morrendo de saudade! - - arrumou-se na cama, para recebê-lo.
Enfermeira: Olha, pegue-o desse modo, sempre tomando cuidado com a cabeça, viu? - - mostrou.
Any assentiu, prestando atenção: Certo.
A enfermeira aconchegou o bebê nos braços da loira, que o acolheu perfeitamente.
Enfermeira: Isso, muito bem! - - sorriu
Alfonso olhava tudo com um sorriso nos lábios. Nunca imaginava que seria capaz de ser tão feliz apenas vendo Anahí e seu filho, ali, em sua frente. O coração de Poncho estava inundado de amor, aquela era a imagem perfeita.
Enfermeira: Olha, o garotão nasceu com 2,950 kg e 49 cm... - - olhou na ficha. -Super saudável! Parabéns, papais! Ele é lindo!
Any riu: Obrigada! - - olhou o noivo, que estava no canto do quarto, observando-os. -Olha, meu amor, o papai tá chorando! - - gargalhou, apontando, como mandasse Davi olhar.
Poncho riu: Tô nada! - - piscou, fazendo com que os olhos voltassem ao normal, pois realmente estavam mareados devido a emoção.
Enfermeira riu: É normal, principalmente com papais babões!
Any riu: Ih, meu noivo é mais do que babão! É um super pai coruja! Não é, amor? - - olhou o noivo.
Poncho riu, sem graça: Ah, parem de me zoar! - - se aproximou, mirando o filho.
Enfermeira: Bom, vou indo. Daqui a pouco eu volto para ensinar-lha a amamentar. - - sorriu, saido do quarto.
Any: Awn, meu bebêzinho... Tá frio, né? - - arrumou a touca que Davi carregava na cabeça.
Poncho: Ele é tão quietinho... - - sorriu, segurando a mãozinha dele, que prontamente agarrou o dedo forte de Alfonso.
Any: Olha só! - - sorriu, olhando o ato do pequeno Davi
Poncho: Olha, ele tem força! - - riu. -Hey, campeão, que força é essa? - - agitou o dedo, balançando a mãozinha do filho.