Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Após realizarem a ficha, como de praxe, aguardavam serem chamados na sala de espera. A clínica pediátrica estava com bastante pessoas, só havia um lugar disponível.

Any: Amor, senta ali com o Davi, eu vou ao banheiro trocar essa roupa se não vão pensar que eu sou a médica! - - riu, pegando a bolsa de bebê que Alfonso carregava, onde sempre havia uma troca de roupa para ela, casou houvesse algum imprevisto, além das coisinhas do Davi.

Poncho: Tá... Não demora. - - entrou na sala, arrancando alguns olhares e sentou com o filho, que observava atento as outras crianças.

– Muito raro ver o pai trazer o filho ao médico.

Poncho olhou para a moça do lado, que lhe sorria: Por quê diz isso?

– Ué, normalmente é um trabalho que as mães fazem... - - sorriu, observando Davi. – Prazer, Paola.

Poncho: Que pensamento antigo o seu, Paola. Digo, hoje os pais dividem as tarefas...

Paola riu: Está vendo algum homem aqui?

O moreno observou a sala de espera. Realmente, cercado de mulheres e suas crianças.

Poncho deu de ombros: De fato... Mas, pelo menos na minha família, nós somos pais presentes por iguais.

Paola: “Nós”? - - o olhou, confusa.

Poncho: Sim, eu e minha esposa. - - pegou um paninho, limpando a boquinha de Davi, que estava babando novamente, enquanto mordia a orelha do seu pelucia.

Paola deixou o sorriso morrer: Oh, pensei que era pai solteiro!

Poncho passou a mão que usava aliança por cima de Davi, propositalmente para deixá-la em evidência.

Paola sorriu sem graça: Desculpe, não havia visto a aliança...

Poncho: É, costuma acontecer... - - olhou a hora em seu celular.

Paola: Mas, vocês não são casados... Digo, percebi pela aliança estar na mão de noivado...

Poncho respirou fundo, se controlando para ser o mais simpático possível: É, somos noivos. Mas, já vivemos uma vida de casal, temos um filho, somos felizes, então, não vejo o porquê de não apresentá-la como “esposa”.

Paola sorriu: Claro, está certíssimo! - - cruzou as pernas tentando chamar a atenção de Alfonso, não obtendo um bom resultado.

Poncho: Que foi, branquelo? Mamãe já vem... - - conversou com o filho, que mexia-se inquieto no colo do pai.

Paola: Tem quanto tempo essa belezinha? - - puxou o assunto novamente

Poncho: 6 meses, né, filhão? - - sorriu para o bebê

Paola: Que lindo esses olhos dele... - - deixou que Davi agarrasse seu dedo, e aproveitou para brincar com o menino. – Ele parece com você, a não a pele branquinha e os cabelos claros.

Poncho: Pois é, Davi também é bem parecido com minha esposa. - - sorriu, vendo o filho sorrir para a desconhecida

Paola: Mas os olhos são seus. E são lindos. - - voltou a comentar, vendo qual seria a reação dele.

Poncho: Olha, Davi, quem está chegando! - - virou o filho pra frente, deixando o pequeno ficar em pé em seu colo, enquanto o segurava firmemente.

Davi dava pequenos pulos enquanto via Anahí se aproximar, já com a roupa trocada e os cabelos soltos.

Any: Mamãe chegou, amorzinho! - - parou em frente a eles, arrancando olhares quando entrou na sala de espera.

Poncho: Pode sentar aqui, princesa - - levantou, deixando ela sentar e entregando o filho a ela.

Any: A doutora chamou alguém? - - encarou o noivo, enquanto Davi mexia nos botões da camisa dela.

Poncho: Não, pelo jeito vai demorar... - - lamentou, colocando a bolsa nos ombros.

Any sorriu, o vendo de pé em sua frente: Só não de dou o meu lugar porque eu estou bem cansadinha... - - fez um biquinho, manhosa, o fazendo rir.

Poncho: Boba, pode ficar sentada. - - sorriu, observando a camisa de botões dela, que revelava um pouco do sutiã azul que ela usava. – Tá transparente.

Any olhou para a camisa: Ah, é! Eu vi no espelho, mas só tinha essa. - - fez careta, o olhando. – Tá muito feio?

Poncho olhou em volta da sala: Por mim, só tem eu de homem aqui - - deu de ombros e ela riu, baixinho.

Dra: Ana Clara? - - a médica apareceu na sala de espera, chamando por uma paciente. Viu Anahí e lhe sorriu, dando um tchauzinho.

Paola: Somos nós, filha. Vêm! - - pegou a criança no colo, que estava na área de brinquedos, correu para junto da médica.

Any: Senta aqui, amor. - - chamou e ele se acomodou ao lado dela.

Poncho passou o braço pelos ombros da loira, se aproximando do ouvido dela: Se algum homem entrar aqui, você vesta minha jaqueta.

Any riu: Pára... - - encolheu-se e Davi os olhou. – Olha bebê, é o seu pai! - - acusou.

Poncho: Eu estou quieto, filho! A culpa é dela! - - falou para o pequeno, que gargalhou ao olhar para Alfonso.

Any riu junto: Essa sua cara de palhaço sempre faz ele rir!

Poncho semicerrou os olhos, a olhando: Palhaço, é? Hmmm, deixa você, senhorita... - - pegou o paninho, limpando a boca de Davi novante.

Ali ficaram os 3 na sala de espera, entre risadas e conversas, não se importando com os outros, que sempre os olhavam.