Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

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Minutos depois, Anahi estava no banco de trás do carro, arrumando Davi na cadeirinha, enquanto Poncho se preparava para dar a partida no carro.

Poncho: Tudo bem aí atras?

Any: Sim... Davi está sonolento, mas não vou deixá-lo dormir agora, se não de madrugada nós que não dormimos... - - sorriu para o filho, mexendo a mãozinha dele frenéticamente, juntamente a um chocalho.

Poncho: Certo... - - disse sério, andando com o carro o mais devagar possível. – Não vejo nada, droga.

Any: Vai com calma, amor...

Poncho: Mais que eu já estou? - - bufou, pegando uma flanela para limpar o vidro embaçado.

Any: Como vamos fazer? Vai mesmo arriscar ir pra casa com esse tempo?

Poncho negou: Sem chances, é perigoso demais pegar uma avenida assim. E outra, não entra só a questão da visibilidade, mas, a pista molhada e lisa aumenta o risco de acidentes.

Any: Tá, então o que vamos fazer? Podemos dormir no carro...

Poncho: É, essa é a 2º possibilidade que eu havia pensado.

Any: E qual é a primeira?

Poncho: Procurar um hotel, ou algum lugar que possamos passar a noite.

Any: É, boa ideia. Eu te ajudo a procurar - - limpou a janela de trás, olhando pra fora.

Poncho: O dificil vai ser achar um hotel aqui, e ainda por cima, que não precise ter feito reservas antes... - - dirigia olhando atentamente a procura de um hotel.

Uns 20 minutos depois, Anahí identificou pelas luzes brilhantes, um hotel.

Poncho: Será, Any? Parece ser chique, não acho que eles vão aceitar sem ter reservas. - - olhava as letras garrafais e luminosas escrito Hotel Rouver.

Any: Não custa tentar, né?

Poncho: Ok, eu vou lá. - - estacionou o mais perto que conseguiu do hotel. – Eu já volto. - - disse, antes de abrir a porta do carro e sair correndo pela chuva.

Any suspirou, tirando Davi da cadeirinha e o pegando no colo: Hey, meu amor, não dorme não! - - riu, o beijando repetidas vezes na bochecha, recebendo um resmungo de protesto. – Não briga com a mamãe! Que bebê mais bravo é esse que eu tenho! - - sorriu, o distraindo com os brinquedos que havia no banco de trás.

Logo Alfonso voltou correndo, ensopado.

Poncho: Nada feito! - - tremeu, sentindo as gotas geladas escorrendo por suas costas.

Any: Ah, droga! - - resmungou. – E agora?

Poncho: A recepcionista disse que vai ser um tanto dificil achar, por essa região, hoteis que não precise de reservas. Estamos na área rica da cidade.

Any: Se seque com essa toalha do Davi - - estendeu pro noivo, que prontamente secou seu rosto e cabelos.

Poncho: Ela me deu um endereço de uma senhora que alugava quartos, tipo uma pensão. Podemos tentar, como ultima tentativa. Se não der certo, estacionamos em algum posto e dormimos no carro mesmo. - - fez uma careta, olhando para a loira, que assentiu.

Any: É longe essa pensão?

Poncho negou: Uns 10 minutinhos e chegamos lá. - - ligou o carro novamente, voltando para a pista.