Fanfic: O amor simplesmente acontece AyA

OiOi!!!! Nem tô acreditando que consegui entrar nesse site! AMÉM!

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Alfonso passou a tarde toda encarando a foto que Anahí o enviara. Essa mulher realmente sabia como enlouquecê-lo... e o pior, ela mandou a foto e simplesmente desapareceu. Nem esperou o surto de Poncho e muito menos leu as 16 mensagens que ele havia mandado após receber a foto, que variavam entre emojis apaixonados, letras digitadas aleatóriamente na hora do surto, e elogios. Muitos elogios.

Sr. Pedro: Pronto, Poncho, está tudo certo com a sua televisão.

Poncho despertou dos pensamentos e sorriu: Oh, sim! Muito obrigado, Sr. Pedro.

Sr. Pedro: Bom, qualquer probleminha é só contatar o serviço técnico... - - arrumou a mochila que carregava nos ombros, caminhando para o hall de saída.

Poncho: Ok, pode deixar. - - sorriu simpático, o acompanhando e abrindo a porta. – Obrigado, novamente. Tchau, tchau. - - acenou e fechou a porta logo em seguida.

Davi: Papá, óh! - - apontou para a televisão que estava ligada.

Poncho sorriu para o filho: É, branquelo, está funcionando, viu só? O que vamos assistir agora, hein?

Davi: Cocó! - - disse alegre quando identificou a Galinha Pintadinha, enquanto Alfonso mudava os canais aleatoriamente.

Poncho: Tá passando futebol também...

Davi: Yaaay!! - - levantou as mãozinhas e olhou para o pai no exato momento que os jogadores e a torcida comemoravam um gol.

Poncho: Foi gol, filho! - - riu encarando o relógio do celular. – Está na hora da sua mamadeira, eu vou lá fazer. Fique quietinho, hein?!

Davi piscou, ainda encarando a TV e se aconchegando na almofada, sem dar atenção ao pai.

Em poucos minutos a mamadeira de Davi já estava morna, e Alfonso aproveitou para tomar uma cerveja enquanto assistia o jogo.

Poncho: Aqui, branquelo, seu leite. - - estendeu para o filho, que pegou entre as mãozinhas pequeninas e levou à boca. – Daqui a pouco a vovó vai vir nos buscar. Você está preparado?

Davi o olhou de rabo de olho, e acabou rindo ainda com o bico da mamadeira entre os lábios.

Poncho: Você nem está nervoso! - - riu, encarando o celular e vendo que Anahí acabara de ficar online.

*

Julie: Tia Any, tem o número “um” e “seis” na carinha do tio Pon aqui no seu celular.

Anahí arregalou os enquanto sentava em uma cadeira estofada de frente ao espelho, e encarou Dulce pelo reflexo.

Maite riu: O certo é “dezesseis”, filha.

Dul: Porque tem tudo isso de mensagens, amiga? - - riu, indo pegar o celular que Julie a estendia.

Any: Não o respondi quando estava lá na banheira... - - sorriu discretamente quando abriu a conversa após a foto.

Ruth: Os noivos não podem manter contatos, Any! Ou isso era só na minha época? - - riu enquanto escolhia o esmalte.

Maite: Mãe, os noivos não podem se ver pessoalmente! Isso não se aplica a mensagens! - - riram da careta que Dona Ruth fez.

Any: O Poncho não consegue ficar muito tempo sem falar comigo - - riu. – Ele manda tudo o que Davi faz, o dia todo.

Maite: Coisa de homens, Any...

Ruth: Sobretudo, “coisa de Alfonso”... - - riu, sendo acompanhada pela nora. – Acertei, não?

Any riu, assentindo: Na mosca! - - sentiu o celular vibrar em suas mãos e abriu a mensagem que o noivo a mandara.

“E aí? Como está tudo?”

Anahí sorriu e começou a digitar, mas teve o celular arrancado de suas mãos pela própria cunhada.

Maite: Eu defendi vocês na questão das mensagens, mas isso não quer dizer que está liberado! - - apertou o botão de gravar áudio. – Maninho, o celular da minha querida cunhadinha está fiscalizado a partir de agora. Segura essa ansiedade e a deixe em paz!

Any: Ei, não fale assim com ele, sua má! - - riu, vendo a morena mandar o áudio.

Maite riu: Esse Alfonso é um folgado! Olha, mandou áudio também!

“Ei, Maite! Devolva o celular da minha pequena agora mesmo, ou eu vou até esse spa, salvá-la das suas garras!”

Todos da sala riram, inclusive Anahí, que estava com as bochechas levemente coradas.

Maite: Fique aí mesmo, super herói! Sua “pequena”... - - fez uma careta, de brincadeira. – … está ficando linda para o casamento. - - enviou o áudio assim que finalizou.

Ruth: Aproveite e diga a ele que eu já estou indo buscá-los...

Maite assentiu: Já disse, e eles estão esperando. Olha a foto que ele mandou, Any... - - virou o celular para a loira, mostrando a foto.

Any riu: Awn... Isso sim é, definitivamente, um dia “pai e filho”.

Maite: Alfonso é um pai tão coruja... É tão engraçado de ver, e ao mesmo tempo fofo.

Any franziu as sobrancelhas: Por que engraçado? É lindo!

Maite: Ah, sei lá... não parece o mesmo pestinha que quebrava os braços das minhas bonecas.

Ruth: Ele quebrava para brincar de médico, e depois consertava tudo, Mai!

Maite revirou os olhos: Mas mesmo assim era um pestinha! Não o defenda, dona Ruth! - - mostrou a lingua para a mãe, arrancando risos de todos, antes da hair stylist adentrar a sala.

Marta: Olá, meninas! Eu sou a Marta, hair stylist da noiva... então, onde começo? - - riu, olhando em volta da sala.

Julie: Ela é a noiva, ó! A tia Any vai casar com o tio Pon hoje!

Marta: É mesmo? E você vai ser a dama de honra, acertei?

Julie sorriu, sapeca: Acertou!

Marte sorriu: Vai ser uma daminha muito linda, tenho certeza! - - se aproximou de Anahí, que lhe sorria. – E então, noiva, algo em mente? Você é linda, diga-se de passagem!

Any sorriu, encarando-a pelo reflexo: Obrigada... Bem, não tenho nenhum penteado em mente. Você tem carta branca!

Marta: Uh, isso é ótimo!

Dul: Que tal abandonar o loiro, amiga?

Maite: Eu ia dizer a mesma coisa! - - se aproximou sorridente, analisando as mechas loiras.

Any fez uma careta: Será?