Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Geeeeeeeeente!!!!!!! Quantos comentários, OMG!!!!!!!!! ♥♥♥ Adorei, meninas!!!! Muito muito muito obrigada!

Vi que a maioria estão com raiva do Poncho, porém, vi também um comentário de uma leitora (anaylleaya), a única que acha que a Any tbm tem sua porcentagem de culpa. Gostei dessa diversidade de opiniões! Continuem assim, meninas!! E só pra constar, li todos os comentários! Muaks. 

Lá estava Alfonso chegando ao apartamento. Era 22h45 quando adentrou a sala, e sentiu um alivio, pois o clima dentro do apartamento tava muito melhor do que o frio que fazia lá fora. Jogou as chaves na mesinha, e percebeu que estava tudo escuro e silencioso demais.

Poncho: Any? - - olhou confuso pela sala, mas ela não estava. Olhou na cozinha, e também, nada. – Ué... - - caminhou para o quarto do filho, que estava com a porta apenas encostada, porém, nenhum dos dois estavam lá.

Sobrando apenas o quarto do casal, Alfonso caminhou até lá, e quando foi abrir a porta do quarto, estava trancada.

Poncho: Any? - - deu duas batidinhas na porta. – Você tá aí? - - franziu o cenho, ouvindo o balbuciar de Davi, que de lá de dentro reconheceu a voz do pai. – Anahí, abre a porta! - - falou um pouco mais alto, mas não houve resposta. – Any, por favor, não faz assim. Vamos conversar, numa boa? - - esperou, e ela não disse nada. – ANAHÍ! - - gritou, perdendo a paciência, forçando a maçaneta várias vezes. – Vou quebrar a porta, se você não abrir nos próximos 5 segundos! Anda! Abre! - - esperou, respirando fundo várias vezes para se controlar. – Ótimo, não vai abrir, né? Certo. - - começou se afastar, porém, ouviu uma voz.

Any: Deixei suas coisas no sofá.

Poncho voltou para perto da porta: Any! Por favor, abre a porta...

Any: Não quero te olhar, Alfonso. Estou com tanta raiva de você que sou capaz de te bater! De te matar!

Poncho: Ok, eu entendo meu amor, mas...

Any: NÃO ME CHAME ASSIM!

Poncho: Any, olha, se acalma. Abre a porta e a gente conversa... Prometo te deixar falar tudo o que você quiser e...

Any: Não quero conversar, Alfonso! Não quero te ver, não quero você perto de mim... não entende? - - a voz embargou e ela se calou.

Poncho: Ok, você não precisa ficar perto de mim, eu durmo no sofá. Apenas abre a porta pra eu ficar com o Davi um pouco e poder pelo menos tomar um banho no nosso banheiro...

Any: Davi está... está dormindo! - - mentiu, olhando para o filho em seus braços, que encarava a porta reconhecendo a voz do outro lado.

Poncho: Mentira, Any. Eu sei que ele está acordado, eu ouvi ele... Davi! É o papai, meu amor! Cadê o branquelo do papai?

De lá de dentro pôde ouvir o gritinho feliz que Davi soltava, sempre que os pais falavam com ele.

Poncho: Any, por favor...

Any: Não, Alfonso. E outra, ele acabou de mamar e já estava quase dormindo, e não fosse você chegar e começar com os seus berros. - - suspirou, mantendo-se firme em sua escolh de não abrir a porta, por mais que fosse extremamente dificil. – Vai tomar banho do banheiro do corredor. Deixei toalhas limpas lá no armário, sabonete e shampoo.

Poncho: A resistência tá queimada daquele banheiro, Any, você sabe muito bem!

Any: Não me importo, e não será a primeira vez na vida que você toma um banho gelado.

Poncho: Droga Anahí! - - apoiou-se na parede e suspirou. – Não vai abrir mesmo?

Anahí ficou em silêncio. Deixou o filho no tapete felpudo, cheio de brinquedos, e se aproximou da porta. Colocou a mão na maçaneta e fechou os olhos... Se abrisse passaria por cima do seu orgulho, e significava esquecer o quão ele foi grosso e o quanto a magoara nessas ultimas horas. Por mais que quisesse abrir a porta, desde o minuto que ouvira as chaves sendo lançadas na mesinha da sala e soubera que ele havia chego, a palavra “insuporável” não saía de sua mente, e o modo como ele a pronunciara ainda podia ser ouvido em seu subconsciente.

Any: Não vou abrir. - - disse, dessa vez um pouco mais baixo, por estar mais perto da porta.

Poncho: Ok, boa noite então. - - disse, visivelmente chateado, e se afastou indo para a sala.