Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Heeeeeeeeeey!!! Post grande pra vcs, hein?! kkkkkk 

Gracias pelos comentários, li todos, pero, depois  eu respondo! Muaks, las keye!

Eles comeram sossegados. Anahí contou sobre seu dia com Davi, detalhe por detalhe, e sempre respondendo as perguntas do pai curioso e babão. Depois foi a vez de Alfonso falar sobre o dia estressante de um Capitão. Anahí ouvia com atenção os relatos do moreno, enquanto bebericava o seu suco.

Tempo depois, já com a cozinha organizada os dois passaram pelo quarto do pequeno Davi, o observaram por alguns minutos, babando no filho e nos sorrisos inconscientes que o bebê dava enquanto dormia, e depois foram para o quarto, finalmente descansar.

Any: Estou com dores nas costas - - fez uma careta enquanto voltava do banheiro, após escovar os dentes.

Poncho: Andou fazendo esforços demais hoje? - - perguntou enquanto tirava a própria bermuda

Any: Até que não... - - o observou ficar apenas de cueca, enquanto ela estava com seu pijama de flanela constituído de calça e camisa.

Poncho a olhou repentinamente: Porque vai dormir com essa roupa?

Any franziu o cenho: Como assim?

Poncho: Você nunca dormiu assim, tão coberta. Só quando estávamos na casa da minha mãe...

Any: Ah... é que...bom... - - começou a mexer na ponta do lençol, nervosamente

Poncho: Princesa, o que foi? Pode me dizer, sabe disso, não sabe? - - engatinhou na cama, se aproximando dela

Anahí o olhou com carinha de manha e o abraçou, deitando junto com ele na cama.

Any: Eu sei...

Poncho riu da manha dela: Então o que te passa, minha pequena? - - arrumou a franjinha dela.

Any: Ok... - - respirou fundo, virando de frente pra ele. – Eu estou me sentindo insegura...

Poncho: Insegura? - - franziu a testa. – Em relação à quê?

Any: Em relação a mim mesma... digo... hmmm... Ah, Poncho! Não sei explicar! - - escondeu seu rosto no peitoral dele.

Poncho riu de leve: Que tal começar do começo? - - beijou o ombro dela, por cima do pijama.

Any: Certo... Primeiro, deixa eu perguntar... Como está nossa relação? Por que, passamos alguns dias de tormenta...

Poncho suspirou: Todo casal passa por dificuldades, Any. Nós não seríamos diferentes... porém, tem uma coisa que nos diferencia dos outros casais comuns.

Any sorriu e o olhou: E o que é?

Poncho: O nosso amor. - - sorriu, lindamente. – O amor que sentimos um pelo outro ultrapassa as fronteiras e os limites impostos pelo universo. Sai da linha do racional.

Any riu, com os olhinhos brilhando: É um amor louco.

Poncho riu e a beijou na testa: Sim, pequena... é um amor louco... Louco e intenso. Somos almas gêmeas, e por mais que brigamos, sempre ficará tudo bem...

Any: Mesmo depois de uma semana.

Poncho: Claro... ou você pensa que é fácil fazer as pazes com você? Leva dias, meses ou talvez anos!

Any riu e o mordeu no ombro: Mentiroso!

Poncho a puxou pra cima de si: Você é uma mulher difícil... e eu gosto disso. - - sorriu torto e a mirou nos lábios.

Any riu: Hmm, difícil? Será mesmo? - - aproximaram-se, roçando os narizes lentamente, instigando-o, mas depois se afastou.

Poncho: Anahí! - - a olhou, zangado

Any riu: Awn, que bebê nervoso! - - o beijou na bochecha. – E spera, quero conversar!

Poncho bufou, impaciente: Ok, o que mais quer saber?

Any suspirou: Quero te dizer da minha insegurança. - - desviou os olhos.

Poncho a encarava, confuso e preocupado: Então diga, princesa. O que se passa nessa cabecinha? - - tocou de leve as têmporas da loira.

Any sorriu, triste: Ok, vou ser direta. Não me sinto bonita pra você, não me sinto atrativa, nem sensual. A verdade é que minha alto estima está lá no fundo do poço... Não me sinto mais aquela mulher poderosa, sabe? Que te conquistou e te surpreendeu na cama... - - o olhou e viu a expressão de indignação clara no rosto de Alfonso. – Me sinto gorda, feia, descuidada... não me sinto bem, Alfonso, essa é a verdade. E, por estar assim, tenho medo de... enfim, medo que você ache uma outra mulher e...

Sem esperar Anahí finalizar seu discurso absurdo, Poncho a beijou com força e rapidez. A invadiu com sua língua sem pedir permissão, travando uma verdadeira guerra. O beijo era agressivo, talvez Alfonso a quisesse fazer entender o quanto estava sendo boba dizendo tolices. Os movimentos de Poncho eram rápidos e fortes, e após o choque do impacto, Anahí também se entregou ao tão esperado beijo, deixando-se levar pela intensidade do momento e pela forte pegada do moreno.

Após alguns minutos, já não suportando mais a falta de ar, ambos se separaram, com as respirações alteradas, lábios inchados e vermelhos.

Anahí, meio atordoada e ainda sob o efeito da luxúria e do desejo, apenas o encarava. Olhos nos olhos.

Poncho: Nunca...mais...quero...que... repita isso! Nunca! - - estava sério enquanto dizia. – Anahí, eu AMO... AMO você, do jeitinho que você é! - - disse parecendo desesperado por fazê-la entender. – Eu não amo apenas o que você é por fora, eu amo seu interior também! Amo essa menina que mora dentro de você, amo o seu sorriso, amo quando você está manhosa, mas também amo te ver brava. Amo seu jeito de ser mãe, amiga, mulher... Minha namorada, noiva e futura esposa. Pra mim não me importa se o seu corpo mudou, pois, ele se transformou para gerar o nosso bem mais precioso, o nosso filho, Anahí! Se sua barriga cresceu foi para carregá-lo. Se o seu quadril aumentou foi para acomodar melhor nosso bebê. Se você comeu demais foi para alimentá-lo. Se seus seios estão como estão é porque Davi precisa de alimento.

Any: Mas, eu...

Poncho: Anahí, por Deus que está no céu, se disser novamente qualquer besteira como essa eu juro que vou ficar muito magoado contigo.

E realmente Any viu no olhar dele que dizia a verdade.

Any: Ok, eu só... sei lá... - - comprimiu os lábios, preferindo manter-se quieta

Poncho: Você acha que não me atrai? Que não me excita? Que não me causa um put* de um tesão? - - dizia indignado e até um pouco bravo. – Sente isso, Anahí! - - agarrou a mão dela, direcionando diretamente a sua ereção. O gemido fora inevitável, porém, contido. – Sente? Ou ainda tem dúvidas?

Any o encarou, num misto de surpresa, excitação, vergonha...

Poncho se afastou: Melhor eu ir tomar um banho - - levantou e caminhou para o banheiro, completamente tenso.

Anahí nada disse, apenas o encarou, pasma, sem mover um músculo se quer, até ouvir a trinca da porta do banheiro ser fechada.

Any: Uau... - - riu e levou as mãos à boca, desacreditada