Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Lá estavam Anahí, Julie e Alfonso. Os três deitados no chão da sala, em volta de muitas almofadas e em baixo de um grosso edredom, assistindo à um DVD infantil que a pequena Ju havia escolhido.

Poncho: E o Davi? - - olhou para a noiva, que estava ao lado de Julie.

Any: A Ba está subindo toda hora pra ver se ele está bem. Se ele acordar, ela disse que me chama. - - sorriu pra ele.

Poncho: Você está tão longe... - - falava baixo, tendo a sobrinha entre eles.

Any riu, baixinho: Pára de ser bobo, amor

Alfonso sorriu e estendeu o braço, passando pela sobrinha e alcançando Anahí, que prontamente deu a mão pra ele, entrelaçando os dedos.

Any: Viu? Sempre existe um jeito. - - sorriu

Poncho: Um tanto desconfortável, mas.... é o jeito.

Julie: Ai titio, tá rum esse braço aqui... - - falou, sem tirar os olhos da televisão.

Poncho: Porque ruim, Ju?

Julie: Tá pesado aqui no meu ombro.

Any soltou da mão do noivo: Tira o braço daí Poncho, pode machucar ela...

Poncho: Certo... - - afastou o braço. – E agora?

Julie: Bem melhor! - - riu. – Me dá a sua mão, tio Pon. - - ele estendeu a mão pra ela. – Agora a sua titi... - - Anahí fez a mesma coisa. – Pronto. - - a pequena juntou as mãos dos tios, os fazendo ficarem de mãos dadas, com ela no meio.

Poncho: Muito esperta - - sorriu, entrelaçando seus dedos novamente aos da loira

Anahí apenas sorriu voltando a prestar a atenção na televisão.

Ruth: E aí? O que estão assistindo? - - chegou, sentando na poltrona com uma xícara de chá nas mãos.

Julie: Desenho, vovó! Assiste com a gente! Senta aqui!

Ruth riu alto: Óh não, querida! A vovó não aguenta sentar no chão....

Poncho: Tá véia, dona Ruth?! - - brincou, rindo e fazendo todos rirem

Ruth: A idade chegou pra mim... É a vida.

Any: Que isso dona Ruth! A senhora está na melhor idade! - - sorriu, olhando para a sogra.

Ruth: Vish, Any queria. Já passei da melhor idade faz teeeeeeeeeempo! - - riu, voltando a sua atenção para a porta de entrada, que havia sido aberta, anunciando a chegada de alguém.

Sr Herrera: Ah, Ruth, aí está você... tive que voltar! - - falou, deixando o paletó molhado com a governanta, e entrando na sala de estar. – Você não imagina o temporal que está lá fora. - - ia se aproximando conforme falava. Ainda não havia percebido a presença do filho e da nora. – Meu vôo foi cancelad.......... - - assim que seus olhos pairaram em Poncho, o silêncio reinou na sala. Nem ao menos as respirações eram ouvidas.

Até era verdade. Anahí nem se quer respirava. Assim que ouviu a voz familiar do pai de Poncho, se sentiu mal subtamente. E ainda estava, à julgar pela palidez que a atingira...

Sr Herrera: Ah, que beleza, não? Então é assim que funciona, Ruth? Eu saiu de casa, e você enfia qualquer pessoa aqui? - - perguntou, sentindo o sangue ferver. – RESPONDE RUTH!!!!!!!!!!!!!!!!

Ruth: NÃO GRITA, ALFONSO! NÃO SEJA ESTÚPIDO!

Sr Herrera: Há, eu, estúpido? Tem certeza? - - riu, irônico. – E vocês dois, hein? Não vão falar nada?

Anahí olhou para o noivo, que encarava o nada, olhando para frente com os olhos vidrados. Ainda de mãos dadas com ele, o sentia gelado.

Any: O senhor não percebe o quanto faz mal para o seu filho? - - levantou, o encarando de frente

Poncho: Any... - - sussurrou, não conseguindo fazer com que sua voz saísse alta e confiante

Sr Herrera: Olha só. Ela sabe falar! - - riu, fingindo achar graça. – Você sabe conjulgar verbos?

Any: Não se faça de tonto, senhor Herrera. Me desculpe, mas, o senhor já é adulto o suficiente para resolver as coisas em uma conversa civilizada.

Sr Herrera: Conversas civilizadas se tem com pessoas civilizadas, e não com vagabundas de esquina, como você. - - sorriu, vendo o choque passando nos olhos da loira.

Any: OLHA AQUI - - se aproximou, apontando o dedo para o homem. – O SENHOR VEJA BEM COMO FALA COMIGO! Ouviu bem? - - trincou os dentes

Sr Herrera, sem pensar duas vezes, a empurrou, fazendo a loira ir de encontro com a mesinha de centro.

Julie: PÁRA VOVÔ! - - gritou, assim que viu Any ser empurrada bruscamente

E na outra fração de segundo, senhor Herrera também se encontrava no chão. Havia sido empurrado pelo filho.

Poncho: EU JÁ DISSE PRA VOCÊ NÃO COLOCAR SUAS MÃOS IMUNDAS NELA!

Ruth: Oh meu Deus do céu - - correu para ajudar Anahí que ainda estava no chão

Sr Herrera: E EU JÁ DISSE QUE NÃO QUERO VOCÊ NESSA CASA! NEM VOCÊ, NEM ESSA BARANGA QUE VOCÊ CHAMA DE NOIVA, NEM O DEMÔNIO DO SEU FILHO!

Cego de raiva, Poncho voou pra cima do pai, distribundo socos precisos pelo rosto do pai.

Any: PONCHO! PÁRA! - - tentou levantar, mas a dor na coxa a impediu de imediato. – PELO AMOR DE DEUS FAÇA ELE PARAR! - - encarou a sogra, desesperada

Ruth: FILHO! PÁRA! - - correu até onde acontecia a briga

Poncho: SE AFASTA MÃE! - - gritou, e quando olhou para dona Ruth por um segundo, fora atacado com o soco certeiro na boca do estômago, o que o fez cair para o lado.

Sr Herrera: ISSO É PARA VOCÊS APRENDEREM QUE COMIGO NÃO SE BRINCA! - - limpou o sangue que escorria pelo nariz, olhando para Anahí ainda caída no chão. – QUERO OS DOIS FORA DAQUI! - - disse e subiu as escadas rumo ao quarto.