Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Mais tarde, Alfonso estava pronto para ir embora. Era 23h, porém, sua prontidão havia acabado e ele agora só repassada os turnos e coordenadas para o próximo policial que o substituiria.

Poncho: Entendeu? Todos os dias, temos que patrulhar essas ruas, que estão marcadas em vermelho no mapa, e...

Torres: Herrera, tem um minuto? - - o interrompeu.

Poncho: Tenho. Na verdade, já estou de saída. Terminei de explicar as rondas.

Torres assentiu: Passe na minha sala antes de ir embora, por gentileza. É coisa rápida. - - disse e saiu andando.

Poncho suspirou: Mais essa agora... - - passou as mãos em seu cabelo, olhando para o celular, vendo a hora. – Bom, é isso. Deixa eu ir ver o que o Torres quer dessa vez. Tchau, bom turno pra vocês. - - despediu-se do soldado e foi direto prara a sala do Torres, que o recebeu rapidamente, o mandando sentar.

Torres: Herrera, primeiramente quero te parabenizar pela excelência que realizou as prontidões dessa semana.

Poncho suspirou, cansado: É, definitivamente não foi fácil...

Torres: Sim, eu sei que é cansativo e tudo isso. Mas você o realizou com maestria. Você e o Uckermann. Enfim, não é a toa que vocês são meus melhores soldados.

Poncho sorriu: Obriogado senhor.

Torres: Bom, sem ser essa semana, na próxima, chegará dois soldados recrutas, e eu gostaria muito que você os treinasse.

Poncho: Eu?

Torres riu: Sim, porque o espanto? Digo, não é nada demais. Nosso objetivo é ficar com dois agentes fixos em prontidões, para acabar com esse revezamento entre vocês. Por isso, precisamos de alguém capacitado e experiente, e não imagino ninguém mais além de você.

Poncho pensou: Certo, entendi.

Torres: No caso, se você aceitar, essa semana que entra você pode ficar em sua casa, descansando. Sei que foi pesada essa semana pra você.

Poncho suspirou: E como...

Torres: Enfim, se você aceitar, essa semana você estará livre para descanso. E na próxima você se encarrega de treiná-los. E então, o que me diz?

Poncho: Vou precisar da minha equipe.

Torres: Acho justo. Repasse o recado para a sua equipe, porém, só libero o Uckermann e você para a semana de descanso. Afinal, só os dois realizaram as prontidões.

Poncho: Certo, entendi. Então, te vejo daqui a alguns dias. - - levantou, batendo continência.

Torres sorriu: Vá descansar, Herrera.

E, realmente, Alfonso foi. Nem se deu ao trabalho de trocar-se. Apenas subiu em sua moto, e fardado, partiu para o apartamento.

Estava morrendo de sono, lutava contra suas próprias palpebras. Seu corpo estava completamente dolorido, e sua aparência, parecendo um “morto-vivo”. No elevador, teve certeza que cochilou, pois logo que abriu os olhos já estava parado em seu andar, onde, do lado de fora se ouvia o choro de Davi.

Poncho: Ah não... - - suspirou, passando as mãos no rosto, em uma tentativa de despertar, enquanto caminhava para a entrada.

Abriu a porta e deparou-se com uma Anahí não tão diferente dele. O casal de “mortos-vivos”.

Any estava com uma camisola curta, que podia-se ver pouco, já que estava com um hobe por cima. Nos braços, segurava um pequeno ser que tinha pulmões de aço, pois mesmo vermelho e quase sem fôlego, o choro não cessava.

A loira o embalava contra o seu corpo, tentando passar o seu próprio calor ao bebê, que claramente estava com cólicas.

Any: Ah...oi. Que bom que chegou um pouco mais cedo... - - deu um sorriso cansado.

Poncho suspirou: Pois é... - - beijou a testa dela, carinhosamente. – O que houve com nosso menino?

Any: Noite dificil pra ele... está com cólicas. Já fiz a compressa quente, agora é só esperar. - - voltou a embalar o pequeno em seu colo.

Poncho: Esperar...

Any: Esse é o problema... esperar... - - bocejou. – Estou morrendo de sono.

Poncho: Imagino, pequena... - - a abraçou, escondendo o seu rosto no pescoço dela.

Any: Você tem que tomar banho, está cheirando rua. - - riu de leve.

Poncho sorriu: Certo. Vou tomar um banho, depois venho ficar um pouco com ele, tá bom?

Any assentiu, começando a andar pela sala, enquanto murmurava uma canção, na tentativa de acalmá-lo.