Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

Hola Mundo! ♥

Já era a noite, e Davi recém havia parado de chorar. Apenas resmungava enquanto sugava o seio da mãe.

Any: Pronto, bebê... o papai já volta... - - acariciava a mãozinha do menino que estava pousada em seu peito.

Alfonso havia ido até a farmácia 24h atrás de um mordedor de silicone. Desde que saíram do hospital, o pequeno estava enjoado, provavelmente com dores, e ao chegar no apartamento o choro intensificou. Assim, Any pediu para o noivo ir atrás do tal mordedor, recomendado pela pediatra, além de algumas gazes para fazer a massagem na gengiva do pequeno Davi.

O moreno tentou ir o mais rápido que pôde, mas mesmo assim, demorou cerca de 40 minutos até retornar ao apartamento, com algumas sacolas nas mãos.

Any: Ufa, Poncho! Que demora! - - levantou do sofá, com Davi em seu colo

Poncho: Aquela fila estava gigante! - - tirou o capacete e colocou no sofá, assim como as sacolas. – Aproveitei pra comprar fraudas, eu vi qu já estava acabando um pacote...

Any: É mesmo, ainda bem que você viu! - - sorriu pra ele.

Poncho: As gazes estão aqui... e os mordedores eu comprei esses. - - retirou da sacola

Any riu: Amor! Tudo isso?

Poncho: Ah, Any! Eu não sabia qual era o melhor, então eu trouxe logo os três, por precaução. - - sorriu, sentando no sofá e pegando o filho dos braços da loira, que passou a avaliar as embalagens.

Any: Acho que não tem muita diferença... Bom, mas vamos usar os três. - - deu de ombros, abrindo-os. – Vamos dar um pra ele morder agora, e os outros eu vou colocar na geladeira, igual a doutora disse.

Poncho: Olha, filho, seu mais novo acessório! - - riu, entregando pra ele uma argola feita de silicone, onde tinha vários objetos pendurados, também de silicone.

Any: Esses dois vou colocar na geladeira... - - avisou, já indo até a cozinha.

Poncho: Ele já stá mordendo... - - falou com a noiva enquanto observava o filho

Any: Agora acho que melhora - - sorriu, sentando ao lado do moreno, que colocou Davi sentadinho no tapete, cercado dos brinquedos.

Poncho: Antes dele dormir você faz a massagem, e vai ficar tudo bem - - sorriu, a puxando para o abraço, enquanto observavam o pequeno.

Any: E meu absorvente, amor? - - lembrou, se afastando um pouco para olhá-lo.

Poncho: Ah é! - - se esticou, pegando a outra sacola, a entregando. – Nunca na minha vida vi tantos absorventes juntos! Na farmácia tinha 2 prateleiras! - - riu, a olhando

Any: Amor... - - choramingou. – Você comprou errado!

Poncho franziu o cenho: Mentira... sério?

Any mordeu o lábio, assentindo: Eu falei absorvente interno, amor. Sabe? O.B...

Poncho: Ah! Aqueles pequenininhos?

Any: Sim, Poncho! - - riu. – Internos, significa “dentro”.

Poncho riu: Eu sei o que significa interno! É que eu entendi externo...

Any: E ainda esse é sem abas... - - deitou a cabeça no ombro dele, inconformada

Poncho: Eu não entendo disso, Any! - - riu minimamente, beijando o topo da cabeça dela. – Você já está.....?

Any negou, escondendo a cabeça no pescoço dele: Ainda não... mas hoje estou sentindo muita cólica. - - suspirou, se abraçando a ele.

Poncho: Quer que eu volte na farmácia? Eu compro pra você um remédio e compro o absorvente certo... - - a acariciava nas costas, enquanto falava

Any negou mais uma vez: Não precisa, amor... Só quero que você me abrace muito hoje - - passou suas mãos pela cintura dele, por dentro da camisa. – Você está tão quentinho...

Poncho: E você está tão gelada! - - arqueou as costas, sentindo arrepio pelas mãos frias passeando por sua pele.

Any: Vou esquentar minhas mãos agora - - riu, abrindo os olhos e olhando o filho, que ainda estava sentadinho, com o mordedor na boca. – Davi já está começando a ficar com sono...

Poncho: Está quietinho demais... - - riu baixinho, a abraçando mais apertado.

Any: Pois é... Ainda mais que ele já mamou. - - suspirou, sentindo o carinho dele em sua cintura, enquanto ela mesma fazia na barriga dele, com as pontas dos dedos.

Ficaram assim, abraçados e atentos à Davi, durante alguns minutos. Logo, quando o pequeno começou a dar indicios de que estava prestes a dormir sentado, Anahí levantou para pegar o filho. O ninou em seus braços, e logo o sono o dominou.

Poncho e Any não estavam muito diferentes. Ambos estavam cansados pelo dia estressante e cheio de preocupação que os havia consumido. Bastou deitarem na cama, se abraçarem, e logo já estava tudo em seu completo silêncio.