Fanfic: Now, Then and Forever | Tema: Rebelde

Anahí acordou e se virou na cama, topando com um corpo adormecido do seu lado. Ela abriu seus olhos e olhou ao redor, estava em algum lugar talvez na mesma mansão onde foi à festa que tinha ido, o quarto tinha a porta aberta e eles não estavam sozinhos, tinham outros corpos adormecidos no quarto, Any não se lembrava de muita coisa da noite passada, olhando para si mesma conferiu se estava vestida e apenas se encontrava sem sua blusa, mais seja o que aconteceu ontem, o cara ao lado dela está completamente nu embaixo dos lençóis.

Levantou-se da cama e quase desabou no chão com sua cabeça rodando, as pernas dobraram um pouquinho, se segurou no primeiro móvel que viu e respirou fundo.

Talvez ela tivesse exagerado além da conta noite passada, mas quando ela não exagerava? Perguntou a si mesma, irônica.

- Você não deveria ter misturado àqueles compridos com a bebida, sabe bebê?

Any pulou de susto com a voz em sua nuca, era o cara pelado da cama, agora ele estava com uma cueca Boxer, era bonito, mas era um desconhecido pra ela.

Ela tomou fôlego e disse:

Any: É, talvez não, mas isso não é da sua conta ou é?

- Não, não é! Mas bebê você não tem ideia de como isso é perigoso não é?

Any: Pare de me chamar de bebê! E se não é da sua conta, então acho melhor os seus conselhos ficarem com você!

Ela virou e procurou por sua blusa e não achou, procurou no quarto todo e nada, então o cara que continuava a olhando encostado na parede, disse:

- Sua bolsa está no banheiro, bebê. - Any olhou desconfiada pra ele, com ele ainda a chamando de "bebê", mais mesmo assim atravessou alguns corpos até chegar a porta do banheiro, sua bolsa estava mesmo ali, e a voz dele continuou conversando com ela como se não fosse suficientemente estranho aquela situação toda.

- Se você não quer ser chamada de bebê, deveria me dizer seu nome, não acha?

Any: Não, penso assim e se você me der licença, eu preciso achar uma camiseta..

Tinha já saído do banheiro e estava atrás de sua blusa, mas o quarto estava bagunçado de mais pra achar qualquer coisa, por fim ela pegou uma blusa qualquer  e a vestiu.

- Oh, que isso bebê! - ele abraçou Any por trás, apertando contra si, fazendo a sentir quanto excitado ele estava. Ela tentou empurrar ele, mas ele nem se moveu. - Não fique na defensiva, ontem você não estava assim. Ou será que você estava tão chapada que agora você não lembra nem com quem fodeu é? 

Any o empurrou com mais força dessas veze, fazendo-o cambalear uns centímetros para trás, se sentia assustada, tentou lembrar, mas não vinha nada a sua mente. Era um preto total. Ele riu da reação dela. 

- É acho que aposto na segunda opção, Hahahahaha. Não se lembra de nada, verdade bebê?

Disse pegando uma mecha de cabelo e enrolando-o nos dedos. Any deu uma bofetada na mão dele que soltou seu cabelo, seu coração batia rápido. "Eu transei com ele? Eu... Eu nem me lembro, Oh Meu Deus! Eu quero sair daqui..." , ela pegou sua bolsa, disse demonstrando raiva, mesmo que seus olhos assustados transmitissem pânico.

Any: Já te disse pra parar de me chamar de "bebê"!

Ela passou pela porta rápido demais pra sua cabeça começar a rodar, ela começou descer à primeira escadaria que viu mais ele não a deixa em paz, ela ouviu sua voz vinda do topo da escada.

- Meu nome é Roger e "bebê" foi como você me pediu pra te chamar enquanto, a gente fodia. E que foda hein loira... HAHAHAHAHA - Gargalhou ele, Any já estava em prantos quando alcançou o final da escada, mais mesmo assim com a voz firme gritou.
Any: Quem bom! Porque essa vai ser sua última, imbecil!

Antes de bater a porta, ainda ouviu mais uma gargalhada vinda dele. Any correu, mesmo que nada estivesse bem, ela correu até sentir-se sem fôlego, quando viu que estava a 3 quadras da mansão Any se curvou e vomitou, suas pernas fraquejaram, mas andou para longe dali.Desabando no gramado de alguma outra mansão, sua mãos tremiam e ela pensou na única pessoa que poderia ajuda-la naquele momento, a única que sempre ajudou nessas horas.

Quando pegou seu celular viu que estava lotado de ligações perdidas, ligação de Dulce, sua melhor amiga, Any sentiu um aperto no peito e apagou as ligações perdidas. "Por quê? Oh Deus, por quê?" pensou Any, que desabou a chorar, com as mãos tremendas discou o número.

Esperou atenderem ao telefone e em prantos pediu.

"Ucker... Sou, sou eu Any. Por favor, por favor, venha me buscar eu não sei onde estou... Por favor, Ucker, eu estou tão assustada! Sim, eu não estou machucada... Só vem, por favor, Uckermann...”.

Ela desligou e chorou de soluçar...