Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Hoooooooooooooooooooooola!!!!!!

Ainda pasma pelo recente acontecido, se encolheu na cama, com um sorriso nos lábios. Estava claro em sua mente: Alfonso a desejava. Como fora tonta em pensar o contrário.

Um barilhinho se fez ouvir pela babá eletrônica, e logo Anahí identificou o resmungar de Davi. Em 2 miésimos de segundo já estava no quartinho do filho.

Any: Pronto, bebê... mamãe tá aqui - - beijou a testa do pequeno, que apenas resmungava. – Teve um pesadelo, não é? Mamãe vai te fazer dormir de novo... - - sentou com ele na cadeira de balanço e começou a ninar o filho, sussurrando uma musiquinha tranquila.

Os 20 minutos seguintes passaram rápidos, e logo Davi já dormia tranquilo, agarrado ao dedo de Anahí.

Poncho: Tudo bem por aqui? - - entrou no quarto, com a expressão preocupada. – Não te vi no quarto...

Any sorriu: Davi tinha acordado, mas já voltou a dormir - - levantou da cadeira, se aproximando do noivo.

Poncho: Nosso bebê está crescendo rápido... - - acariciou de leve os poucos cabelos de Davi. – Parece que foi ontem que ele nasceu.

Any riu baixinho: É verdade - - beijou a testa do filho. – Vamos, então?

Poncho assentiu, vendo-a arrumar Davi no berço e checar a babá eletrônica.

Já no quarto, Alfonso estava meio sem jeito pelo acontecido e pela “reação brusca” que teve ao ouvi-la falando tanta besteira. E foi apenas quando deitaram e quando o quarto estava no completo escuro, que ele quebrou o silêncio.

Poncho: Any...

Any: Oi...

Poncho: É... eu... bom, eu queria me desculpar contigo.

Any virou de frente pra ele: Se desculpar por quê, exatamente?

Poncho: Talvez pela forma brusca que te beijei, ou por algumas coisas que falei... não sei... eu fiquei bravo com o que você estava dizendo. Bravo e chateado.

Any franziu as sobrancelhas e procurou o olhar dele na escuridão: Chateado?

Poncho assentiu e chegou mais perto dela: Não gosto que desconfie de mim, ainda mais dos meus sentimentos por você...

Any: Não desconfio do que sente por mim!

Poncho: Desconfia sim! Acha que eu não a desejo, que eu não a quero...

Any: Ah, é diferente...

Poncho: Não é, não, princesa. E você sabe disso. Sentir desejo é um tipo de sentimento...

Any riu, baixinho: Ok, capitão, você ganhou dessa vez.

Poncho: É sério, Any... se você soubesse o quanto sinto sua falta... - - grunhiu baixinho e respirou fundo logo em seguida. – Ok, vamos dormir.

Any sorriu, vitoriosa: Eu te amo, Ponchito. - - agarrou-se a ele, colando seus corpos, e o pegando de surpresa.

Poncho: Eu mais ainda, pequena. - - inspirou profundamente o cheiro que emanava dos cabelos da loira

Any riu: Quero dormir bem agarrada a você, tem problema?

Poncho riu: Imagina, problema nenhum! - - rodeou suas mãos na cintura dela

Any: Sinto falta disso - - entrelaçou suas pernas nas dele, deixando uma de suas coxas entre as dele. – Meu bebê... - - disse baixinho, o beijando no ombro

Poncho sussurrou: Bebê não...

Any riu: Certo, bebê não... - - se afastou minimamente para encará-lo

Poncho: O que então? - - ainda sussurrava, a milimetros de distância dela

Any sorria: Ainda não sei... - - sussurrou

Poncho riu: Não?

Any negou, roçando os lábios com o movimento: Porque estamos sussurrando? - - disse, baixinho

Poncho: Não sei... - - sussurrou. – Talvez porque seja extremamente sensual

Any não aguentou e gargalhou, jogando sua cabeça para trás, deixando seu pescoço exposto. Alfonso não perdeu tempo, e ali começou uma sessão de beijos molhados e delicados, por toda a extensão da pele clara e sensível de Anahí.

A gargalhada foi morrendo aos poucos quando sentiu os lábios macios em seu frágil pescoço, e quando voltou à posição normal, não teve como resistir, e ela mesma tomou os lábios do noivo, num beijo sedento, cheio de saudade.

As mãos de ambos trabalhavam habilidosas, mas, ainda sem grandes malicias. As bocas mexiam-se constantes, sem ao menos uma pausa. As línguas estava em uma deliciosa guerra, que não queriam e nem pareciam chegar à um final. O beijo durou mais que o normal, pois dos dois se esforçaram para o feito, foi por isso que quando se separaram estavam com as respirações alteradas, com os lábios inchados e levemente avermelhados.

Any sorriu: Tem razão

Poncho riu: Em quê? - - acariciou a nuca dela, onde sua mão estava

Any: Sussurrar deixa o clima mais sensual

Poncho gargalhou, escondendo seu rosto no pescoço dela

Anahí riu, mexendo os cabelos dele.

Poncho: Chega de sussurros por hoje, princesa - - disse, recompondo-se. – Vamos dormir, então.

Any: Ah... - - disse, com um beicinho triste

Poncho: Juro que se me beijar mais uma vez assim, eu não respondo pelos meus atos!

Any riu e virou de costas pra ele: Boa noite!